sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ser vencedor é viver pela fé (final)

“Mas o justo viverá pela fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hb 10.38.)

A vida de um vencedor em Cristo é movida pela fé, ou seja, por aquilo que se espera e que não vemos (Hb 11.1).

A história de Êxodo é um exemplo claro: para conquistarem a terra prometida os israelitas precisaram passar pelo deserto e ficaram lá por 40 anos. Ficaram tanto tempo por causa da reclamação e falta de fé. Os israelitas não creram, por isso, morreram no deserto, mas Josué e Calebe viveram pela fé e entraram na tão sonhada Terra Prometida por Deus (Nm 26.65).

Em tempos de crise, se não crermos “morreremos” no meio do caminho. Imagine Moisés conduzindo milhares de pessoas, quantas aflições e momentos de crise ele deve ter vivido. Muitas pessoas estão assim, passando por momentos de crise, mas não conseguem romper, não experimentam a vitória pelo fato de não terem fé. Por isso, ao passarmos por momentos de crise, devemos nos apegar ainda mais à Palavra, ao Senhor. Se agirmos assim, certamente o período de deserto, de provação não será o fim de nossas vidas.

Que momentos assim, nos estimulem ainda mais a superarmos cada desafio, a vivermos pela fé, a adorarmos a Deus para que, quando a vitória chegar, possamos dar graças a Ele pelo que só Ele pode fazer. Sejamos como Josué e Calebe que perseveraram. Sejamos como o maior exemplo de todos: Jesus, que suportou todas as coisas. Ele é um exemplo de vencedor.

::Jaqueline Santos Sales

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pastores presos nas ferragens de acidente louvam à Deus com hinos e levam os bombeiros às lagrimas.


Não é uma noticia nova de ontem ou desta semana, porem é uma informação muito importante em saber quão grande foi a fé de dois pastores na hora de suas mortes.
Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem (24/02/2010), na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica na região metropolitana de Vitória, no Espirito Santo.

Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.

Os veículos - cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey - bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.

Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica - Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão - de uma empresa de cerveja - não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.

Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.

O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.

Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.

A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.

O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.

O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado pelos dois pastores sobreviventes, populares e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores, ainda com vida, presos às ferragens.

As testemunhas citadas, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:

Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

Minh'alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!
Aos poucos suas vozes foram se silenciando para sempre.

As lágrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Não dexarei de ter Esperança

Como de costume, lendo os emails que recebo da Missão Portas Abertas todas as semanas, me deparei com essa mensagem, tão curta e simples, mas tão profunda e confortante. Por isso, compartilho essa breve palavra na intenção de que, assim como foi benção pra mim, possa ser a todos.


"Mas eu sempre terei esperança e te louvarei cada vez mais."Salmo 71. 14


Que afirmação poderosa! Depois de o salmista falar para Deus sobre tudo o que estava passando e sentindo, ele faz essa afirmação como quem diz: "Tudo bem, Senhor. As coisas não estão tão bem agora, mas eu não deixarei de crer; não deixarei de ter esperança. E, além disso, vou te louvar ainda mais". Nosso coração fica mais tranquilo quando dá esse passo de fé e confia no Senhor. Ninguém disse que é fácil ter esperança sempre. Mas, como diz a tradução de uma canção cristã, "Porque Ele vive, posso enfrentar o amanhã; porque Ele vive, não há mais temor; porque eu sei que o futuro está em suas mãos, e que a vida vale a pena viver só porque Ele está vivo". Permaneça firme sempre na esperança do Senhor.

Deborah Stafussi
Editora

Fonte: Missão Portas Abertas


Para receber emails semanais da Missão Portas, entre no site e cadastre-se!
www.portasabertas.org.br

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O culto é para Deus!

“O culto a Deus é o ato mais importante na vida de nós, cristãos, pois fomos feitos para o louvor da sua glória”

Como é triste perceber que o real significado da palavra “culto” se perdeu nos dias de hoje. Muitos vão à Casa do Senhor para encontrar com os amigos, para conversarem durante todo o culto, atrapalhando consideravelmente o pregador. Pessoas que procedem dessa forma, certamente deixam de ser abençoadas. E depois reclamam que Deus não as ouve. Quando, na verdade, são elas que não querem dar ouvidos à voz de Deus. Elas só querem receber as bênçãos, mas não querem adorar ao Senhor das bênçãos.

É freqüente observar pessoas reclamando do culto, da mensagem, observando quem entra e sai do Templo, ou, ainda, reparando a roupa dos outros, comentando e rindo como se estivem em casa. Aliás, estão em casa, só que não é qualquer casa. É a Casa de Deus e deveriam respeitá-la como tal.

Muitos quando não se agradam da ministração do louvor, por exemplo, vão logo se assentando, fazem “cara de poucos amigos”, como se os ministrantes tivessem que tocar somente o que eles gostariam de ouvir. Mas as músicas não são ministradas para nós. O louvor e a adoração são totalmente voltados e dedicados ao nosso Deus. Ao único que é digno de toda honra e glória. Aleluia!

O culto a Deus é o ato mais importante na vida de nós, cristãos, pois fomos feitos para o louvor da sua glória (Ef 1.6). O culto não é um ato humano, mas um ato divino. E isso é a chave para compreendermos a dimensão do culto cristão. A importância de adorar a Deus, de exaltá-lo, de falar com ele, de ouvir a sua doce voz e de, principalmente, termos reverência quando estamos na presença dele. Quando entendermos isso, certamente a nossa atitude será diferente diante de Deus, pois “Deus é Espírito, e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.24).

Quem sabe você tem ido à Casa de Deus com tantos objetivos, menos o de adorá-lo. Comece a mudar as suas atitudes. São atitudes simples, mas que fazem a diferença na sua vida espiritual. Quando você pensar em reclamar dos louvores que estão sendo ministrados no decorrer do culto, lembre-se que eles não são para você, mas para Deus. Quando lhe pedirem para aplaudir ao Senhor, aplauda-o com intensidade. Quando for louvá-lo, louve-o com alegria, com vontade. Levante suas mãos, dê brados de louvor a ele. Solte sua voz. Não fique de braços cruzados ou se distraindo com pequenas coisas. Dê o seu melhor para Deus.

Ana Paula Costa
redacao@lagoinha.com

Até que a morte nos separe!

Você projetou, sonhou, fez vários planos, mas de repente algo não aconteceu como se esperava. Pelo contrário, a situação de seu casamento está cada vez pior, vocês estão a ponto de se separar.
O que ouve? Quem errou? Foi egoísmo, infidelidade? Falta de domínio próprio, de compreensão, ausência de diálogo? A família de seu cônjuge intromete no seu relacionamento? Ou foi a famosa crise financeira, responsável pela maior parte das brigas e discussões entre os casais? Quem está vivendo uma situação crítica no casamento, com toda certeza apontou alguma dessas características ou até mesmo assinalou outras que não estão descritas neste texto.

Costumo dizer uma frase às pessoas que aconselho em relação ao matrimônio. “Casamento é sonhar sim, mas com o pé no chão”, ou seja, nem tudo são flores, nem tudo é perfeito, nem tudo acontece com a gente quer, nem tudo é um mar de rosas. Existirão problemas, dificuldades, discussões, algumas decepções e desilusões.

O interessante é que esses problemas são identificados durante a cerimônia de casamento. Só que muitos cônjuges não se dão conta disso. Quando o pastor pede aos noivos que repitam a seguinte frase: “Na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, na alegria ou na tristeza... até que a morte nos separe”, objetivamente está sendo apresentado aos jovens nubentes a realidade da vida a dois: é uma jornada com sonhos e riscos de quem enfrenta um futuro a ser construído. Ao repetir essa frase deve-se, naquele momento, dizer isso conscientemente, pois no mundo espiritual está se fazendo um pacto, um compromisso com Deus que se prontifica a honrar seu matrimônio quando vieram as tempestades.

Certa vez um casal comentou que eles estavam tão cansados no momento da cerimônia matrimonial, que eles tinham plena convicção de que simplesmente repetiram o que foi dito, mas não analisaram o conteúdo da frase. Isso é muito sério. Devemos dar importância ao que pronunciamos.

Alguns casais são “cheios de amor pra dá” quando estão vivenciando uma boa situação financeira, de saúde e estão sem problemas. Mas a qualquer sinal de intempérie chegam a pronunciar palavras pesadas do tipo: “Maldita hora em que me casei com você”. A frase penetra no coração do parceiro como uma “facada”, matando todos os sonhos e motivações do cônjuge, frustrando-o completamente.

Você que tem enfrentado lutas e adversidades em seu casamento faça uma nova aliança com seu esposo (a). Repitam juntos novamente as mesmas palavras ditas no dia de seu enlace matrimonial. Lembre-se: vocês se comprometeram a se amarem mesmo quando estivessem passando por lutas e tribulações, estando enfermos ou tristes ou em ocasiões de crises financeiras. Ali foi firmado um pacto de que os dois estariam enfrentando os problemas juntos e vencendo em nome de Jesus!

É importante que se analise o tipo de união e qual o alvo que vocês pretendiam alcançar com a vida em comum. Toda fortaleza vai depender de que saibam que um nasceu para outro, que você é um presente, a parte complementar da pessoa amada.

Isso nos faz lembrar da passagem bíblica sobre os dois fundamentos, em Mateus 7:24-27. Onde você está construindo o seu lar? Na rocha ou na areia? Você está edificando o seu lar em interesses pessoais ou está pensando em sua família? Só está com seu cônjuge enquanto ele tem dinheiro para oferecer? Só ama quando o seu parceiro está saudável? Pense nisso. Que além da morte não haja outro fator que venha separar vocês. Que Deus abençoe!

Ana Paula Costa
redacao@lagoinha.com

Importância, zelo e respeito

O conhecimento A Família "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne ".(Gênesis 2:24) A instituição do casamento foi algo sagrado deixado por Deus à humanidade. Esta afinidade é completada com o nascimento dos filhos. O adversário do homem tem tentado de todas as maneiras possíveis dissolver toda instituição criada por Deus em torno da união familiar, usando de falsos argumentos afim de acabar com o casamento, o qual recebeu, literalmente, as bênçãos de homens separados por Deus para tal. Nos filhos, as drogas tem sido a arma para criar as mais diversas desgraças sobre a família, ao ponto de já terem chegado as universidades e ser um assunto abordado constantemente pela mídia. Essas escolas que tem como o grande objetivo formar os futuros administradores, e porque não dizer: os governantes que dirigirão os destinos do planeta.

Mas Deus com a sua infinita misericórdia ainda tem despertado pessoas que incansavelmente lutam contra tais doenças que assolam a sociedade. Já tive o grande prazer em participar solenidade sobre o assunto. Uma reunião onde varias pessoas das mais variadas idades testificavam do tempo que estão se abstendo de dependências químicas, em decorrência da ajuda que tiveram em reuniões sobre o assunto. Outro grupo falava em alto e bom som que ao terminar o curso "Casados Para Sempre", na qual tenho minha irmã Raquel como uma ardente defensora dos ideais da família, suas vidas conjugais tinham tomado novos rumos (para melhor). Quero aproveitar este espaço e parabenizar todos os colaboradores que voluntariamente, dedicam seu tempo para recuperação de pessoas, e a restauração da maior instituição que Deus deixou, a família. Antes que a droga consuma alguém que você tanto ama, ou que seu casamento acabe, existem varias instituições que podem cuidar de você. Não tenha vergonha peça ajuda, você é tudo para sua família e Deus é tudo para você.

Pastor Jandiro A Silva
fonte: http://www.melodia.com/

Jovem cristã de 19 anos é sequestrada

PAQUISTÃO (14º) - Um muçulmano enganou uma jovem cristã de 19 anos e a convenceu a sair de sua casa, e um carro com os amigos do rapaz a levou embora.

A família de Sonia Mohan teme que o muçulmano, Ali Raza, force a jovem a se converter ao islamismo e a se casar com ele. Ali Raza abordou a menina em sua casa, dizendo que o irmão dela, Johnson Parvaiz, queria vê-la, fora da casa.

“A Sônia não teria ido com eles, se não tivesse dito que eu queria falar com ela”, disse Johnson, irmão da jovem. “Ali Raza foi até nossa casa e disse a Sônia que eu estava chamando, e ela saiu da casa. Então, eles a levaram em um veículo. Desde então, nunca mais soubemos nada dela.”

Ele disse que o celular de sua irmã ficou desligado por dois dias. Quando começou a funcionar novamente, eles ligaram diversas vezes, até que um homem atendeu e entregou o telefone para Sônia. A jovem disse para o irmão não ligar novamente, que ela estava muito feliz e que não deveriam tentar encontrá-la.

“Estava claro, pela voz dela, que ela havia sido forçada a dizer aquelas coisas. Eu temo que ela seja forçada a se converter ao Islã e depois casar com Ali, então, será impossível encontrá-la novamente.”

Johnson afirmou que Ali e seus amigos já haviam dito para Sonia se converter ao islamismo, dizendo que ela era bonita e que não merecia viver como uma simples cristã.

O delegado local afirma que não acha possível que Sonia tenha ido com o rapaz muçulmano por vontade própria.

Os familiares temem que, quanto mais demorar para Sonia voltar para casa, há mais chances de que ela engravide ou seja obrigada a prestar um depoimento no tribunal, dizendo que ela foi embora de livre e espontânea vontade, apenas para que sua família não seja morta.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct

...pela Graça

”As orações que pouco valorizam Cristo são as que possuem menos valor para Deus” (Spurgeon).
Por natureza, as pessoas são tendenciosas a buscarem reconhecimento, estima e honra dos que as rodeiam. Vivem pela autopromoção e, após alguns resultados positivos de suas obras, semeiam em si a autoconfiança. Com isso, suas futuras conquistas e o tamanho dos seus sonhos serão baseados no que já fizeram e no que tem, isto é, nos seus méritos. Simples assim.

Essa postura baseia praticamente todo o modo de viver das pessoas do nosso tempo e também foi muito comum no tempo de Cristo. Enquanto esteve aqui, Jesus conviveu com pessoas que se orgulhavam da rigidez com que cumpriam seus rituais religiosos, que se julgavam melhor pelo que tinham e que viviam seu mundinho mesquinho com suas casas construídas em areias movediças – obras, riquezas e religiosidades.

Em Cafarnaum, Jesus foi abordado por dois cegos que muito tem a nos ensinar e é sobre a postura deles diante do Mestre que eu quero falar. Quem era acometido por cegueira era incapaz de ter convívio social, diante de sua invalidez, e não tinha outra opção a não ser pedir esmolas. Entretanto, para consegui-las era preciso saber pedir. E a melhor estratégia era comover o doador com a lástima da cegueira. Resumindo, até para pedir, era necessário, ao pedinte, usar seus “méritos” por aquelas esmolas.

Porém, aqueles cegos não reivindicaram seus milagres por meio de suas condições. Eles simplesmente clamaram: “Filho de Davi, tem misericórdia de nós”. Nesse clamor, toda responsabilidade pelo milagre residia em Cristo e sua operação nada tinha a ver com a situação deles, muito menos com seus méritos. Na verdade, eles estavam creditando seus milagres à Graça quando suplicavam por misericórdia e reconhecendo em Cristo, alguém que de fato era poderoso para ajudá-los ao clamarem “Filho de Davi”. O que precedeu o milagre foi um audacioso “sim” à pergunta de Cristo se eles criam que Ele – ninguém além dele – podia curá-los.

Nossa aptidão não comove Deus, nosso conhecimento é loucura para Ele e tudo o que nos dá mérito é lixo. Ele não baseia nenhum de seus atos no que fazemos, mas no que Cristo fez na Cruz do Calvário! Isso sim, satisfaz qualquer condição para nossos milagres e nosso relacionamento com Ele; e é nisso que devemos nos apoiar. Qualquer outro fundamento que não seja a Graça é uma afronta a Deus.

Reconhecer que é pela Graça – João 3.16 a define perfeitamente – que somos salvos, que obtemos milagres, perdão e vida é um profundo ato de humilhação e dependência. É reconhecer que não temos nada em nós que possa mudar nossa condição, senão o infinito amor de Deus e sua compaixão por nós. Esse ato agrada a Deus porque glorifica e exalta Cristo e é o que realmente nos aproxima dele. Não é à toa que os que desfrutaram da Graça que Cristo serviu foram justamente os que menos dependeram de si para se achegar a Ele (o publicano, o centurião...).

A Graça marca o fim do domínio de Satanás sobre a humanidade. Nada em toda história glorificou e agradou tanto a Deus quanto ter visto seu Filho triunfar na Cruz, vencendo a morte e o pecado que nos separava dele. Fomos reconciliados com Deus por meio dela. Fomos adotados – Aleluia! – e posicionados num lugar onde nada e nem ninguém pode nos tirar: a presença do Todo-Poderoso por toda eternidade. Repare que eu e você não contribuímos para que nada disso acontecesse.

Querido(a), se você até aqui tem confiado em si, nos seus dons, nos seus bens, ou em qualquer outra coisa, por menor que seja, para se achar merecedor diante de Deus, eu te digo: PARE! Como aqueles cegos, reconheça sua impotência e volte-se para a Cruz e com fé descanse na verdadeira Provisão, no Novo e Vivo Caminho pelo qual nos achegamos a Deus: a Graça.

::Por Tiago Lino