segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Seis tipos de conflito no namoro

Seis tipos de conflito no namoro e como lidar com eles
Entenda como o diálogo permeia todas as formas de se solucionar os conflitos no namoro

Nem todo conflito é igual. Há regras diferentes para conflitos diferentes. Entretanto tem pessoas que acham que em todo conflito tem o certo e o errado. Em vez de tentarem resolver o problema, discutem para ver quem está com a razão. É incrível como as pessoas são criativas ao dizer que têm “razão” em uma simples conversa sobre onde ir namorar! Na maioria dos casos não existe certo ou errado. Mesmo assim, em alguns casos, se comportam como advogados oponentes em um tribunal.

No estudo de hoje veremos que tipo de conflito você pode ter no namoro. Dessa forma, estarão mais preparados para encontrar uma solução aceitável para ambos e para o relacionamento. Vejamos a lista dos conflitos mais comuns e a melhor maneira de tratá-los:

Namorado pecador
O ponto principal é que nesse caso há um réu. Então, como deve se comportar o ofendido? A Bíblia nos mostra que somos pecadores e destituídos estamos da glória de Deus quando vivemos no pecado. A melhor maneira de agir é o que diz em Efésios 4.32. Não se deve, porém, diminuir a gravidade do pecado. Ajude-o a vencer. O pecador deve se examinar, atacar o problema de forma objetiva, confessar o pecado e pedir desculpas. Se não há firmeza no arrependimento ajude-o. Também é importante estabelecer estratégias para evitar reincidências. Busque ajuda com os conselheiros.

Imaturidade ou fraqueza
A pessoa imatura deve primeiro se identificar como tal, o que já é um grande desafio. A partir daí algumas ações devem ser tomadas, tais como: adaptar-se com a realidade, curar a depressão caso ela exista, se organizar, encarar os problemas de frente, assumi-los, ter uma vida planejada e solidária. O parceiro deve apoiar muito a pessoa a vencer essas fraquezas. Lembre-se que Paulo escreve que vocês estão juntos nisso (Ef 5.28-33).

Mágoas que não são culpa de ninguém
É comum em alguns relacionamentos as pessoas possuírem o que se chama ponto sensível. Podemos ficar magoados mesmo com as atitudes mais inofensivas. O importante é aprender a lidar com esse tipo de mágoas, já que nesse caso ninguém cometeu um erro. Tente reconhecer isso quando ficar magoado, fale, seja empático, identifique o problema, prepare-se e esteja disposto a tratar-se.

Desejos diferentes
É natural as pessoas gostarem de filmes diferentes, músicas de estilos distintos, gostos diferentes para lugares e comidas. O que temos que nos atentar é para que isso não se torne um problema na relação. Não menospreze a preferência do outro, seja compreensivo e entenda a importância dos desejos do outro, procure satisfazer os desejos do seu namorado primeiro, antes de satisfazer os seus. Se necessário, defina o que cada um quer e o que ambos querem, nunca diga que uma decisão “sua” é de vontade de “ambos”, tudo que se faz “a dois” deve ser de comum acordo, questione suas vontade e cresça ampliando seus horizontes.

Vontade de um verso a necessidade do outro
Aqui cada caso é um caso e não existem regras definidas, mas vale algumas dicas: lembre-se que o relacionamento deve estar sempre em primeiro lugar; seja claro no que você quer; não se omita; fale abertamente; mostre entusiasmo pelos sonhos de seu namorado; cuidado para não ser injusto com ele ao sacrificar o relacionamento para investir em seus sonhos e sempre que possível planejem juntos o que cada um vai fazer individualmente.

Problemas conhecidos verso problemas desconhecidos
No namoro, o seu parceiro pode conhecer mais a respeito de você do que você mesmo. O segredo do amadurecimento está em compartilhar esse conhecimento secreto. Se já venceram um determinado padrão ruim de comportamento, combinem para que ele não retorne. Se vocês já conversaram e aconteceu de novo, estabeleçam que um aviso não seja lido como policiamento, mas como um alerta. Se você conhece o problema, a iniciativa de tratá-lo deve ser sua. Não seja condescende com os problemas dele. Deixem avisado um com o outro que deve haver um sinal de alerta quando perceber que algo está estranho. E quando confrontado, seja sincero, não fique na defensiva. Seja paciente.

:: Pastor Richarde Guerra
Ministério dos Namorados Igreja Batista da Lagoinha
Fonte: Jornal Atos Hoje.

Sem Jesus não dá, não

Após a morte de Josué, já estabelecidos na terra prometida, os israelitas iniciaram uma apostasia nacional. Repetidas vezes e meio que inexplicavelmente, eles se esqueceram do pacto, da lei, de como foram retirados do Egito e que Yahweh era único. O livro narra várias vezes esses desvios.

Foi um período crítico e sombrio, e a causa visível para isso é a ausência de um líder sobre a nação, como Moisés e o próprio Josué foram. Foi o tempo de juízes que se levantavam para compensar essa falta. Alguns eram bons, outros nem tanto. Houve juízes abençoados como Gideão e Débora, mas houve reprováveis como Abimeleque e Sansão (embora sua vida seja muito pregada, ele foi um exemplo de um ministério infantil e soberbo). Esse foi o panorama político e religioso em Israel nesse período.

“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos.” (Jz 21.25.)

Faz muita falta um líder, e é isso que enfatiza o autor de Juízes. E hoje não é diferente. Seja para um país, para uma empresa, para uma igreja. Mas não é essa abrangência que quero. Estou falando de nossas vidas. E não quero falar de liderança humana. Quero falar do Senhorio de Cristo.

Quando lemos Juízes e olhamos nossas vidas, somos obrigados a admitir: custou muito caro cada momento em que Cristo não exerceu sua liderança em nós. Custaram caro os tropeços e as quedas que sofremos por seguirmos aquilo que nos parecia bom.

O livro de Juízes deixa claro que assim como Israel, nós, o Israel espiritual, não fomos criados para viver sem Deus. Há um grande propósito em nossa existência e esse propósito diz que devemos viver sob a autoridade do verdadeiro Pastor, que nos garante sustento, segurança, plena satisfação; que acalma nossa alma, que nos consola quando o vento não está favorável; que se mantém fiel ao que prometeu e nos garante uma eternidade ao Seu lado. Parece que foi isso que ele quis mostrar aos israelitas naquele período.

Não há senhorio de Cristo em nós se não nos submetemos a Ele e sua vontade. A nossa, obrigatoriamente, precisa morrer. Além disso, não há senhorio de Cristo se não há devoção. Nossa submissão a Cristo sempre terá desdobramentos práticos e isso resultará em uma crescente busca por Ele; teremos prazer em perder nossa vida inteira nele e nossa comunhão com ele será viva e real e afetará cada área de nossas vidas, inclusive as mais simples.

Não caiamos no mesmo erro dos israelitas daquele período ao viver uma falsa devoção e comunhão. Não vamos escolher tropeçar na Rocha em que, na verdade, deveríamos nos apoiar. Será sofrível se assim o for! Será sofrível se, mesmo com toda a confissão externa de entrega a Cristo, formos guiados por nós mesmos.

Mais para frente, as coisas começaram a se ajeitar, uma vez que o ofício profético e sacerdotal foi restabelecido na pessoa de Samuel. Além disso, um rei foi escolhido pelo povo – Saul – que anos depois foi substituído por outro rei: o que foi escolhido por Deus – Davi. Da descendência desse rei, o mundo conheceu o Rei dos reis – Jesus. Tudo isso, perceba, como consequência de um período sombrio em que Deus era desconhecido.

Que estejamos longe de seguir homens, falsos líderes, cujo guia é a sua própria vontade. Que sigamos Cristo – como autênticos cristãos – e deixemos nossa vida ao seu controle. Sendo assim, desfrutaremos do jugo suave e do fardo leve que somente Cristo nos proporciona. Isso é, de fato, viver. Não viver para nós mesmos, mas para aquele que nos criou e nos chama a um relacionamento consigo; eterno e garantido por um amor que jamais muda.

:: Por Tiago Lino Henriques
www.tiagolinno.wordpress.com

domingo, 28 de agosto de 2011

Jejum

Como orar por alguém que está perto de você e longe de Deus

Certa vez eu estava falando em uma igreja na Califórnia, e, após o culto, uma senhora se aproximou, apresentou-se e ao seu marido, e em seguida me narrou o seguinte fato. Orara durante muitos anos pela conversão do marido, sempre pedindo a Deus que tocasse no coração dele, dando-lhe vontade de ir à igreja com ela. Essa irmã frequentava uma igreja muito espiritual e avivada. Em quase todos os cultos ocorriam conversões, ou crentes faziam reconsagração de vida. E ela pensava constantemente: “Se meu marido pelo menos viesse à igreja comigo, tenho certeza de que ele se converteria.” Mas ele nunca queria ir à igreja, e permanecia incrédulo. Essa irmã se sentia profundamente frustrada, sem entender porque Deus não atendia suas orações. No ano anterior, eu havia pregado em sua igreja, e ela adquirira as fitas das mensagens. Chegando em casa falara delas ao marido com grande entusiasmo, sempre orando na esperança de que ele também fosse à igreja ouvir o ensino da Palavra de Deus. Certo dia, ele lhe fez a maior surpresa, dizendo-lhe que havia entregado o coração ao Senhor Jesus. Enquanto ela estava na igreja, ele ouvira minha série de fitas sobre a orientação divina e se convertera. Agora desejava conhecer a profunda comunhão com Deus e a plena realização pessoal de que ouvira falar nas fitas. Em seguida, o marido me contou que agora estava cultivando a comunhão com o Senhor diariamente – buscando a sua face, ouvindo sua voz e obedecendo a sua Palavra. E a principal lição que aquela irmã aprendeu foi que, quando orara a Deus ditando-lhe a forma como Ele deveria salvar seu marido, sem saber, estivera dificultando o processo.

Motivações elevadas
Outro fator que pode impedir que recebamos a resposta de nossa intercessão por um ente querido que não conhece a Deus é a intenção com que o fazemos. Muitas vezes nossa principal motivação em orar por aquela pessoa é a ideia de que se ela se converter nós seremos mais felizes. Neste caso, precisamos pedir a Deus que corrija nossa atitude, de modo que a petição em favor da salvação desse ente querido seja inspirada por um sincero desejo de que o nome de Deus receba toda a glória, independente do que isso possa custar a nós ou àquele por quem oramos. Assim que começamos a orar dessa maneira, Deus nos submete a provas. Mas aqueles que conhecem o caráter dele sempre passam no teste.

Lições que precisamos aprender
Quando submetemos nossa vontade à pessoa do Espírito Santo, e obedecemos à sua voz, ele dirige o foco da atenção primeiramente para nós. Deus deseja que lhe perguntemos: “Que lição o Senhor quer ensinar-me nessa situação? Aprendê-la é bem mais importante para mim do que ver o problema resolvido.” E depois podemos orar assim: “Senhor, se o adiamento do meu pedido trouxer mais glória ao teu nome, então está bem. Opera em minha vida o que for necessário para que eu possa aprender a orar corretamente pelos perdidos.” Quem ora assim demonstra que está mesmo disposto a fazer o que Deus determinar. E é a esses que Deus atende.

Uma entrega total
Quando temos um desejo intenso de que Deus seja glorificado, dizemos o mesmo que Paulo: “Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.” (Fp 1.20.) Então, se pela minha morte meus entes queridos que ainda não são salvos irão conhecer a Deus, estou disposto a morrer. A salvação da alma deles me é mais importante que a vida. Isso é que é autonegação plena. Em seguida temos de abrir mão deles também. Precisamos orar nos seguintes termos: “Senhor, se for da tua vontade que eles se salvem e logo em seguida sejam levados para o céu, e se com isso o teu nome for mais glorificado, que assim seja.” Orando desse modo estamos removendo também a intenção egoísta. Só quem de fato tiver no coração um grande peso pela alma dos perdidos será capaz de orar da seguinte maneira: “Senhor, faz o que for necessário para que eles rendam o controle de sua vida inteiramente a ti – mesmo que seja uma enfermidade, ou uma lesão temporária ou permanente.” E será que estamos preparados para receber a resposta desse pedido? Deus tem poder para atendê-lo. Ele quer operar em nosso coração de modo que o anseio de que os entes queridos acertem a vida com o Senhor supere nosso desejo de bem-estar físico – para nós ou para eles. Precisamos estar dispostos a orar do seguinte modo: “Senhor, use qualquer pessoa, de qualquer lugar, em qualquer circunstância, para que essa alma perdida venha ao conhecimento de Cristo.” Ou será que temos preconceitos (talvez dissimulados), com relação a indivíduos que preferíamos que ele não usasse? Além disso, precisamos deixar nas mãos de Deus tudo que diz respeito ao futuro deles. E a oração que faremos é a seguinte: “Senhor, se depois de convertidos tu os chamares para serem missionários em outro país, e lá eles forem mortos por amor a ti, e eu nunca mais voltar a vê-los, que assim seja. Eles estão em tuas mãos tanto agora como no futuro.”

A prova suprema
É possível que já tenhamos feito todas essas orações a Deus, mas nunca tenhamos aberto mão daqueles que nos são mais caros e a quem mais amamos para que, pela morte deles, aquele que não é salvo venha a converter-se. Quando chegamos a esse ponto, reconhecemos, sem a menor sombra de dúvida, que estamos 100% comprometidos com a glória de Deus, e sentimos pelos queridos por quem oramos um intenso interesse dado por Deus. Isso implica em pegar nosso Isaque ou Isaques e colocá-los num altar sobre o monte Moriá. Eu conheço essa experiência. Já passei por ela. É a prova suprema, pois sabemos que Deus pode aceitar nossa palavra, o que significa que perderemos um amigo, esposa, esposo, filho ou pais. Mas nós só teremos condições de fazer esse tipo de oração depois que conhecemos bem o caráter daquele a quem estamos orando. Para isso, precisamos estudar sua Palavra a fim de compreender cada faceta de seu caráter, e obedecer a tudo que ele ordenar. Tudo que Deus faz acha-se em harmonia com seu caráter. Ele é absolutamente reto e justo; possui sabedoria e conhecimento infinitos. Sua compreensão é insondável, e seu amor, profundo. Podemos confiar nele pelo que ele é, sabendo que tudo que ele fizer será para o bem supremo de todos os interessados.

Libertos do temor
É possível que tenhamos medo de morrer, ou de que morram aqueles que são mais queridos. Mas quando realmente entregamos a nós e a eles nas mãos de Deus, para que o Senhor receba toda a glória por meio da nossa vida e da deles, todo medo desaparece. A paz de Deus toma o lugar do temor. Isso eu posso assegurar. Se Deus resolver atender nossas petições, exatamente como as fizemos, podemos estar certos de que Ele operará grandes maravilhas como resultado da conversão daquele ente querido. E a alegria resultante disso será maior do que a tristeza causada pelo sacrifício feito. “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras.” (Sl 145.17.) Podemos crer também que, na hora certa, Ele irá sarar o coração quebrantado e curar as feridas (Sl 147.3). Assim que, pela graça de Deus e pelo conhecimento de seu caráter íntegro, passarmos por esses testes e “formos aprovados”, nossa motivação ao orar por entes queridos terá sido purificada. Além disso, gozaremos de uma comunhão mais íntima com Deus.

A importância de ter a atitude correta
Quanto mais profunda for nossa comunhão com Deus, mais nos conscientizaremos de que nossa atitude em relação àqueles por quem oramos é de suma importância para que Deus continue a operar por nosso intermédio. É possível que o ente querido que se acha longe de Deus nos tenha magoado muito. Então precisamos vigiar para que, ao orarmos, não haja em nosso coração o menor ressentimento em relação a ele. Se não estivermos cheios do amor de Deus, não poderemos crer realmente que o Senhor irá salvá-los. Lemos em Gálatas 5.6 que a fé atua pelo amor. E em 1 Coríntios 13.8, Deus afirma que “o amor jamais acaba”. Alguém pode orar anos a fio pela conversão de outrem, sem nunca ter perdoado essa pessoa. Isso constitui um grande empecilho para que a oração seja atendida. A Bíblia nos adverte do seguinte: “Atentando diligentemente por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12.15.) Mas é possível também que alguém esteja a par dessas verdades, e ainda assim tenha dificuldade em perdoar. Damos a seguir oito medidas práticas que poderão produzir em nós o perdão, se o fizermos com sinceridade.

1-Compreender que perdoar é um ato da vontade. Temos de tomar a decisão de perdoar. O ressentimento é uma força altamente corrosiva para nossa mente, alma, corpo e espírito. “O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.” (Pv 14.30.)

2-Deus não irá perdoar-nos enquanto não tivermos perdoado aqueles que nos magoaram. “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.” (Mc 11.25.)

3-Lembremos o quanto Deus já nos perdoou. “Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou.” (Ef 4.32.) Deus nos perdoa completa e instantaneamente, e de bom grado.

4-Agradecemos a Deus por todas as bênçãos que recebemos dele por intermédio daqueles que nos magoaram.

5-Levemos em conta o que aquela pessoa estava passando no momento em que nos magoou – problemas mentais e físicos, carências da alma e do espírito. É bem provável que os problemas que ela enfrentava na ocasião, e talvez ainda enfrente, sejam mais sérios do que os nossos.

6-Peçamos a Deus que nos conceda sua capacidade sobrenatural de amá-los e perdoá-los. Reconheçamos que isso é uma operação do Espírito Santo em nós, e o recebamos pela fé. “[...] porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Rm 5.5.) “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus [...]” (Hb 11.6.)

7-Peçamos também oportunidades de expressar o amor de Deus por eles, tanto em palavra como em atos. “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 Jo 3.17,18.)

8-Intercedamos por eles diariamente. Peçamos a Deus que os abençoe, inspire, fortaleça, conforte, e atenda às suas necessidades. “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” (Mt 5.44.)

Uma senhora crente da Califórnia contou-me que depois de ouvir minha palestra sobre perdão, o Espírito lhe mostrou que ela estava guardando ressentimento contra o genro, havia bastante tempo. Ele não era crente, e maltratava muito a filha dela e os netos, o que a aborrecia demais. E durante anos ela orara fervorosamente pela conversão dele, mas sem sucesso. Naquela noite, às 11h30, ela ajoelhou-se ao lado da cama e, orando a Deus, arrependeu-se da raiva que sentia dele. Em seguida, deu os oito passos que acabamos de recomendar, convicta de que esse ressentimento era um empecilho para que Deus atendesse as suas orações em favor daquele homem. Isso aconteceu numa quinta-feira. No sábado seguinte, pela manhã, o genro apareceu inesperadamente em sua casa e deu-lhe uma notícia espantosa. Disse-lhe que na quinta-feira anterior, exatamente às 11h30 da noite, sentira uma fortíssima convicção de pecado, arrependera-se e entregara a vida a Cristo. Falou ainda que já pedira perdão à esposa e aos filhos e compreendera que devia ir à casa dela também (apesar de residir bem distante), para lhe pedir perdão por todas as tristezas que lhe causara. Na hora em que ela se dispusera a perdoá-lo, Deus, pelo Espírito, operara de forma marcante naquele por quem ela orava.

Poder mediante o quebrantamento
-Precisamos entender que quanto mais deixarmos Deus operar em nós, mais o poder do Espírito Santo atuará por nosso intermédio, na intercessão pelos perdidos. E um fator muito importante para que esse poder opere em nós é nos humilharmos diante do Senhor e daqueles por quem estamos orando. Então precisamos pedir a Deus que nos revele o que possamos ter feito para que aquele não-crente se revoltasse contra Deus. Mesmo que na ocasião estivéssemos ignorantes do fato, ainda assim precisamos confessar o erro e fazer a reparação, segundo Deus nos orientar. É essencial que nos convençamos de que o amor e a misericórdia de Deus são maiores do que nossos erros, e que digamos isso àquela pessoa também. Lemos em Josué 3.5: “[...] Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.” Muitas pessoas deixam de consagrar a vida ao Senhor Jesus por terem uma visão errada do caráter de Deus. Se nós, de alguma forma, contribuímos para isso, seja por ignorância ou por uma desobediência frontal a princípios divinos, precisamos confessá-los a eles, explicando-lhes de que aspecto do caráter de Deus passamos uma imagem distorcida. “Mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido e espírito, e que treme da minha palavra.” (Is 66.2.) Um espírito quebrantado e contrito é uma arma poderosa na mão de Deus no sentido de quebrantar aqueles por quem oramos. Com relação a isso, em 1 Pedro 3.1, Deus tem uma palavra de orientação para a mulher cujo marido não é crente. Ali ele ressalta a importância de a esposa crente ter um proceder cristão – em vez de ficar pregando para o marido – para que ele se converta.

Oração e jejum
Nas Escrituras, a oração e o jejum estão associados a poderosas bênçãos. Então obedeçamos a Deus sempre que Ele nos der ordens nesse sentido. Mas lembremos-nos sempre de que o que interessa a Deus não é o nosso jejum, e, sim, nossa obediência. Certa vez, eu estava dando um curso numa escola de evangelismo, quando todas as alunas ali sentiram que deveriam passar um dia jejuando e orando por seus irmãos não-crentes. Os resultados foram extraordinários. Então estejamos cientes de que o Espírito Santo, vez por outra, irá ordenar-nos que jejuemos e oremos a respeito de questões especiais que ele coloca em nosso coração. Em Mateus 6.6, Jesus diz: “[...] quando orares...” No verso 2, diz: “Quando, pois, deres esmola [...]” E nos versos 16 e 17, diz: “Quando jejuardes...”

A guerra espiritual
A Bíblia revela, em 1 João 5.19, que “o mundo inteiro jaz no maligno”. Mas, glória a Deus, pois Jesus diz: “Eu venci o mundo” (Jo 16.33). E o poder de Deus é infinitamente superior ao de Satanás. Isso significa que todos os dias precisamos tomar posição contra o inimigo de nossa alma e ordenar-lhe, no poderoso nome do Senhor Jesus Cristo, que deixe em paz o espírito, mente, alma e corpo de nossos entes queridos. E ao fazê-lo citemos a Palavra de Deus que, nessa guerra espiritual, funciona como uma espada. Os textos seguintes são muito eficazes, quando exercitamos fé no poder da Palavra escrita. 1 João 3.8: “Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo”. Apocalipse 12.11: “Eles, pois, o venceram (a Satanás) por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.” Isaías 43.12,13: “[...] eu sou Deus. Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhuma há que possa livrar alguém das minhas mãos: agindo eu, quem o impedirá?” Mateus 16.18: “[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 18.18: “[...] tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu.” Precisamos compreender que, por mais duro que seja o coração da pessoa por quem oramos, ou por mais difícil que pareça seu caso, não é contra ela que estamos lutando. Nosso adversário é o diabo; é a ele que fazemos oposição. “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Ef 6.12.) Satanás não larga mão de suas vítimas sem lutar. Nossa guerra muitas vezes é como uma luta corporal. Nem sempre conquistamos a vitória no primeiro assalto, e, às vezes, nem no segundo ou terceiro. Precisamos estar constantemente dizendo a Satanás: “Maior é aquele que está em nós (Jesus) do que aquele que está no mundo (o diabo).” (1Jo 4.4.) Portanto, se alguém vai perder essa guerra, não somos nós. Se afirmarmos isso com fé, depois de algum tempo o diabo começará a nos levar a sério, e desistirá de brigar. Pelo menos essa tem sido a minha experiência. Eu já declarei ao inimigo que, enquanto eu tiver fôlego, lutarei contra ele, no poder e na força do Espírito Santo, em favor daqueles por quem oro. Então, se ele for esperto, é melhor desistir logo. (Sabemos que ele não tem sabedoria, pois só quem tem ao Senhor a possui.) Então podemos agora pedir a Deus que frustre os planos de Satanás em relação àqueles por quem estamos orando, crendo firmemente que o Senhor irá operar.

O conhecimento do caráter de Deus
Em seguida, oremos a Deus pedindo-lhe que dê a esse ente querido uma revelação de seu verdadeiro caráter, para convencê-lo de que a coisa mais sensata que ele pode fazer é sujeitar sua vontade ao Senhor Jesus. Só Deus sabe quais as ideias erradas que aquela pessoa tem dele. Peçamos-lhe, então, que utilize os meios que forem necessários para corrigir essas distorções, crendo que ele o fará. Peçamos a Deus que se revele a ela de maneira irrefutável, fazendo-a compreender que ela não tem nada a perder rendendo-se ao Senhor. Pelo contrário, tem tudo a ganhar. Juntamente a essa petição, oremos a Deus pedindo-lhe que tudo que esse ente querido está fazendo para alcançar a felicidade sem Deus possa dar errado, e só lhe trazer sentimentos de vazio e frustração. Assim ele reconhecerá a inutilidade de seus esforços. Na verdade, nós não precisamos “ensinar” nada Àquele que possui um conhecimento e sabedoria infinitos, e a maior criatividade do universo. Ele dispõe de milhões de estratégias que desconhecemos, e que pode utilizar para atender nossa petição. Mas podemos pedir-lhe que instile o temor do Senhor naquele por quem oramos, para que ele evite o mal. “Pelo temor do Senhor os homens evitam o mal.” (Pv 16.6.) Mesmo que essa pessoa se encontre numa situação em que é fortemente tentada, pela nossa intercessão Deus pode impedir que ela se aprofunde mais no pecado.

O poder da Palavra de Deus
Salmo 119.130: “A revelação das tuas palavras esclarece, e dá entendimento ao simples”. Precisamos então orar para que Deus leve esse nosso ente querido a ter o desejo de ler sua Palavra, ou que ele a ouça de alguma forma. E aqui também pode utilizar meios os mais diversos para atender essa petição. Basta que creiamos que Ele o fará. O Dr. Derek Prince converteu-se sozinho, por meio da leitura da Palavra de Deus. É possível que alguns daqueles por quem oramos já conheçam muitas verdades da Palavra de Deus e hajam endurecido o coração. É nesse caso que precisamos clamar pela misericórdia de Deus é sermos poupados de um castigo merecido. Moisés intercedeu pelos filhos de Israel, pedindo a Deus que tivesse misericórdia deles, e o Senhor atendeu-lhe a oração. Com sua desobediência, rebeldia, incredulidade e murmuração, eles certamente mereciam o castigo divino. Mas Moisés orou, e assim impediu que eles recebessem a punição merecida. Deus usou de misericórdia para com eles. Nós hoje temos o grande privilégio de exercer a mesma função e interceder em favor daqueles que se encontram em condição semelhante. Podemos pedir a Deus: “Na tua ira, lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2.)

Louvar a Deus pela fé
Para que possamos orar com grande fé, podemos pedir a Deus que nos dê melhor compreensão de textos das Escrituras que nos estimulem a crer que Ele está operando, mesmo não havendo expressões visíveis dessa operação. Em 2 Crônicas 6.30 lemos o seguinte: “... porque tu, só tu, és conhecedor do coração dos filhos dos homens”. Então Deus sabe se aquela pessoa já está tendo vontade de buscar o Senhor Jesus. Ele sabe se o seu coração já começa a inclinar-se para Ele, e se ela está desejando abandonar a vida que leva no momento. Se estiver, Ele irá revelar-nos isso se continuarmos em intercessão. Assim torna-se mais fácil louvá-lo pela fé. Podemos começar a ver mentalmente aquele ente querido como ele será quando Deus o transformar: uma “nova criatura” em Cristo, cheia de amor dele, manifestando em seu ser a vida de Jesus. Então passamos a louvar a Deus de todo o coração certos de que Ele está operando nesse sentido, e de que isso irá concretizar-se. Conheço uma jovem que teve esse tipo de experiência. Ela estudava numa escola de evangelismo onde dei um curso. Seus pais haviam cortado todo o relacionamento com a filha depois que ela se convertera. Pararam de comunicar-se com a moça, e ela não tinha a menor ideia de onde eles se encontravam no momento. Mas ela ouviu-me entregar essa mensagem, e o Espírito Santo falou poderosamente ao seu coração. Então decidiu colocar esses princípios em prática. Semanas depois, os pais se converteram e entraram em contato com ela. Isso é o poder do louvor. Lembremos, porém, que o segredo para vermos a conversão daqueles por quem oramos é a aplicação da mensagem toda, e não apenas a de um desses princípios.

A paz que excede todo entendimento
Por vezes nossos entes queridos passam por situações difíceis, em que sentimos grande preocupação por eles, mas nada podemos fazer, pois todas as circunstâncias se acham fora de nosso controle. Nesse caso, para nos tranqüilizarmos, precisamos pôr em prática o ensino do Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” O termo hebraico que aqui é traduzido como “entrega” literalmente significa “arremessa”. Então temos de “arremessar” para Deus aqueles com quem estamos preocupados, pedindo-lhe que opere de modo a que tudo que lhes aconteça possa glorificar o nome dele. Deus é todo-poderoso, sábio, reto, justo, conhece tudo que há para se conhecer, e é todo amor. Portanto, Ele sabe “agarrá-los” bem; sabe como deve operar na vida deles para que tudo redunde em bênçãos para eles; conhece os melhores métodos de ação, a hora certa para agir, e só fará o que é certo e justo para todos os interessados. Além disso, está ansioso para “agarrá-los” e cuidar deles. Seus amorosos braços não gostam de ficar vazios! Ele promete operar. Cremos em sua Palavra. E assim passamos a gozar de uma paz maravilhosa.

A soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem
Deus criou o homem com livre-arbítrio. Isso é uma lei fixa, que ninguém pode infringir. Entretanto, quando intercedemos por alguém da maneira como Deus determina, Ele envia àqueles por quem oramos certas influências e pressões. E se perseverarmos em oração, com tenacidade, como Jesus ensina em Lucas 11.5-8 e 18.2-8, chega o momento em que o não-salvo sente que é mais fácil entregar a vida ao Senhor do que continuar resistindo a Ele. Foi isso que Elias vivenciou quando orou junto ao altar molhado, no monte Carmelo, diante dos profetas de Baal e do povo de Israel, e pediu que Deus mandasse fogo do céu. “Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus, e que a ti fizeste retroceder o coração deles.”(1Rs 18.37.) A mesma ideia é expressa no Salmo 33.15, onde o salmista diz que Deus olha dos céus os filhos dos homens e “forma o coração de todos eles”, e “contempla todas as suas obras”. Então o ministério de intercessão é um glorioso privilégio concedido por Deus para colaborarmos com Ele na tarefa de “formar” o coração dos homens.

Ampliando nossa intercessão
Nosso interesse pela expansão do reino de Deus pode ser avaliado pela maneira como oramos pelas almas perdidas. Podemos contentar-nos em orar apenas para que elas se convertam, ou então orar também para que, além de se converterem, todos se tornem dedicados discípulos do Senhor Jesus. Podemos interceder ainda no sentido de que cultivem um ardente desejo de conhecer mais a Deus e passar esse conhecimento a outros, influenciando decisivamente sua geração com o poder do Espírito Santo. Podemos pedir ao Senhor que, obedecendo às verdades da Palavra de Deus, eles estejam entre os “vencedores” mencionados no livro de Apocalipse, tornando-se então parte da Noiva de Cristo.

Toda a glória seja dada a Deus
Por último, é da maior importância que reconheçamos diante de Deus que, assim que ele atender nossa petição, nós nos lembraremos de que o que operou o milagre do novo nascimento no coração daquele indivíduo não foram nossas orações e jejuns, nem nossa diligência em buscar o Senhor. Tudo se deve à sua graça, misericórdia, poder e amor. Precisamos lembrar ainda que outros também participaram da batalha da intercessão por aquela alma. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá a glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade”. (Sl 115.1)

:: Por Joy Dawson.
Via Jornal Atos Hoje.
Fonte: lagoinha.com

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Santidade, o único meio de sobrevivência

Texto Básico: I Pedro 1:15, I Pedro 2:21

Introdução:

· Santidade não é uma escolha para o cristão. Mas o único meio do cristão continuar caminhando firme na presença de Deus.
· A palavra Santo no original (Hagiamos) – significa separado para Deus. Conduta que convém àqueles que são separados.
· A Palavra "santo", no grego, era usada para alguém dedicado a Deus.
· Segundo a Bíblia, a santificação é um processo natural de todo crente. Portanto se um crente, quer permanecer (viver na prática) no pecado, ele (a) provavelmente não nasceu de novo.

Desenvolvimento:

A Santificação tem o começo na conversão

Rm 6:11 a 14 – Ruptura definitiva do poder do pecado
Rm 6:18 – Não é dominado pelo poder do pecado
Quando convertemos não queremos viver na prática do pecado (Tg.1:22 a 26)
Muitos estão na prática do pecado e se dizem convertidos (essa pessoa é convencida). Exemplo: pecam e não estão nem aí, ou dizem "vou curtir e depois eu mudo".

Santidade é do coração
Marcos 7:6
I Samuel 16:7
Deus vê o que o homem não vê. Santidade é uma mudança interior (escolha), produzida pelo coração convertido.
Não adianta aparentar para todos uma mudança que não aconteceu, de fato, no coração.
Santidade não é ser falso, fingido, mentiroso (duas caras)
Fazendo isso você só engana a você mesmo.
Não adianta todos te aprovarem e se reprovado por Deus.
Não adianta nada só mudar o exterior, se o coração não mudar, uma hora ou outra volta tudo de novo (como câncer).
Santidade aumenta por toda vida (processo)
II Co 3:18 – gradualmente nos tornamos mais semelhantes a Cristo
Hb 12:14
II Co 7:1
Quando queremos ser santo buscamos mudar a cada dia.
"Santo não é aquele que nunca se suja, mas é aquele que sempre se lava".
Quando você quer mudar, as coisas mudam.
Ser santo é um processo.
Santidade implica em transformações no dia a dia, em nossas condutas, escolhas. “aquele que mentia, não mente mais...”
Aquilo que você fazia de errado, você busca não fazer mais.
O Espírito Santo te incomoda para que você mude sua vida. Deus fala com você através da:
Palavra
Pregação
Liderança
Pais
Amigos
Erros
Exemplo dos outros
Santidade não é um livro com regras a serem ou não seguidas. Santidade é uma escolha por Deus por amor a Ele.
Santidade é uma questão de sobrevivência
Daniel 1
Iz 35:8
Ap 22:11
Se você não é radical com as coisas do mundo, você não consegue ser um cristão verdadeiro. Tem gente que acha que dá pra ficar negociando.
“A moda agora é não pecar”.
Nesse mundo que vivemos não dá pra ser cristão + ou -
O padrão tem que ser alto.
A santidade eleva o padrão:
Roupas,
Linguagem
Amizades (conversas, companherismo)
No que você vê (TV, Internet)- Fl 4:8
Casa (relacionamento com pais e irmãos, obediência, palavras de maldição, tempo com a família, valor)
Escola/Faculdade –
Namoro/Ficar
Sexo- “to fora, até o casamento”
Consciência limpa. Rm13: 5; I Tm5:19
Santidade nos aproxima de Deus
Josué 3:5
Quando estamos limpo, estamos mais disponíveis a ser usado por Deus.
Estamos mais:
Disponíveis
Somos mais sensíveis
Buscamos acertar a cada dia
Buscamos mais a Deus
Mas como?
Leitura Bíblica e meditação (Salmos 1:2, Mateus 4:4, Mateus 17:7)
Oração (Efésios 6;18 a 20; Filipenses 4:6)
Adoração (Efésios 5: 18 a 20)
Testemunho (Mateus 28:19 a 20)
Comunhão Cristã (relacionamento saúdavel)
Domínio Próprio (Galatas 5:13)
Ter Deus como o centro em todas as coisas que fazemos no nosso dia a dia.
Conclusão

O mundo precisa conhecer uma turma de jovem que ama tanto a Deus, que busca a cada dia se aproximar mais Dele.
Quando alguém vive em santidade tem condição de dizer: que ama tanto a Deus que eu não preciso do que o mundo pode dar.
Viver em santidade é influenciar uma geração na forma de pensar das pessoas.

Pr. Bruno Bacelar
Fonte: nopapocabeca.blogspot.com/

domingo, 21 de agosto de 2011

O grande amor do Pai

O amor já foi tema de muitos estudos. Muito já se foi escrito sobre ele.
Os poetas tentaram compreendê-lo. Os cientistas tentaram analisá-lo através de pesquisas e experimentos. Outros já cantaram sobre esse sentimento tão complexo.
Mas não é do amor eros que iremos falar aqui.

A palavra amor, no original grego, tem vários significados. Primariamente, pode ser definido como amor ágape, eros ou filéo.

O amor ágape é o tema principal de nosso estudo, por ser a virtude principal e inicial do fruto do Espírito. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5.22). Esse amor é o grande amor do Pai. Um amor que emana do próprio Criador para o homem, pois Deus é a fonte de todo o amor.

Jamais seremos capazes de compreender o amor de Deus, pois ele excede nosso limitado entendimento. Será que você é capaz de compreender o amor de um pai que sacrifica seu único filho por amor? Deus entregou Jesus por amor à raça humana. Deus entregou seu filho por amar você.

Você consegue compreender a dimensão do amor de Deus?

Esse amor não vem de nós. Ele vem direto do coração do Pai. Por nós mesmos não somos capazes de expressá-lo. Apenas uma vida diária de comunhão com Deus é capaz de fazer esse amor frutificar. Somente através da expressão desse amor é que você poderá evidenciar também as outras virtudes, pois o fruto é apenas um, evidenciado em diversos aspectos. Somente através do amor de Deus que brotará em você é que será possível viver a integridade da fé cristã.

O apóstolo Paulo escreveu um dos mais belos poemas já feitos:

”Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá” (1 Coríntios 13.1-8).

O apóstolo nos traz um rol das atitudes praticadas por aqueles que expressam o amor do Deus. Experimente trocar a palavra “amor” pelo seu nome, e veja se você pode ser considerado uma pessoa amorosa, alguém que verdadeiramente pratica o amor.

“Eu sou sofredor, eu sou benigno, eu não sou invejoso, eu não trato com leviandade, não me ensoberbeço, eu não folgo com a injustiça, mas com a verdade. Eu não busco os meus interesses”. E assim por diante...

Paulo declara que somente através da manifestação real do amor é possível conhecer a Deus e entender, pelo menos em parte, seus propósitos e os mistérios que são reveláveis ao homem. O caminho para a santificação é a manutenção diária desse amor.

Somente através da comunhão diária com Deus somos capazes de viver em um nível de intimidade com o Pai que nos leva a caminhos mais altos de entendimento de sua Glória.
Deixamos de ver as coisas espirituais com olhos imaturos e passamos a enxergar com maturidade as maravilhas do Senhor e seus propósitos em nossas vidas.

Somente o amor de Deus é capaz de trazer a esperança e fortalecer a fé dos abatidos.
O amor manifesto vem diretamente do coração do Pai, nos trazendo novo vigor e forças para caminhar.

Renato Collyer
Fonte: renatocollyer.blogspot.com/

O que é oração? (Parte 1 de 2)

Será que podemos encontrar uma definição bíblica para oração?

De fato, não há na Bíblia um conceito explícito do que seja oração. Não há fórmulas que a rotulam. De modo implícito, as Escrituras trazem diversas definições que se convergem a um ponto em comum. Nesse sentido, a oração é uma via de mão dupla por meio do qual o servo de Deus chega à sua presença. Durante esse sublime momento, o Pai responde aos anseios do filho, como bem declara Jeremias 33.3: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”.

Só pode haver oração sincera quando há intimidade com Deus. A oração é fruto de um relacionamento pessoal e único com o Senhor. Na oração, não apenas falamos, mas precisamos também estar dispostos a ouvir o que o Pai tem a nos dizer. O Espírito Santo age como intérprete nesse diálogo entre o Deus e o homem. “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos” (Romanos 8.26,27).

A Palavra de Deus nos mostra claramente momentos marcantes na história da humanidade que foram vividos em oração, como em 2 Reis 6.17: “E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”.

Assim como nosso corpo físico necessita de nutrientes para sobreviver, nossa natureza espiritual precisa ser diariamente fortalecida através da oração. A oração eleva o espírito humano, pois revela uma profunda amizade com Deus que tem como resultado um satisfatório crescimento espiritual.

Os heróis da fé, descritos no capítulo 11 de Hebreus, exercitaram sua fé por meio da oração. “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar (vv. 17,18). Abraão confiou em Deus dando seu próprio filho como sacrifício. Eis um grande exemplo de intimidade com Deus! Abraão somente confiou. Outro exemplo foi Enoque, um homem que vivenciou a oração de modo tão profundo que a Bíblia o denomina como aquele que andava com Deus (Gênesis 5.24).

Moisés abriu mão da honra e das riquezas dos palácios egípcios em prol de possuir intimidade com o Pai. Moisés deixou todas as riquezas materiais da realeza porque preferiu falar face a face com Deus e manter estreita comunhão com ele por toda a vida.

Dentre os profetas, podemos destacar Elias. Tiago o aproveita como exemplo para nos ensinar que a oração do cristão pode muito em seus efeitos: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tiago 5.17,18). É o exemplo da oração que supera as deficiências e limitações humanas pela graça do Senhor.

Esses homens de Deus não viveram na dispensação do Espírito Santo, mas ainda assim experimentaram a presença do Pai de maneira tão intensa e única. E quanto a nós, que contamos com o auxílio permanente desse Espírito? Imagine as coisas que somos capazes de realizar através da oração e da fé em Cristo! Todos os salvos podem ter a mesma vida de oração que os santos da Bíblia tinham e expressar a ação e o mover de Deus através de suas atitudes.

O maior exemplo da oração eficaz

Cristo nos ensinou algo maravilhoso. Mesmo sendo filho de Deus, possuindo atributos divinos que, de certa forma, asseguravam o direito de agir sobrenaturalmente, Jesus não abriu mão da oração. Ele poderia dispensar a oração como prática constante em sua vida na terra, pois era divino. Mas não o fez! O Salvador, enquanto caminhou por esta terra, abriu mão de sua divindade, esvaziando-se de suas prerrogativas celestiais. Tornou-se humano, assumindo em plenitude a natureza humana. “[Jesus] que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.6-8).

Jesus passou por todas as situações que você e eu passamos diariamente, pois estava confinado a um corpo humano, sentindo as mesmas dificuldades e provações que sentimos. Mesmo sendo tentado, o Salvador não cedeu. Ainda que estivesse limitado em um corpo físico e corruptível, seu espírito era maior, sua misericórdia era imensurável e sua confiança em Deus, inabalável. Cristo jamais pecou (Hebreus 4.15).

Jesus conhecia muito bem o significado da oração. Ela representava a única maneira de conversar com Deus. Jesus se fez homem, por isso havia uma relação de subordinação, pois, como para qualquer outro ser humano, a oração se fazia necessária para que pudesse servir ao Pai integralmente. Jesus estava constantemente orando, pois precisava ouvir a voz de Deus. De que outro modo poderia fazê-lo? Através da oração, Cristo suportou as afrontas, não dando lugar ao pecado, tomando sobre si o peso da cruz e vencendo o maligno.

Certa ocasião, Jesus desejou ensinar aos seus discípulos o precioso valor da oração. Eles, porém, não foram capazes de entender a atitude de Cristo. “Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26.36-39).

Ao retornar, Jesus encontrou seus discípulos dormindo. Com profunda decepção, o Salvador perguntou a Pedro: “Será que vocês não são capazes de orar comigo durante apenas uma hora?”. Ele ainda os ensinou mais uma grande verdade: Somente através da oração é que somos capazes de vencer as tentações do mundo. “O espírito está pronto, mas a carne é fraca”, disse Jesus (v. 41). A carne representa nossa natureza humana, extremamente corruptível e facilmente seduzida pelos prazeres desta vida. Cristo se manteve firme até a morte porque a oração o amparou durante todos os acontecimentos relacionados à sua crucificação. Mesmo possuindo um corpo humano fraco, através da oração, ele permaneceu em estreita comunhão com Deus, sempre objetivando cumprir seu desígnio na terra.

Os evangelhos nos mostram que Jesus possuía uma vida de oração. Não estou me referindo a uma prática com hora marcada e com tempo determinado de duração, pois oração não se trata disso. Jesus orava pela manhã (Marcos 1.35), à tarde (Mateus 14.23) e passava noites inteiras em comunhão com Deus. “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus” (Lucas 6.12).

Assim como Cristo viveu esse tipo de experiência durante as vinte e quatro horas de seu dia, nosso Pai espera essa atitude de cada filho seu. Não somente alguns poucos minutos, com palavras rebuscadas que expressam uma falsa espiritualidade, mas em todo o tempo, como oferta de um coração que se dispõe a permanecer humildemente no altar da oração.

Em Mateus 6.9-13, encontramos a verdadeira essência da oração. Não devemos tomá-la, no entanto, como uma simples fórmula a ser repetida, pois assim cairíamos no erro das vãs repetições dos gentios condenadas por Jesus. O texto bíblico não deve ser encarado como uma espécie de oração universal. Ele revela os principais aspectos que dão forma ao conteúdo da oração cristã, ensinados por Jesus: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”.


Renato Collyer
Fonte: renatocollyer.blogspot.com/

sábado, 20 de agosto de 2011

Vasos quebrados

O processo é difícil, mas o resultado será glorioso

“Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel”? (Jr.18.3-6).

Algumas vezes, ouvimos mensagens extremamente positivas que nos ensinam que tudo vai dar certo para nós, e que vamos crescer, prosperar, experimentar vida abundante etc. Depois, a realidade cotidiana pode trazer decepções por não parecer coerente com toda a expectativa criada.
A mensagem pode ter sido correta ao falar dos resultados, mas incompleta por desconsiderar os meios, os caminhos, e o tempo de Deus. Pode também ter sido exagerada quanto ao cenário idealizado, principalmente se teve ênfase materialista.

A verdade é que Deus tem um tratamento específico, muitas vezes árduo, para cada um de nós e, enquanto um irmão está próximo de sair desse processo, o outro está apenas começando. Portanto, mensagens que generalizam correm sério risco de serem incorretas.

Assim como um apelo para a salvação pode não se aplicar a todos os presentes numa reunião, pois muitos ali já se entregaram a Cristo, o mesmo ocorre com outros tipos de mensagens, principalmente no que tange ao alcance imediato dos resultados propostos, e estamos considerando agora apenas as que têm fundamento bíblico e resultam da correta interpretação das Escrituras.

Muitas vezes, passamos por sofrimentos nesta vida, ainda que não os tenhamos causado, mas por permissão de Deus para que se realizem em nós os seus soberanos propósitos.

Somos como vasos de barro que se quebram, mesmo estando nas mãos do oleiro (Jr.18). Tal acontecimento nos deixa perplexos e questionamos: “Se sou filho de Deus, se minha vida está em suas mãos, por quê ele permite que estas coisas aconteçam”?

Deus permite dificuldades, ou mesmo fracassos, para nos quebrarem até percebermos que não somos coisa alguma por nossa própria capacidade, inteligência, merecimento ou posse.

Mesmo tendo sido moldados pelo Senhor, ainda precisamos ser quebrados e reconstruídos para que tenhamos consciência clara da nossa condição de pó e da nossa total dependência do Pai.
Algumas pessoas quebram-se por seus próprios erros. Outras são quebradas pelos homens, por Satanás ou até mesmo por Deus (Salmo 2.9; Pv.29.1; Jr.48.38; Ap 2.27).
Muitos já foram quebrados, mas seus pedaços ainda estão muito grandes. O orgulho ainda prevalece. Mesmo estando em dificuldades, não são capazes de pedir ajuda ou conselho. Então, serão quebrados novamente.

“E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro, despedaçando-o por completo, de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco que sirva para tomar fogo da lareira, ou tirar água da poça.” (Is 30.14.)

Exemplos bíblicos

Jacó era enganador e usou sua esperteza contra o irmão Esaú e o pai Isaque. Depois de ter sido abençoado pelo pai, ao contrário do que se poderia esperar, começou a ser quebrado por Deus. Certamente, a bênção viria, mas não imediatamente, não antes que o seu caráter fosse transformado pelas mãos do oleiro por meio de várias experiências dolorosas. Perdeu o convívio familiar, nunca mais viu os pais, foi enganado no casamento, explorado pelo sogro no trabalho, mas aprendeu, afinal, que precisava e dependia de uma aliança com Deus.

Em Êxodo 2.11 encontramos Moisés no auge de sua glória humana: com status de príncipe, jovem, forte e irado. Considerando-se superior, matou um egípcio. Ele precisava ser quebrado. Seu tratamento foi tão rigoroso que, 40 anos depois, não acreditava que poderia libertar o povo de Israel. Em Êxodo 3.11, encontramos um Moisés moído, mas Deus começava a reconstruí-lo. Por tudo isso, ele veio a tornar-se o homem mais manso da terra: resultado da obra de Deus em sua vida (Nm 12.3).

Outro exemplo clássico é Jó. Ele foi quebrado e moído até o pó (Jó 9.17; 16.12; 19.2). Naquele árduo processo, todos os seus conceitos de justiça própria foram destruídos.

A história de Nabucodonozor nos mostra a ação de Deus contra a soberba do homem. Aquele rei foi retirado do seu trono e do convívio humano, passando a comer a relva com os animais durante algum tempo (Dn 4.25).

No início de Atos 9, Paulo encontrava-se no auge do seu poder político e religioso. Então, encontrou-se com Jesus e foi quebrado. Foi humilhado e ficou cego. Paulo foi esvaziado de si mesmo. Muito tempo depois, estava pronto para afirmar: “Não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20).

“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.” (2Co 3.5.)

Somos quebrados para que somente Cristo seja exaltado.

A quebra pode incluir perdas, humilhações e a desconstrução de uma imagem pessoal que esteja acima do propósito de Deus (Dt 8.2-3). Quando reconhecemos que nada somos, aprendemos a reconhecer o que Cristo pode ser em nós.

Muitos querem prosperar, no sentido de verem tudo dando certo, mas estão no tempo de serem quebrados. Portanto, isto pode gerar um grande conflito e decepção, a não ser que aprendam a compreender o momento em que se encontram.

Queremos sair do Egito e entrar direto em Canaã, mas não é assim que as coisas de Deus funcionam. Ainda temos um deserto para atravessar e muitos de nós estão apenas entrando nele.

Queremos que Deus nos ajude na realização dos nossos planos, mas o mais importante e necessário é que o plano de Deus prospere. Precisamos viver a prosperidade da cruz, conforme escreveu o profeta Isaías.

“Todavia, foi da vontade do Senhor moê-lo, fazendo-o enfermar. Quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.” (Is 53.10.)

O texto fala sobre Jesus, mas, se ele mesmo disse que os seus seguidores deveriam tomar suas cruzes, era porque, em alguma medida, haveríamos de experimentar algo semelhante.

Alguns fracassos são resultado do pecado, mas até esses, embora indesejáveis, podem ser usado por Deus para nos moldar. Alguns reveses da vida podem ser necessários, mas não representam o objetivo final de Deus para nós. Não se trata de destruição individual, mas de uma limpeza que precede a nova edificação.

As tribulações são comparadas ao fogo e têm papel purificador em nossas vidas. Tal afirmação pode ser questionada por alguns, pois pensam que toda purificação ocorre por meio do sangue de Jesus. Não é bem assim. O sangue de Jesus nos purifica dos pecados cometidos, mas o sofrimento nos ajuda a abandonar a prática pecaminosa. Portanto, nos purifica também, aperfeiçoando o nosso caráter, como disse o salmista:

“Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra!” (Salmo 119.67.)

Vejamos o que escreveu Pedro:

“Ora, pois, já que Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento; porque aquele que padeceu na carne já cessou do pecado” (1Pe 4.1). O apóstolo escreveu para cristãos que estavam sofrendo. Ele estava tentando demonstrar que o sofrimento pode ter um efeito santificador, embora isto não signifique que alguém possa ser salvo pelo sofrimento.

Algumas pessoas precisam de um tratamento de choque contra determinados pecados que, somente assim, serão desarraigados. A idolatria de Israel foi extirpada pelo cativeiro babilônico. Nunca mais houve ídolos em Israel. A nação é hoje um ícone do monoteísmo no mundo.

A palavra de Oséias expressa a experiência daquele povo:

“Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida, e no-la atará. Depois de dois dias nos ressuscitará: ao terceiro dia nos levantará, e viveremos diante dele.” (Os 6.1-2).

Aqueles que contendem com Deus e resistem ao trabalho do oleiro serão despedaçados de modo definitivo e irreparável (1Sm 2.10; Jr.19.10-11; Pv 29.1), mas a vontade do Senhor é que não sejamos assim: rebeldes, inflexíveis e intratáveis.

Depois de sermos quebrados e reconstruídos, por mais que cresçamos, será mais difícil que a vaidade nos domine. Teremos superado muitos pecados e adquirido resistência para a jornada. Quem foi quebrado, não se ressente mais dos arranhões da vida. Depois do grande problema com Absalão (2Sm 15), Davi não revidou aos insultos de Simei (2Sm 16.7).

Depois do duro tratamento a que foram submetidos, muitos homens na bíblia foram restaurados, alcançando bênçãos maiores do que as anteriores. Jacó tornou-se Israel. Moisés libertou o povo de Deus. Jó recebeu o dobro do que antes possuía. Nabucodonozor, ao dar glória ao Deus do céu, recuperou o trono da Babilônia. Paulo foi usado poderosamente por Deus para levar o evangelho a vários lugares do Império Romano e escrever cartas que estabeleceriam a doutrina da igreja em todos os tempos.

Coloque sua vida nas mãos de Deus, o oleiro supremo, para que ele possa moldá-lo conforme a sua vontade.

::Pr.Anísio Renato de Andrade

domingo, 7 de agosto de 2011

Serbian Film – Intragável e nojento

Filme sérvio que mostra cenas de violência à pedofilia e necrofilia, “Serbian Film – Terror sem Limites” tem exibição parcialmente proibida no Brasil, mas é preciso intensificar as ações contrárias à veiculação para que a decisão se mantenha e seja outorgada

Um homem segura um recém-nascido e com violência o abusa sexualmente, mesmo com os estridentes gritos de dor do bebê, a imagem do terror acontece sob o olhar permissivo e contentador da mãe. É a esse tipo de cena, que vai de todo tipo de violência à sexo explícito, pedofilia e necrofilia – sexo com cadáver – que os expectadores do filme sérvio Serbian Film – Terror sem Limites” estão expostos. E mais: agressão verbal e não verbal no ambiente familiar, obscenidade, sexo explícito, todo tipo de violência, nudez, erotização, cultura familiar deturpada, banalização do homem, aversão à dignidade sexual, agonia, incesto, assassinato, estupro. ”Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus?” (1 Co 6.19 – NVI.)

O filme retrata a história de um ex-ator pornográfico que recebe proposta para atuar numa produção, de valor financeiro significativo e vitalício – para toda a vida – sendo que uma das cláusulas de contrato é não saber o conteúdo do filme. O protagonista, personagem principal, aceita a proposta e se vê dentro de uma armadilha em que ele, a esposa e o filho são brutalmente envolvidos nessa trama macabra.

No dia 29 de julho o Ministério da Justiça, sob apelo do Ministério Público de Minas Gerais, vetou a exibição do filme em todas as salas de cinema públicas no Brasil – onde é permitido o pagamento de ingresso. O apelo realizado pelo MP/MG pediu a proibição de exibição e veiculação imediata do filme em todo território nacional; A suspensão da análise da classificação indicativa do filme, até que o Poder Executivo ou o Supremo Tribunal de Justiça se manifestem sobre o tema. Vale ressaltar que o estado do Rio de Janeiro, já se posicionou sobre o assunto e por meio de liminar local, proibiu a veiculação de Serbian Film – Terror sem Limites, que entraria em cartaz nesta sexta-feira, 5 de agosto.

Veto precisa de força para ser oficializado no Brasil
O veto a não exibição do filme ainda é parcial. Ele pode ser alterado a qualquer momento e a pressão contra a censura e em prol da veiculação do filme é intensa em todo território nacional. Muitos estão a favor da veiculação de Serbian Film sob a alegação de que o ato fere a Liberdade de Expressão, ainda que isso fira o Estatuto da Criança e do Adolescente (nº 8069 de 13 de julho de 1990), e ainda faça apologia à violência em outros âmbitos, o que vai totalmente contra à moral e os bons costumes.

Em nota veiculada na imprensa, o responsável pela distribuição do filme no Brasil afirma que o longa-metragem “não exalta a pedofilia, mas que ao contrário, ele condena esse crime”, e em complemento disse que “o terror sérvio não passa de entretenimento puro”. Ele declarou ainda que acha desgastante as despesas legais e o desgaste que toda essa polêmica têm gerado para a empresa, vinculando o nome da mesma à exaltação de crimes, além de reforçar que considera a suspensão do filme como um precedente para a censura no país. A estreia do filme foi remarcada para o próximo dia 26 de agosto e segundo comentou o responsável de distribuição, eles estão confiantes na liberação do filme. Documentos utilizados pelos produtores do filme atestam que na cena em que o protagonista, Milos (Srdjan Todorovic) estupra a mulher e o filho, não há crianças atuando, já que o menino é substituído por um boneco mecatrônico. O fato é que a cena é vista como real, embora trata-se de uma ficção.

A igreja e seu papel transformador
“Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação.” (Gálatas 5.9-10 - ARA). Frente a essa realidade é estritamente necessária a mobilização do meio evangélico a fim de pressionar os poderes, Executivo, Legislativo, e Judiciário em prol da proibição definitiva e total de distribuição e veiculação do filme em questão. Em países como Espanha, França, Itália, Noruega e Reino Unido, isso já é uma realidade, mesmo sob a cultura de liberalidade desses lugares.

Não podemos permitir que o nosso país se entregue a esse tipo de “manifestação cultural”, nome dado pela crítica cinematográfica. Qualquer tipo de incentivo à violência deve ser abominado por qualquer pessoa, independentemente de opção religiosa. Vamos dizer não à banalização da família e do papel dos pais como educadores e protetores dos filhos, da criança e do adolescente, das mulheres, enfim, do ser humano: “Não tenha inveja dos violentos, nem faça o que eles fazem.” (Provérbios 3.31 - NVI.)

Chamamos a todos para um conclame a proibição total e em todos os âmbitos da distribuição, veiculação e comercialização de longa-metragem Serbian Film – Terror sem Limites. Em meio ao Terror sem Limites do mundo, é preciso escolher Deus como o nosso limite, pois a Lei de Deus é perfeita e protege o homem da morte eterna. "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Co 6.12 ARA.)

Utilize todos os meios e formas de comunicação para cobrarmos das autoridades uma postura severa e implacável sobre a temática. Compartilhe com seus próximos sobre o assunto por meio de interações face a face, da Internet, redes sociais online. Participe de grupos de discussão, envie e-mails para políticos e instituições públicas reivindicando um posicionamento favorável à vida, à moral e aos bons costumes. Você é o agente de transformação de uma geração que está à mercê de todo tipo de atrocidade. "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno."(I Jo 5.19 - ARA.)

Vamos nos juntar nessa ação mobilizadora, para que no dia 26 de agosto, data da remarcação da estreia do filme em questão, no Brasil, seja marcada pela nossa vitória nessa batalha contra a disseminação de obras malignas: “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1Jo 3.7b ARA.)

Participe conosco desta Campanha também na internet, compartilhe essa notícia e divulgue nossa mobilização nas redes sociais, por meio das hashtag #naoserbianfilm e #naoserbian.

Oremos para que Deus estabeleça a Sua vontade em nosso meio. “Salva-nos com o teu poder; responde à nossa oração para que o povo que tu amas seja salvo.” (Salmos 60.5 - NVI.)

Motivos de Oração
- Oremos pelas autoridades do Brasil, para que elas se inclinem à vontade do Senhor. Ore para que eles se posicionem favoravelmente à proibição do filme no Brasil.

- Ore para que o Brasil seja conhecido como uma nação que não se rende a manifestações de violência, mas que proteja o seu cidadão de todo e qualquer tipo de atrocidade.

- Ore por todos que estão envolvidos direta e indiretamente na realização desse filme, sejam alcançados pelo amor de Cristo e se arrependam do pecado.

- Ore pelas mentes que conceberam o filme, para que o poder de Cristo os alcance, trazendo cura e libertação.

- Ore para que todos aqueles que já assistiram ao filme tenham suas mentes libertas de toda e qualquer influência maligna causada pelas fortes imagens contidas no filme.

- Oremos pela Sérvia, país de origem do filme, para que o povo seja alcançado pela Salvação em Jesus Cristo. Ore para que Deus os preserve de todo o mal.

- Ore pelas crianças e adolescentes do nosso Brasil, para que o Senhor os livre de qualquer violência, como as retratadas no filme.

- Ore pela restauração das famílias no Brasil, para que os filhos honrem aos pais e os pais amem aos filhos.

- Ore ao Espírito Santo, para que Ele mesmo traga ao seu coração mais motivos de oração e direcionamento de ações em prol dessa Campanha.

“Ele os livra da exploração e da violência; a vida deles é preciosa para ele.” (Sl 72.14).

::Redação Lagoinha.com

Charles Campos
charlescampos@lagoinha.com

Elisandra Amâncio
elisandra.amancio@lagoinha.com

Vanessa Freitas
vanessa.freitas@lagoinha.com

Estações do ano

Toda flora de um ecossistema passa pelas 4 estações do ano, criadas por Deus através do movimento de Translação da terra: PRIMAVERA, VERÃO, OUTONO, INVERNO.

Na Primavera, as árvores são tão floridas, belas, coloridas! Há um perfume tão especial no ar! Verão é quente! O verde já não é tão verde assim, em virtude do sol forte, mas ainda há muita beleza e alegria na flora local. Há tanto calor que não dá para lembrar outras coisas! O vento fresco bate, os dias são mais longos… É tempo de aproveitar da presença do sol que logo vai embora, no Outono.

Outono para mim soa como preparação. As folhas começam a cair para que não utilize tanta seiva depositada nos galhos, nas raízes; para não “se gastar” tanto. O vento que era fresco torna-se frio e a paisagem antes tão florida torna-se cinza, sem vida, sem alegria.

Mas o “pior” ainda vem: o Inverno. Tempo frio, de dor, de querer agasalho. Mas como agasalhar uma árvore? Ela está na dependência agora – e só pode contar com a sua raiz. Está só, seca, sem flores, frutos, folhas… porém não sem vida. A vida continua ali, presente nela, pois como está escrito em Jó 14.7: “Há esperança para a árvore.” O Criador que a formou cuida dela e em breve voltará a brilhar sobre ela, trazendo vida, alegria novamente. E então, tudo voltará a acontecer como planejado por Ele: PRIMAVERA – VERÃO – OUTONO – INVERNO – PRIMAVERA – VERÃO…

Imagine se fosse sempre VERÃO? Ou PRIMAVERA? Ou OUTONO? Ou INVERNO?

Então, lembre-se de uma coisa:

UMA ÁRVORE NUNCA DEIXA DE SER UMA ÁRVRORE. Não importa o tempo. Não importa a estação.

“Se você desistir no INVERNO, perderá as promessas da PRIMAVERA, a beleza do VERÃO e as expectativas do OUTONO.” (Autor desconhecido)

Deus te abençoe!

::Renata Lima
Fonte: lagoinha.com

Você está satisfeito?

Frequentemente me ponho a avaliar as minhas prioridades e a minha motivação como cristão. Não que eu busque uma boa imagem com isso, mas o faço por temor. Com tantas ofertas de um mundo cada vez mais cego e imerso em uma cultura de valores efêmeros, às vezes me vejo obrigado a rastrear meu olhar e me certificar: onde ele está fixo?

É perceptível que a humanidade está num período de exigente independência. Ela mesma tem criado e definido seus meios e objetos de auto-satisfação. Tudo é feito com o objetivo de proporcionar prazer, mesmo que seja a compra de algo fútil, apenas para satisfazer o consumismo. Com relação àquilo que impede essa tendência, o esforço é para removê-lo.

Estamos deliberadamente em uma era moderna de idolatria, sobretudo aqui no Ocidente, com a crescente secularização e o apego ao dinheiro, poder e sexo. É uma grande confusão.

Ao mesmo tempo em que o homem é deus, pois tudo é para sua satisfação, ele é um idólatra, uma vez que se torna escravo daquilo que representa sua fonte de satisfação.

Com relação à nossa fé, o que isso afeta? O grande problema é quando nossos olhos não estão postos somente em Cristo. Fatalmente, a nossa vida com Ele estará condicionada à harmonia de todos os elementos que citei acima. Será necessária uma vida financeira satisfatória, uma saúde perfeita, uma trajetória profissional ascendente e tantos outros “padrões” para ser possível vê-lo como digno de nossa vida e adoração. Caso contrário, a própria fé será posta em questão.

É nessa cilada que boa parte da igreja está caindo. Para ela, ao contrário do que Deus espera, os assuntos desta vida são centrais e os do Reino, periféricos. Sobre isso, Jesus nos advertiu com a parábola do semeador: a semente que caiu entre os espinhos – representando os cuidados do mundo – não os suportou e morreu.

A proposta do Evangelho é que encontremos em Cristo – e somente nele – nossa plena satisfação. Uma satisfação que traga à luz a insignificância de uma vida a serviço de valores que a traça come o ladrão rouba e nos faça desejar a viver a vida abundante que nos prometeu Jesus. O Evangelho trata de vivermos para sua Glória, de uma vida completamente perdida em Jesus, independente do que está a nossa volta.

Quando nossos olhos estão fitos nele e sua vontade e Palavra centralizam nossas vidas, há certamente uma verdadeira motivação para tudo o que diz respeito à vida cristã; as nossas prioridades se tornam as de Cristo; nossos desejos idem; o que pensamos e fazemos se tornam um reflexo de Seu governo em nós.

Nesse estado, podemos sem medo e na maior sinceridade repetir uma das declarações de Davi que, como poucos, encontrou total prazer em Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água. Assim, no santuário, te contemplo, para ver o teu poder e a tua glória. Porque melhor do que a vida é a tua graça.” (Sl 63.1-3.)

::Tiago Lino Henriques
Fonte: lagoinha.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

“Conheço as tuas obras!!!”

(Apocalipse 3.14 -22)

A cada dia que passa observa-se o quanto tem aumentado a maldade no coração do homem, a violência, a libertinagem, a malicia, a desobediência aos princípios de Deus, o desrespeito as autoridades, sejam elas religiosas ou políticas, não importa, porque a falta de sensibilidade e respeito às coisas criadas por Deus tem sido a tônica dessa sociedade desvairada, desenfreada, que não respeita as normas ou leis estabelecidas pelo Criador de todas as coisas.  A verdadeira igreja do SENHOR JESUS deve honrar e nutrir uma forte paixão por todas as coisas criadas por Deus, pois elas foram criadas para o deleite de Seu povo, para dar prazer a todos que servirem a Deus de todo coração e escolheram segui-Lo.
É baseado no livro de Apocalipse que vos escrevo  na intenção de informar e alertar a todos os desapercebidos o abismo em que estão caindo por causa da desobediência aos preceitos de Deus. É nesse livro que o Senhor Jesus se revela ao Apóstolo João que se encontrava exilado na Ilha de Pátmos para dar-lhe as últimas instruções a respeito das coisas que deveriam acontecer em seus dias e posteriormente. Confirmando o que já havia previamente anunciado ao profeta Daniel ( 12. 1 – 13).   
Outro texto que me chama muito a atenção é “Lembra-te, pois, de onde caístes, arrepende-te, e pratica as primeiras obras, se não virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro se não te arrependeres” (AP. 2.5) 
Basta ter um pouco de sensibilidade para entender as Palavras do Senhor, e observar que muitos cristãos de nossos dias infelizmente estão iguais aos da Igreja de “Laudicéia” como se refere o texto.
Pelo menos três aspectos a serem observados:

1º– Eles perderam o primeiro amor. 
2º–Eles faziam todas as coisas corretamente, mas por obrigação e não por amor. Às vezes as pessoas fazem tudo corretamente, freqüentam a igreja, choram ao ouvirem os louvores, se emocionam coma pregação, mais não são transformadas;
3º – Eles já não sentiam mais a repreensão, porque estavam insensíveis a voz de Deus;

Conclusão:

Não se surpreenda se Deus permitir sofri­mentos na sua vida. Ele às vezes nos repreende para mostrar o quanto nos ama e quer nossa atenção e adoração. Se você estiver passando por abalos espirituais, saiba que o sofrimento é o combustível da paixão, ele nos dá energia com tal intensidade que transforma o que normalmente não possuímos. “O sofrimento é o megafone de Deus”. É a forma de Deus nos sacudir da letargia espiri­tual. Os nossos problemas não são uma puni­ção; são chamadas de despertamento de um Deus amoroso. Foi isso que Ele quis dizer ao se revelar aos seus profetas quando os chamou para avisar ao seu povo que eles estavam em perigo por causa de sua desobediência, na verdade Deus estava se oferecendo para livrá-los do perigo por causa de Seu amor por eles.

No amor de Jesus, 
Pastor Manassés Santos.