domingo, 23 de fevereiro de 2014

A NATUREZA DA VERDADEIRA ADORAÇÃO


1. A verdadeira adoração é prestada a Deus somente por aqueles que nasceram do Espírito de Deus. “Aquele que é nascido da carne, é carne”, disse Jesus, e, portanto, toda assim chamada adoração feita por pecadores não regenerados é carnal. Somente um coração regenerado pode cantar a nova canção (Salmo 40:3).

2. A verdadeira adoração só pode ser realizada através do Espírito Santo“Os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito”, disse Jesus, e, portanto, unicamente através da iluminação que o Espírito concede a nossas mentes, e os sentimentos dela produzidos em nossos corações é que a nossa adoração pode ser edificante para nós e agradável a Deus. Os dons de liderança concedidos pelo Espírito a pastores e mestres são uma parte essencial da adoração pública.
3. A verdadeira adoração é estruturada pelas Escrituras“Os verdadeiros adoradores adoram…em verdade”, disse Jesus. A Bíblia nos revela o Deus a Quem devemos adorar e como devemos fazê-lo: “com reverência e santo temor”. As Escrituras produzem a atmosfera e fornecem os temas, as orações, os louvores e a pregação. Dessa forma, possuímos um padrão para conhecer o que é certo e o que é errado em tudo o que é falado e cantado. Desfrutamos, também, uma maravilhosa liberdade de todas as tradições e artefatos que são introduzidos por homens não espirituais, na inútil tentativa de “tornar” a adoração mais importante e “significativa”. A verdadeira adoração é essencialmente simples.
4. A verdadeira adoração é centralizada em Deus. Não é centralizada na “inspiração”, tampouco nos sentimentos; nem mesmo é centralizada em Jesus –– não somos adoradores só de Jesus. Ela se centraliza no Pai. Disse Jesus: “os verdadeiros adoradores adoram o Pai”. Naturalmente, o Pai só pode ser adorado através do Filho e o objeto da nossa adoração é a Divindade como um todo: Pai, Filho e Espírito Santo. Certamente nós adoramos a Jesus, mas é errado adorarmos somente a Jesus e torná-lo o centro da nossa adoração, negligenciando o Pai.
5. A verdadeira adoração surge a partir de um contínuo andar com Deus. Um homem que dificilmente pensa em Deus durante os seis dias da semana, não está apto a adorá-lo corretamente no sétimo dia. Se tal pessoa fala quanto está se “regozijando” na adoração, alguma coisa está errada com ele! Ele está se entretendo ou está recebendo aquela vaga sensação de desafio que o homem natural desfruta. Por outro lado, em meio à verdadeira adoração, tal pessoa deveria sentir quanto está afastada de Deus e sentir uma tristeza santa por sua negligência para com a glória do Senhor.
6. A verdadeira adoração requer preparação. Um homem não pode simplesmente achegar-se à presença de Deus sem qualquer preparação de coração e alma, e esperar, então, por uma “adoração instantânea”. Davi disse: “Ao meu coração me ocorre: buscai a minha presença; buscarei, pois, Senhor, a Tua presença” (Salmo 27:8). A verdadeira adoração, no dia do Senhor, surge de uma mente preparada para Deus, encorajada por uma oração ardorosa pela bênção do Senhor sobre a noite do sábado e a manhã do dia do Senhor.
7. A verdadeira adoração deveria ser acompanhada pela meditação. Eis por que exortamos as pessoas a cuidarem da maneira com a qual empregam o seu tempo após o término do culto. Todo o proveito advindo da exposição e aplicação da Palavra de Deus pode ser destruído. A graça é uma planta delicada, pode ser facilmente danificada. Se queremos aproveitar da adoração prestada, isso deve ser feito por meio de uma tentativa verdadeira de reter a principal lição da pregação.
8. A verdadeira adoração é sempre um produto e uma perspectiva da grandeza de Deus e da nossa pequenez. O profeta Isaías vê a grandeza de Deus e clama: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5). João, na ilha de Patmos, vê o Senhor e nos diz: “Quando O vi, caí a seus pés, como morto” (Apocalipse 1:17). Qualquer coisa de novo que introduzimos na adoração, que não tenha como objetivo exaltar a Deus, é simplesmente uma concessão ao desejo por novidade que, caracteriza todos os homens naturais.
9. A verdadeira adoração sempre é aceita por Deus. Devemos ser muito cuidados para não abrigar pensamentos que inferiorizem a nossa adoração! Expressões depreciativas, tais como aquelas que descrevem a adoração como um “sanduíche de hinos”, somente encorajam a atitude que revela que nossa adoração é forma, exterior e sem liberdade e que, se nós estivéssemos realmente adorando, então deveríamos ter barulho, liderança espontânea e excitação. Na realidade, na verdadeira adoração, as pessoas não ficam sempre sentadas na ponta dos bancos imaginando quem será o próximo a dizer ou fazer algo inesperado. Não, eles não devem concentrar-se muito nos meios de adoração; seus pensamentos devem estar centralizados em Deus. A verdadeira adoração é caracterizada pelo esquecimento de si mesmo e pela ausência de qualquer concentração no homem. O publicano permaneceu em pé, distante, abaixou sua cabeça e orou: “Ó Deus, sê misericordioso comigo, pecador”. Em nossos cultos, dirigidos pelas Escrituras e dependentes de Cristo, estamos verdadeiramente adorando a Deus; não deixamos simplesmente que as coisas caminhem, mas unicamente queremos adorar; nós adoramos o Deus vivo em espírito e em verdade, sabendo que o Pai está buscando ativamente tais pessoas que O adorem! Nós não cremos que todas essas novas ênfases na espontaneidade e na condução da adoração por homens, mulheres e jovens nos esteja levando a uma conscientização maior sobre Deus e à verdadeira adoração. Pelo contrário, existem abundantes evidências de que a adoração se encontra em declínio. Consideremos, por exemplo, a mudança em nosso modo de nos endereçarmos a Deus, o que tem ocorrido nos últimos vinte anos. Será que isso representa um progresso e um amadurecimento no culto e oração pública? O que será que significa essa nova linguagem utilizada para orarmos: “Nós só queremos Te adorar, Te louvar”; “Somente a Ti, Jesus, queremos adorar”? As frases truncadas e curtas podem ser comparadas desfavoravelmente com os argumentos bem construídos e confiantes, acoplados com a reverência constante observadas nas orações das gerações anteriores.
10. A verdadeira adoração tem o seu clímax no dia do Senhor. A liberdade que o povo de Deus desfruta sob a nova aliança não lhes dá o direito de se reunirem somente quando se sentirem conduzidos ou dirigidos a fazê-lo. Na igreja apostólica, a adoração tinha períodos pré-determinados para ocorrer. No primeiro dia da semana eles se reuniam para partir o pão, ouvir a Palavra de Deus e recolher as ofertas (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2). Mesmo que eles não sentissem o mesmo ânimo para realizar essas coisas naquele dia e se sentissem mais inclinados às coisas religiosas no terceiro dia, por exemplo, era no primeiro dia que eles deviam reunir-se para adorar. O mesmo pode ser dito hoje. Nós não somos “Adventistas do quinto dia”, daqueles que se reúnem na quinta feira, à noite, e nos orgulhamos das bênçãos maravilhosas e da fantástica comunhão quando o Senhor “realmente” se reúne com dez de nós. Não, nós devemos reunir-nos no Espírito, no dia designado, o dia do Senhor, e com todo o povo de Deus.
“Podemos muito bem dizer que adoramos a Deus, ainda que não sejamos perfeitos. Porém, não podemos dizer que O adoramos, se nos falta sinceridade”. (Stephen Charnock)
“Nós não vamos à igreja para adorar, porque a adoração deveria ser a atividade e atitude constantes do cristão dedicado. Nós vamos à igreja para adorar pública e corporativamente”. (John Armstrong)
“Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus ouvidos; eles apreciam a melodia da voz, a doçura suave da expressão, a novidade do conceito (At.17:21). Isso é amar mais o enfeite do prato do que o alimento em si; isso é o mesmo que desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É o mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de sua saúde”. (Thomas Watson)
“Deus não pode ter concorrentes! Somente Ele deve ser louvado”. (John Armstrong)

Geoffrey Thomas
Revista Os Puritanos.
fonte: http://www.planob.org/a-natureza-da-verdadeira-adoracao/

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Líderes do Ministério de Namorados alerta sobre consequências do sexo antes do casamento

“A desobediência à Palavra de Deus gera uma série de consequências ruins”, destaca Priscila e Richarde Guerra

RelacionamentoDe acordo com o grupo Christian Mingle, site de relacionamento direcionado para cristãos, mais da metade dos solteiros cristãos americanos fazem sexo antes do casamento. Esse dado foi coletado a partir de uma pesquisa realizada com aproximadamente três mil solteiros com idades entre 18 e 59 anos. Vários assuntos relacionados a casamento, namoro e encontro foram abordados durante a entrevista.
Uma das perguntas feitas pela pesquisa foi: você terá relações sexuais antes do casamento? 5% das pessoas disseram que sim; porém, se o relacionamento for sério; 13% declararam que não e vão esperar pelo matrimônio; 19% afirmaram que só terão se estiverem apaixonadas; e 63% responderam que sim.
Por meio da pesquisa, pode-se também verificar que os homens estão mais propensos a não seguir os ensinamentos da Palavra da Deus. No entanto, o percentual de diferença em relação às mulheres é pequeno, sendo eles 69% e elas 57%.
Outro fator que influencia nessa questão é a idade. 58% dos jovens entre 18 e 24 anos não querem esperar o casamento para fazer sexo. Já em relação às pessoas entre 45 e 54 anos, esse percentual sobe para 68%.
De acordo com o casal de pastores da Mocidade da Igreja Batista da Lagoinha, Priscila e Richarde Guerra, esses dados revelam uma quebra do princípio da Palavra de Deus. “As Escrituras Sagradas nos ensina que primeiro o homem deixará o pai e a mãe, sairá de casa, tornará uma pessoa responsável por si, adulta. Depois, ele unirá à sua mulher, formarão uma nova casa (casamento = família). E por fim, o homem se tornará uma só carne com ela. No entanto, muitos têm feito exatamente o contrário: uma só carne primeiro”, destacou.
Ainda, segundo o casal, a desobediência a esse princípio estabelecido por Deus gera uma série de consequências ruins:
Relacionamento1) Inseguranças e ciúmes: “Quando não obedecemos a Deus isso gera em nós insegurança, pensamentos surgem naturalmente como fruto da precipitação sexual: ‘Ele já teve relações sexuais comigo, pode fazer isso com outra pessoa, não precisa mais casar, já tem a melhor parte, não vai me valorizar como antes, pois foi fácil’. A fim de atenuar esse sentimento buscamos cercar a pessoa e impedir que coloque tais ideias em prática, nos tornamos possessivos, controladores e ciumentos”.
2) Ligações de alma traumatizantes: “O ato sexual é uma aliança de sangue. Isso tem implicações no mundo espiritual, quem o pratica se liga emocionalmente de uma forma muito profunda a outra pessoa. Quando o rompimento dessa relação acontece, ocorre uma ruptura dessa ligação, dessa aliança de forma que as emoções e sentimentos passam a ficar fragmentados, pois parte de cada um que participou da relação passam a pertencer à outra pessoa”.
Culpa3) Sentimento de culpa: “A Bíblia fala claramente que o Espírito Santo nos convence do pecado. Esse convencimento se de imediato ou processual depende muito de como cada um de nós recebe a informação. Mas a sensação de que se fez algo errado é inevitável. O peso do pecado dura mais longamente que o prazer do mesmo. Quando não confessamos sinceramente o pecado nos tornamos escravos desse sentimento”.
4) Autodepreciação: “É natural que a pessoa que passa por todos os sentimentos que acabamos de citar e não encara uma cura e restauração, passará a não se valorizar e com isso se submete a situações cada vez piores na área sexual. Isso quer dizer que a pessoa vai caindo de critério e conceito e se destruindo aos poucos até que fica totalmente sem personalidade ou razão de viver”.
gravidez5) Banalização do amor: “Em nossos dias é muito comum ouvir em filmes e novelas uma pessoa chamando a outra para fazer sexo dizendo: ‘Vamos fazer amor?’. Existe uma confusão muito grande entre amor e sexo, que até já se tornou temas de músicas e livros. Quando a pessoa acha que os dois significam o mesmo acaba colocando o amor no segundo escalão das emoções”.
6) Gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis: “A Bíblia fala que os filhos são herança, são bênçãos, mas fora do casamento e com pessoas muito novas geram uma drástica e traumática mudança de rotina, que na maior parte, pela pouca idade, ainda não estão preparados para encarar. Outro problema é o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis como AIDS, sífilis, herpes, que são mais comuns em pessoas que têm relações sexuais descriteriosas e com vários parceiros. Muitas dessas doenças não têm cura e podem tornar a vida do doente um tormento, e causar até a morte, geralmente sofrida”, orientou.
Fotos: Internet
:: Cristiane Soares
fonte: lagoinha.com