quarta-feira, 27 de abril de 2011

FAMÍLIA, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA!

Genesis 2. 18 - 24

A VONTADE DE DEUS: A vontade de Deus é que a família ocupe o seu verdadeiro espaço na consolidação da história da humanidade, e volte a ser considerada como a base da sociedade como sempre foi desde os tempos mais remotos. Sua vida cotidiana, os valores que ela agrega, a segurança e o conforto devem produzir uma sociedade equilibrada e unida em volta de valores éticos que garantam a coexistência de seres tão diferentes e ao mesmo tempo semelhantes.

O PROJETO DE DEUS: O projeto de Deus para a família sempre foi o mesmo, a fundamentação a sustentação e o equilíbrio na formação de uma sociedade firme. O próprio Deus usa a figura de “Pai”. Ele se apresenta como um Pai amoroso que se preocupa com todos os seus filhos e sente pelas decisões que muitos escolhem em suas vidas e de como conduzem, ou dirigem suas famílias. O cristão que entende esse projeto de Deus enxerga a família como o maior vínculo da humanidade. O nascimento de Jesus é um grande exemplo do propósito de Deus, pois ele para vir ao mundo precisou de uma família, embora nascido apenas de Maria, ele tinha José como pai terreno e também tinha irmãos (Mateus 12.47).

A CONTRIBUIÇÃO DO AVANÇO INDUSTRIAL: Antes da Revolução Industrial, as pessoas eram geradas e criadas em famílias grandes, e tinham a economia e sustento baseada na agricultura. E viviam felizes ao desenvolver seus trabalhos de onde tiravam seus sustentos da mão de obra nas lavouras. Com a chegada da máquina a economia passou a ser baseada na linha de produção, com pessoas assalariadas e com renda baixa e fixa. A família, ou o modelo familiar que conhecemos hoje, passou por várias mutações no desenvolvimento da história e é claro que, tais mudanças foram necessárias para a adaptação em um mundo que gira na velocidade da tecnologia.

A CONTRIBUIÇÃO DO AVANÇO TECNOLÓGICO: Com o avanço tecnológico, e a chegada do Século XXI novas mudanças ocorreram e com isso veio o aumento da competitividade, e com ela veio o stress de conviver em uma sociedade extremamente agitada em busca sempre do mais, que contribuiu para a formação de uma família desequilibrada e socialmente desajustada. Com isso o divórcio passou a ser comum e o casamento passou a ser banalizado e as pessoas, “se juntam” e com o uso da moderna frase “eterno enquanto dure”. Contraem-se em casamento. É com essa nova mentalidade que novas famílias são formadas e com elas nascem os problemas sociais e aumentam o desequilíbrio, onde os filhos desse novo modelo familiar crescem sem a segurança e o conforto do equilíbrio familiar desejado. Nesse novo modelo familiar, vemos no hedonismo uma busca de valores e interesses cada dia mais crescente, e diferente dos verdadeiros valores e padrões apresentados por Deus para o convívio familiar feliz.

ADAPTAÇÕES NAS DIVISÕES DAS TAREFAS DO LAR: Com o surgimento de tantas mudanças no convívio familiar como era de se prever, surge à necessidade então da esposa-mãe, trabalhar fora para ajudar no sustento familiar, isso também significou “liberdade” para um grupo feminista que buscava direito de igualdade. A mulher passou a dividir o tempo entre seus afazeres domésticos e a carga horária da fábrica. A competitividade por uma vaga no mercado de trabalho fez com que o homem moderno se afastasse um pouco do convívio familiar. Com a mulher também trabalhando fora, o número de filhos diminuiu e a educação dos mesmos, fora delegada às escolas públicas ou particulares.

SURGIMENTO DE UM NOVO MODELO FAMILIAR: Antropólogos e sociólogos ao estudarem sobre uma civilização antiga que por um motivo ou outro se extinguiu, levam em consideração a composição da família e a rotina da mesma. Apesar deste estudo antropológico, o modelo familiar que Deus planejou para o homem em todos os tempos e toda civilização uma família formada por “pai, mãe e filhos”, é o mesmo, e é perfeito, pena que o pecado que vem de forma crescente na humanidade tem deturpado o desejo de Deus e a felicidade familiar, com um falso discurso que contraria totalmente a vontade de Deus, criando um novo modelo familiar que substitui o modelo padrão de pai, mãe e filhos, para (mãe, padrasto e filhos); (pai, madrasta e enteados); (pai, mãe e os filhos dela e os filhos dele). E como se não bastasse surge outro novo modelo, e esse fogem completamente aos padrões morais criados por Deus E agora surge ainda outra variação, que é a família composta por casais homossexuais que buscam diante da justiça direitos iguais de paternidade.

VISÃO GERAL VISTA DE ACORDO COM A SOCIEDADE DE ENTÃO: Diante deste quadro podemos afirmar que a família do Século XXI não possui modelo ou forma. E sua contribuição para sociedade é cada dia mais catastrófica e sua conseqüência é a realidade cruel da violência tão exacerbada nos dias atuais, onde os filhos matam os pais, os pais matam os filhos, filhos recém nascidos abandonados em matagais, latas de lixo, quando não abortados. Matança dos mais velhos, avós sendo assassinados por alguns trocados. Esta É a marca de uma sociedade doente psicologicamente e o câncer que a corrói está alojado na estrutura da família.

CONCLUSÃO: Queridos irmãos tomemos como base para nós cristãos o modelo deixado por Deus. Não nos adaptando nem nos amoldando ao modelo apresentado por esta sociedade doentia, sem Deus e sem temor. Aproveitemos o tempo em que podemos dedicar aos nossos familiares e vivamos de modo digno do evangelho de Cristo Jesus, como uma família forte e equilibrada perante esta sociedade, mostrando que em Deus podemos fazer a diferença.

No amor de Jesus,
Pastor Manassés Santos.

Ser pai...

É ser fotógrafo. Pelo menos, tenho sido desde que o meu filho nasceu.

Mas, falando sério:

- Ser pai é ter a honra de participar no surgimento de um novo ser humano. É um dom divino.
- É também ter a responsabilidade de dar todo o suporte possível e necessário para que o filho cresça e amadureça.
- É estar presente.
- É ensinar.
- Dar exemplo.
- Amar.
- Ser pai é renunciar, muitas vezes, a muitas coisas, em prol dos filhos. Esta é uma forma de investimento, cujo retorno o pai nunca espera para si, mas para os próprios filhos.

Um personagem bíblico que desempenhou de modo especial esse papel foi José, marido de Maria. Jesus não foi gerado por ele. Era filho de Deus. Contudo, José assumiu a paternidade como era esperado por todos, mesmo porque as pessoas não sabiam da divina concepção.

A ação de José como pai ficou evidente quando Herodes mandou matar todos os meninos com idade até 2 anos. Então, um anjo falou com José, mandando que ele fosse para o Egito. É interessante observarmos que o anjo poderia ter falado a Maria, mas não o fez. Sabemos, portanto, que, mesmo diante de Deus, José tornou-se co-responsável pelo menino Jesus. Aquela situação é semelhante à que acontece em muitos lares, onde pais e mães adotivos geram no coração os filhos que não tiveram.

José era um pai conectado ao mundo espiritual em favor de sua família. Ele ouvia a mensagem de Deus e obedecia. Levantou-se imediatamente, sendo ainda noite, e dirigiu-se ao Egito, numa viagem árdua, afim de proteger o menino Jesus (Mt.2.13-15, 19-22).

Nós que somos pais, devemos estar conscientes de que, antes de serem nossos, os filhos pertencem a Deus. Temos a grande responsabilidade de cuidar deles, sabendo que prestaremos contas do que fizermos.

Assim como Herodes fez, Satanás tem atacado com fúria as nossas crianças, procurando matá-las. Deus poderia ter realizado um milagre, de modo que Jesus ficasse invisível diante dos inimigos, mas não foi assim. A responsabilidade dos pais não pode ser transferida para Deus. José precisava tomar atitudes certas e rápidas para livrar o menino da morte. Nós também precisamos estar vigilantes, pois o mundo está cheio de armadilhas para destruir nossos filhos.

Ensinando-os no caminho do Senhor, estaremos colocando-os a salvo e, mesmo quando atingirem a idade de serem responsáveis por si mesmos, suas personalidades estarão marcadas por virtudes que produzirão bênçãos nesta vida e na eternidade.

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv.22.6.)

Apesar da nossa imperfeição, devemos buscar o melhor desempenho da função paterna, pois é através de nós que os nossos filhos terão uma idéia, certa ou errada, de como é Deus, o Pai celestial. .

::Por Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia
Fonte: Lagoinha.com

"Diga-me que filho és, e eu lhe direi que pai serás"

Responda rapidamente. Você é daquele tipo de filho que detesta dar satisfação aos seus pais sobre a sua vida? Seus pais vivem querendo dialogar, mas você não dá espaço para que isso ocorra? Quando eles lhe fazem uma pergunta, você, impaciente, os responde mal? Você é daqueles que quando chega em casa, briga porque a comida ainda não está pronta? Sai espalhando suas roupas pela casa, pois pensa: “Depois a minha mãe cata”? Você é daqueles que não ajuda em nada e só sabe reclamar? Enche o tanque com suas roupas sujas e exige que sejam lavadas rapidamente? Você vive fazendo sua mãe chorar? O que seus pais significam para você? Eles são meros “escravos” ou quem sabe um “banco 24h” onde você entra e sai somente para "sacar" dinheiro? Que tipo de filho você é?

Para alguns jovens estas perguntas não irão fazer sentido, pois mantêm um ótimo relacionamento com os pais. Entretanto, para outros, estas mesmas questões irão tocar fundo o coração, fazendo-os relembrar dos diversos momentos dolorosos pelos quais já viveram com os pais.

É interessante relembrar o que a Palavra diz a respeito do “plantar e colher” (Gl. 6.7), ou seja, você colherá as conseqüências dos seus atos, sejam eles bons ou ruins. Não é exagero dizer que a forma como você trata seus pais hoje, repercutirá no seu amanhã. Se os trata bem, com toda certeza você será um bom pai e terá o amor de seus filhos, caso contrário, você será um péssimo pai; autoritário, ranzinza, brigão, bruto e seus filhos agirão da mesma forma. Lembre-se: plante amor, e colherás amor. Plante ódio e colherás ódio.

Encarando a realidade

Para alguns jovens é difícil encarar a realidade que precisam e dependem de seus pais. Pode parecer estranho dizer isto, mas é que muitos deles se esquecem deste detalhe. Acham que por se tornarem "adultos" não precisam do apoio e carinho da família. Existem filhos que vivem dizendo que já são independentes, "tocam na cara" de seus pais que já são livres para fazer o que quiserem. Engano. Você precisa e muito deles.

Será que você tem tratado bem o seu pai ou a sua mãe? Ou será que vive falando mal deles para os seus amigos, dizendo que são antiquados, que os odeia. Será que você vive uma vida de conflitos, brigando e desobedecendo todos os dias?

Queridos, ninguém agüenta viver assim. Se todos os dias vocês ficarem discutindo, o relacionamento entre vocês ficará cada vez mais saturado, distante. Mágoas, ressentimentos, revoltas, e até mesmo palavras que você ou seus pais não queriam pronunciar, acabarão ferindo os sentimentos de ambos.

Às vezes você realmente tem uma mágoa guardada de seus pais. Há fatos que lhe marcaram muito. Sabemos que existem pais que maltratam demais os filhos, outros chegam até mesmo a abusar sexualmente ou então batem muito. E estas feridas são difíceis de serem curadas, mas não impossíveis, pois Jesus pode todas as coisas.

Percebendo os problemas ao redor

É imprescindível que você, jovem, passe a perceber os problemas que estão acontecendo à sua volta. Muitas vezes seus pais têm sofrido dificuldades no trabalho, nas finanças e conjugais. E você não tem percebido isso. Você só procura seus pais para pedir dinheiro, roupas, para sair com os amigos, mas não pergunta se eles estão bem, se precisam de alguma coisa. Há quanto tempo você não diz que os ama? Há quanto tempo você não faz um elogio a eles ressaltando suas qualidades? Um elogio ajuda a levantar a alto-estima das pessoas. Talvez, a sua mãe não tem sido amada pelo seu pai (ou vice-versa). Você, então, servirá de um canal de Deus para ajudá-los. Com suas palavras você poderá uni-los novamente. Deus quer usar a sua vida.

Aos pais... e aos filhos...

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” (Ef. 6.1-4.)

:: Por Ana Paula Costa
Fonte: lagoinha.com

sábado, 23 de abril de 2011

Se êxodo continuar, em três anos não haverá mais cristãos no Iraque

Grupos de ajuda humanitária que protegem os cristãos perseguidos afirmam que, se não for tomada nenhuma providência, em três anos não haverá mais cristãos no Iraque.

A Portas Abertas Estados Unidos pede o fim do êxodo cristão no Iraque, onde os cristãos têm sido alvos nesse país de maioria muçulmana. Desde o ataque a Bagdá no dia 31 de outubro de 2010, cerca de 95.000 cristãos fugiram do Iraque para países vizinhos como Egito, Jordânia ou Líbano.

Jerry Dykstra, diretor de imprensa, explica que, em apenas cinco meses, um número alarmante de cristãos foram embora do país e, segundo ele, esse número continuará a aumentar a menos que algo seja feito para proteger os cristãos.

“Se você analisar o ano inteiro, vai ver que são quase 200.000 cristãos que foram embora. E, se fizer a média, poucos cristãos sobraram”, ele alerta.

“Esse êxodo se dá devido a vários motivos: sequestros, ameaças e assassinatos. Então, fica claro que é um esforço vindo dos extremistas muçulmanos para eliminar a comunidade cristã do Iraque.”

A Portas Abertas está realizando uma campanha entre os norte-americanos para que eles assinem uma petição para a Secretária de Estado Hillary Clinton, pedindo que ela trabalhe com o governo iraquiano para proteger os direitos dos cristãos e de outras minorias religiosas no país.

Tradução: Missão Portas Abertas

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O verdadeiro amor nos torna livres

O ser humano não foi criado para obedecer a Deus. Deus criou o homem para que fosse simplesmente seu filho. Deus jamais quis escravos. Pelo contrario, ele sempre desejou ter uma relação fraternal com sua maior criação.

Renato Collyer

Imagine um pai que deseja, mais do que qualquer outra coisa, ter um bom relacionamento com seu filho, apenas ser ouvido por ele. Todos os dias, esse mesmo pai tenta estabelecer um diálogo com seu filho. O pai então lhe dá uma casa, com um ótimo jardim e uma vista maravilhosa. Você sabe como um bom terreno custa caro hoje em dia. Mas o pai não se importa com isso. Ele quer apenas agradar seu filho, pois o ama mais do que tudo. Dá ao filho o poder de administração sobre todos os seus bens. Dá-lhe até uma linda esposa. O filho, entretanto, despreza os conselhos de seu pai e acaba perdendo tudo que, de graça, recebeu. Uma atitude impensada coloca tudo a perder. O filho então foge e se esconde, porque tem medo, porque tem vergonha.

Você conhece essa história?

Quando Deus criou Adão, ele não o criou com algum tipo de programação robótica. Adão não foi “programado” para obedecer. O ser humano não foi criado para obedecer a Deus. Deus criou o homem para que fosse simplesmente seu filho. Deus jamais quis escravos. Pelo contrario, ele sempre desejou ter uma relação fraternal com sua maior criação, porque Deus ama o homem.

O medo e a vergonha, fruto da má utilização da liberdade que Deus concedera ao homem, são os responsáveis pela quebra dessa relação tão sonhada pelo Criador.

Uma das expressões do amor de Deus é a liberdade concedida ao homem. Liberdade para fazer o bem ou para fazer o mal.

E qual a razão para Deus ter colocado no Jardim do Éden uma árvore de ciência do bem e do mal? Não seria mais fácil ele apenas não colocar essa árvore? Porque Deus colocou a possibilidade do mal?

Justamente para que o homem não fosse escravo do bem. Sem liberdade de escolha, seríamos semelhantes a um animal dominado pelo instinto para a prática de um determinado tipo de vida. Seríamos incapazes de tomar decisões, de fazer nossas próprias escolhas.

O amor de Deus nos torna livres.

Jesus disse: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.44)

O amor não é apenas uma questão de sentimento. É uma preocupação real pelo bem estar do próximo. Essa preocupação, ou desejo positivo, se estende de modo igual tanto para amigos quanto para inimigos.

O termo “inimigo”, usado por Jesus, não se refere exclusivamente às pessoas que nos fazem mal. Não é um conceito que deve ser interpretado de modo conveniente para cada pessoa. Se trata, na verdade, de um entendimento inverso do que estamos acostumados a considerar. “Inimigo” se refere às pessoas que eventualmente possamos não gostar ou simplesmente não temos uma afinidade natural. O mandamento de Cristo significa muito mais do que somente mudar nossos sentimentos em relação às pessoas que não nos relacionamos bem.

Como o amor funciona muito mais como um processo que se expande de dentro para fora do que algo que adquirimos exteriormente, nossas atitudes devem, necessariamente, refletir nossa real intenção. As palavras de Jesus não dão espaço para especulações. Elas ordenam que devemos amar aqueles que nos perseguem ou desprezam, do mesmo modo que amamos pessoas que nos apóiam e nos amam. Esse amor só é possível mediante o poder de Cristo, que nos amou exatamente dessa maneira.

Jesus disse: “Amai a vossos inimigos e fazei bem, e emprestai, sem nada esperar, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6.35,36)

Jesus nos convida a amar como ele amou. Devemos compartilhar esse mesmo amor com pessoas que, aparentemente, não tem qualquer habilidade para retribuir o favor. Não devemos esperar algo em troca de boas atitudes.

Essa prática só se torna possível através de uma transformação sobrenatural que gera em nós uma ordem de resposta diferente daquela comum à natureza humana. O amor excelente deve ser tão dramaticamente contrário à falsa idéia de amor apregoada pelo mundo a ponto de separar o servo de Deus do mundo. Esse amor deve transcender as respostas humanas que esperam uma recompensa terrena pela generosidade praticada.

Jesus disse: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15.12,13).

Pense nisso: a perfeição do amor de Deus refletida em nós pode ganhar uma atenta audiência em prol do Reino Celestial.

Que esse amor excelente possa frutificar em sua vida a cada dia.

Fonte: icrvb.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Evidências arqueológicas - As cidades bíblicas descobertas pela ciência.

As muralhas de Jericó

E a muralha ruiu por terra... (J s 6.20).

O dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de cinco metros. O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".

Garstang verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O dr. Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto, o que pode ser, perfeitamente unia conseqüência da ação divina.

0s cristãos não possuem nenhuma dúvida quanto à existência das cidades mencionadas no Antigo e no Novo Testamento. Por isso, dificilmente julgamos necessário conhecer alguma documentação que comprove esse fato. Não obstante, sabemos que muitas obras religiosas não resistem à menor verificação arqueológica, o que contrasta imensamente com a Bíblia que, através dos séculos, tem seus apontamentos históricos e geográficos cada vez mais ratificados pela verdadeira ciência. Evidentemente, nossa fé não está baseada nas descobertas da ciência. Entretanto, não podemos ignorar os benefícios provindos dela quando seus estudos servem para solidificar a nossa crença.

O objetivo desta matéria é apresentar uma lista parcial de algumas cidades mencionadas na Bíblia e encontradas atualmente pelas escavações arqueológicas. Elaboraremos a lista apresentando suas respectivas evidências. Esclarecemos também essa seletividade porque há centenas de outras cidades que também foram evidenciadas pela arqueologia. O que faremos aqui, no entanto, é apenas uma breve introdução ao assunto.

Este artigo se propõe tão somente a lançar mais evidências ao fato de que a Bíblia não é um livro de ficção, de histórias inventadas por homens falíveis, mas, sim, inspirada por Deus, portanto, suas citações geográficas resistem à verificação arqueológica.

De fato, a Bíblia não só descreve esses lugares em suas páginas como também o faz com extrema precisão. Vejamos:

1. Siquém

Referência bíblica: "E chegou Jacó salvo a Salém, cidade de Siquém, que está na terra de Cariàã, quando vinha de Padã-Arã; e armou a sua tenda diante da cidade" (Gn 33.18;12.6; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações foram empenhadas em Siquém, primeiramente pelas expedições austríaco-alemãs em 1913 e 1914; posteriormente no período de 1926 a 1934, sob a responsabilidade de vários arqueólogos; e, por fim, por uma expedição americana no período de 1956 a 1972 [...] A escavação na área sagrada revelou uma fortaleza na qual havia um santuário e um templo dedicado a El-berith, `o deus do concerto'. Este templo foi destruído por Abimeleque, filho do juiz Gideão (Veja Jz 9) e nos proporcionou uma data confiável acerca do `período teocrático'. Recentemente, nas proximidades do monte Ebal (Veja Dt 27.13), foi encontrada uma estrutura que sugere identificar um altar israelita. Datado do 13° ou 12° século a.C., o altar pode ser considerado como contemporâneo de Josué, indicando a possibilidade de ter sido construído pelo próprio líder hebreu, conforme é descrito em Deuteronômio 27 e 28". (Horn, Siegfried H, Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan,1985, p.40).

2. Jericó

Referência bíblica: "Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó" (Nm 22.1; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Jericó foi a mais velha fortaleza escavada". (Horn, Siegfried H. Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p. 37)

"A cidade de Jericó é representada hoje por um pequeno montículo de área [...1 A cidade antiga foi escavada por C. Warren (1867), E. Sellin e C. Watzinger (1907-09), J. Garstang (1930-36), e K. Kenyon (1952-58)". (Achtemeier, Paul J., Th.D. Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

"A primeira escavação científica em Jericó (1907-9) foi feita por Sellin e Watzinger em 1913". (The New Bible Dictionàry Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962).

3. Arade

Referência bíblica: "Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava para o lado sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou contra Israel, e dele levou alguns prisioneiros" (Nm 21.1; 33.40; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações realizadas por Y. Aharoni e R. B. K. Amiran no período de 1962 a 1974 comprovaram a existên cia de Arade - 30 km ao nordeste de Berseba" (The New Bible Dictionary Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc.,1962).

"O local consiste em um pequeno monte superior ou acrópole onde as escavações revelaram ser a cidade da Idade do Ferro". (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper k Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

4. Dã

Referência bíblica: "E chamaram-lhe Dá, conforme ao nome de Dá, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís" (Jz 18.29; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"A escavação de Dá começou em 1966 sob a direção de Avraham Biran". (Horn, Siegfried H., Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p.42).

"Primeiramente chamada Laís, esta cidade é mencionada nos textos das tábuas de Mari e nos registros do faraó Thutmose III, no século XVIII a.C. É identificada como Tel Dá (moderna Tell el-Qadi) e localiza-se no centro de um vale fértil, próximo de uma das principais fontes de alimentação, o Rio Jordão [...] Tel Dá tem sido escavada por A. Biran desde 1966. A primeira ocupação no local remonta ao terceiro milênio antes de Cristo". (Achtemeier, Paul J., ThU, Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

5. Susã

Referência bíblica: "As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza" (Ne 1.1; Et 1.1; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações conduzidas por Marcel Dieulafoy no período de 1884 a 1886 comprovaram a existência da cidade de Susã". (Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Whos Who in Christian History Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.)

6. Nínive

Referência bíblica: "E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levantate, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a minha presença" (Jn 1.1,2; 2Rs 19.36; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Nínive foi encontrada nas escavações de Austen H. Layard no período de 1845 a 1857". (Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History, Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992).

7. Betel

Referência bíblica: "Depois Amazias disse a Amós: Vaite, ó vidente, e foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza, mas em Betel daqui por diante não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e casa real" (Am 7.12,13; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"W. F Albright fez uma escavação de ensaio em Betel em 1927 e posteriormente empenhou uma escavação oficial em 1934. Seu assistente, J. L. Kelso, continuou as escavações em 1954, 1957 e 1960" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper'sBible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

8. Cafarnaum

Referência bíblica: "E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?" (Mt 17.24; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Cafarnaum foi identificada desde 1856 e, a partir de então, tem sido alvo de escavações nos últimos 130 anos" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

9. Corazim

Referência bíblica: "Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! peque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza" (Mt 11.21; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Escavações na atual cidade deserta indicam que ela abrangeu uma área de doze acres e foi construída com uma série de terraços com o basalto da região montanhosa local" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper ando 10.

10. Éfeso

Referência bíblica: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Efeso, e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1; grifo do autor).

"E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem" (At 19.29) . A cidade em referência é Éfeso.

Evidência arqueológica:

"Arqueólogos austríacos encontraram em escavações, no século passado, um teatro de 24.000 assentos, bem como muitos outros edifícios públicos e ruas do primeiro e segundo séculos depois de Cristo, de forma que a pessoa que visita o local pode ter uma boa impressão da cidade como foi conhecida pelo apóstolo Paulo" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).

11. Jope

Referência bíblica: "E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles." (At 9.38; grifo do autor).

Evidência arqueológica:

"Durante escavações no local da antiga cidade de Jope (XIII a.C.) o portão da fortaleza foi descoberto..." (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

Diante desta simples exposição, podemos afirmar como Sir Frederic Kenyon, que disse: "Portanto, é legitimo afirmar que, em relação à Bíblia, contra a qual diretamente se voltou a crítica destruidora dá segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a sua autoridade. E mais: têm aumentado o seu valor ao torná-la mais inteligível por meio de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento".1

Nota

1 Josh MCDOwELL, Evidência que exige um veredicto, vol. 1, Candeia, 1992, p. 83.
Fonte: www.icrvb.com
COMO PEDIDO E SUGERIDO POR NOSSOS LEITORES, NOSSA RADIO JÁ ESTA ATUALIZADA!

Para sempre e verdadeiramente

“Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor”. (Sl 31.24.)

Muitas vezes quando despertamos, o sol está a brilhar, os pássaros cantam celebrando o novo dia, porém nossos corações estão tristes. Temos saúde, uma casa para nos abrigar, alimentos para nos saciar, um trabalho para nos sustentar, uma família para nos amar, porém nossos corações continuam tristes. Porque nos sentimos assim? O que anseia o nosso coração? A presença de Deus!

É pela falta da verdadeira comunhão que nos sentimos assim. E isso não é culpa d'Ele, mas nossa!

Se em todo tempo agíssemos como Jesus, que mesmo sendo o próprio Deus, orava sem cessar, vigiava, buscava os conselhos do Pai, com certeza não nos sentiríamos assim.

É preciso que O busquemos de verdade. Não só aos domingos ou nos cultos de oração, mas sempre e verdadeiramente! Como assim, verdadeiramente? Em Espírito, de coração, como ensinou Jesus! E onde, de que modo fazer? Em todo tempo! Em nosso quarto, no nosso trabalho, dirigindo, caminhando, naquele momento em que pensamos que estamos sós, mas que Ele nos contempla!

Sempre haverá um momento assim, basta prestarmos atenção para ouvirmos sua doce voz. Podemos lhe falar com nossos lábios, com nossa mente, com nosso coração. E Ele que sempre nos ouve, nos ama e responde, dissipará toda a nossa solidão, tristeza e o vazio que nos incomoda. Estará bem pertinho, tal qual uma mãe que com a doçura do seu carinho, reflete a semelhança do amor de Deus, que dura para sempre e verdadeiramente!

::Por Ana Lúcia R. De Lemos
Fonte: lagoinha.com

sábado, 9 de abril de 2011

De ‘galho em galho’

Você deve conhecer alguma pessoa crente que muda de igreja com a mesma facilidade com que troca de roupa. Você encontra com ele um dia e lhe pergunta em qual ministério está; ele diz que está numa determinada igreja e tece vários elogios a ela. Passado algum tempo, você encontra com esta mesma pessoa e lhe pergunta sobre o seu ministério. Para o seu espanto, ela diz que já está em outro – ela, que antes tecia elogios, responde que a igreja não era de Deus, e que o pastor de lá era do demônio, e tudo o mais... E assim ela vai, “pulando de galho em galho”, ou melhor, de igreja em igreja.

Há pessoas que num mesmo ano trocam de ministério mais de três vezes. São pessoas inconstantes; por qualquer motivo, por mais banal que seja, elas deixam uma igreja e vão para outra. Há aqueles que, além de saírem da igreja, montam uma outra por conveniência. Esquecem-se que uma Igreja não se ‘monta’; ela nasce do coração de Deus.

Este artigo não fala sobre aqueles que, por um motivo ou outro, sentiram em seu coração o desejo (de Deus) de se transferir para outra igreja ou denominação, talvez porque mudaram de cidade ou estado; mas fala, sim, daqueles que brincam com o Reino de Deus, que acham que podem fazer da Igreja do Senhor o que querem. O problema daquele que muda de igreja freqüentemente, é a inconstância espiritual, pois Deus precisa de pessoas compromissadas com a sua obra e não daqueles que pegam-na e a largam quando bem entendem. Todo cristão deve ter a consciência de que ele não apenas vai à Igreja, mas ele é a Igreja de Cristo. E Deus precisa de cada um para realizar a sua vontade.

Muitos que agiram assim acabaram-se esfriando espiritualmente, deixaram que a chama do Espírito Santo se apagasse da vida deles. O coração de Deus ‘chora’ quando isto acontece. Um dos motivos pelo qual isso ocorre é o fato de que muitas pessoas são insubmissas e rebeldes, não suportando ser confrontadas e ensinadas. Querem que a igreja seja do jeito deles, e não como Deus quer. Outros vão somente por interesse: interessam-se por alguém, buscam um relacionamento de namoro e, após verem que não deu certo, ‘partem para outra’ – agem como se a Igreja fosse uma agência de namoros.

Existem ainda aqueles que acham que a igreja de ‘fulano de tal’ é a perfeita, que lá ele será feliz e não terá problemas, que o pastor de lá é sempre o melhor. Nada disso. Toda e qualquer instituição chamada igreja tem os seus problemas, pois lá vivem pessoas que são sujeitas ao erro. Mas toda autoridade é instituída por Deus, e ele sabe quem chama para a obra.

Enquanto a unidade faz a Igreja de Cristo crescer, a inconstância só dissipa e afasta as pessoas do caminho do Senhor. Aquele que é inconstante e nunca sabe o que quer acaba dando mau testemunho da fé cristã. As pessoas não o olham como um referencial para o Evangelho, e sim como aquele que parece, mas não é.

:: Por Ana Paula Costa
Fonte: lagoinha.com

“A moda agora é não pecar”

Para adolescentes e líderes se inspirarem a aprender e ensinar sobre os princípios da santidade

Texto base: I Pedro 1.16
Vivemos em um mundo que quase nos obriga a aceitar algumas coisas como certo e nos pressiona a viver assim. Por isso quando algum adolescente diz que ele quer ser santo, ninguém acredita ou começa então a “zueira”. Com isso a galera que serve a Cristo muitas vezes tem pavor desta palavra.

Quero através deste texto, mostrar o que a Bíblia diz sobre esse assunto, e com isso mostrar como Deus vê a santidade.

Santidade, que “parada” é essa?
Quando mencionamos a palavra santidade, muitas vezes o que nos vem à mente é algo muito difícil, que não conseguiremos nunca e que só aqueles mais certinhos, quietinhos, calados ou que se vestem de um “modo santo”, é que conseguirão alcançá-la. Infelizmente, esta é a ideia que muitas pessoas têm de santidade, algo visto, contemplado exteriormente; porém, a santidade começa no coração.

Jesus era o cara que mais teve “pau” com os religiosos sobre santidade, porque eles achavam que só eles é que eram santos. Mateus 23.25-29. Jesus mostra para aqueles homens que a pureza do homem começa no coração. Uma outra história bíblica que se encaixa neste assunto é a escolha do rei Davi pelo profeta Samuel. A Bíblia diz: “O Senhor, contudo, disse a Samuel: Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". (Samuel 16.7.)

Santificação é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente. Por exemplo: quando uma pessoa que falava mentira se arrepende, nessa área ela cresceu, consequentemente, está sendo mais semelhante a Cristo. Ser santo não é nunca estar sujo, mas é sempre se lavar.

A moda agora é não pecar
A santificação começa na vida de todo filho de Deus quando ele aceita a Cristo, como único senhor e salvador. Antes a escolha era só o pecado, mas “a moda agora é não pecar”. Romanos 6.11 a 14. O pecado se tornará um acidente, um vacilo. O filho de Deus não vive mais na prática do pecado. Uma vez que nascemos de novo, não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida (I Jo 3.9).

Alguns acham que ser santo, é ter um tanto de “não posso isso ou aquilo”. A escolha pela santidade é algo natural de todo filho de Deus, não é um sacrifício, como alguns acreditam. Santidade não é deixar de fazer, mas fazer conforme a Palavra de Deus. Tendo esta nova mentalidade, viver em santidade será uma alegria. Pois isto agrada a Deus. (João 14.15.)

É importante dizer que todos os filhos de Deus estão em um processo de santificação, o próprio Apóstolo Paulo fala disso, “Somos transformados de glória em glória, a sua própria imagem” (II Coríntios 3.18b). E que por isso às vezes vacilamos e também descobrimos atitudes erradas, que não percebíamos, mas que serão mudadas pelo poder de Deus. Gradualmente, nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo, conforme avançamos na vida cristã.

Viver em santidade é o único meio de sobrevivência para o adolescente cristão. Pois a cada dia as propostas e as opções se tornam mais atraentes para todos. E o filho de Deus não está imune a isto. A sua moda deve ser não pecar. A Bíblia diz sobre alguns homens que viviam este lema (Daniel 1), e o texto bíblico mostra também qual foi o resultado da escolha deles.

Conclusão
A santidade está ao alcance de todos. Ela não é impossível de ser alcançada e vivida. Escolha viver perto de Deus que Ele te ajudará todos os dias a ser Santo. Pois “a moda agora é não pecar”.

:: Por Bruno Bacelar Dias
 http://nopapocabeca.blogspot.com
Fonte: lagoinha.com