Como podemos defender a verdade bíblica sem ferir as pessoas?

Está cada vez mais difícil, nos dias atuais, o cristão posicionar-se em defesa de sua fé sem provocar, em muitas vezes, situações constrangedoras ou de forma adversa, situações por demais liberais, onde não se percebe a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve.

Como podemos de forma inteligente apresentar-nos mostrando a diferença como servo de Deus, sem causar constrangimento ou ser constrangido?

Em meu horário livre de almoço, estou lendo um livro que tem o título: “Ortodoxia Humilde” do pastor Joshua Harris. Ainda estou no primeiro capitulo e gostaria de compartilhar com os amados irmãos algumas lições extraídas desta insigne literatura, que na verdade é um livreto com apenas 4 capítulos e aproximadamente 100 páginas, no entanto, grande em seu conteúdo. Trazendo em suas laudas, questões concernentes ao nosso cotidiano como embaixadores do evangelho.  

Sabemos que muitos irmãos, amados irmãos, queridos e abençoados irmãos, falham quando estão em defesa da fé cristã, pois o fazem de forma não muito agradável e nem recomendável. O Presbítero Pedro em suas recomendações nos dá clareza quanto ao procedimento de um servo de Deus 

“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,”

  1ª Pedro 3.15

De acordo com Joshua: “Um dos erros mais freqüentes cometidos por nós cristãos, é que aprendemos a repreender como Jesus, mas não a amar como Jesus” 

Precisamos ser corajosos em nossa posição em favor da verdade bíblica, mas também demonstrar graça e mansidão em nossas palavras e nossos diálogos com as pessoas.

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” Colossenses 4.6

Quanto ao que conhecemos a respeito de Deus e da Sua Palavra, seja esse conhecimento grande ou pequeno, o que importa é como o utilizamos, conforme o pastor Joshua é necessário fazer uma pergunta essencial: “o que faremos com o conhecimento de Deus que temos?”

 Vemos em muitos blogs, respostas acirradas, iradas, e até desrespeitosas a respeito da defesa da fé cristã, como também há respostas de pessoas desinteressadas que agem como se a defesa da fé cristã não fosse algo importante, tentando agradar a todos, mas isso se deve ao fato de elas mesmas não crerem em praticamente nada.

Isso nos leva a uma reflexão: devemos escolher entre ser gentil ou ter zelo pela verdade? Defender crenças profundas exige que deixemos a humildade de lado? Essas coisas são importantes para Deus? As Escrituras defendem a prioridade da humildade tanto quanto o zelo da defesa da fé? Ou isso é apenas questão de temperamento, onde algumas pessoas são liberais e outras se importam com a sã doutrina?

Joshua nos responde afirmando: “Devemos nos importar profundamente com a verdade, e também devemos defender e compartilhar essa verdade de forma compassiva e humilde.”

Paulo servo do Senhor, em sua segunda carta a Timóteo também nos dá uma resposta divina e inspirada a qual devemos considerar em nosso viver diário.

“E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,” 2ª Timóteo 2.24-25

Deus deu por meio das Escrituras, a mensagem redentora do Evangelho, uma disposição deve haver em nós para com integridade e ousadia transmitir com fidelidade essa mensagem, sem esquecer que isso deve ser feito com humildade, “porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (1ª Pedro 5.5b)       

Parafraseando o pastor A.W.Tozer (1897 – 1963) onde ele conta sobre um homem de Deus a quem foi perguntado: “o que é mais importante: ler a Palavra ou orar? Ele respondeu: o que é mais importante para um pássaro, a asa da direita ou a da esquerda?”

O que é mais importante a humildade ou o zelo pela defesa da nossa fé cristã? Assim como para o pássaro as duas asas são de igual importância, não podemos escolher entre a humildade e o zelo pela defesa da nossa fé cristã. Precisamos de ambas. 

A defesa da fé cristã com humildade e intrepidez não é fácil. No entanto, Cristo em sua Palavra conforme descrita em Mateus 28.20, nos dá a garantia de sua presença magistral em nossa defesa da fé cristã.

No amor de Cristo!

“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” Salmos 19.14

Pb. João Cruz

AREIA DA ALMA OU ROCHA DA PALAVRA?

No Brasil, infelizmente, toda forte chuva causa transtornos em algumas regiões do país. Chuvas fazem pessoas perderem suas casas e até mesmo entes queridos. Nos noticiários, vemos que em alguns casos, a causa maior da tragédia não é a chuva, mas a área de risco onde as casas estão. Nessas situações, o terreno em que a casa está pode ser a diferença entre a destruição e a preservação. Ao falar sobre a importância do solo, Jesus disse: “E desceu a chuva, correram os rios, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.” (Mt 7.25) Dois versículos depois, Jesus diz que houve uma grande ruína numa outra casa porque estava sobre a areia. 

É interessante perceber que Jesus não coloca a responsabilidade da queda na tempestade, mas no solo em que foi edificada. Se a nossa “casa” está desmoronando em desânimo e tristeza, a culpa não são dos problemas, mas do lugar onde edificamos nossa vida. O solo da areia simboliza para nós o pó da terra em que o corpo humano foi constituído. Edificar a casa na areia é construir nossa vida em nós mesmos. Nossos pensamentos, emoções se tornam a base que sustenta a nossa caminhada. Colocar nossa atenção e ações baseadas em como nos sentimos ou pensamos pode nos fazer desabar na primeira tempestade da vida. 

Tanto o homem prudente que edificou sua casa na rocha como o insensato que a estabeleceu na areia, ouviram a Palavra (Mt 7.24,25). A diferença é que o prudente praticou o que ouviu e o insensato não. É a ação na Palavra que nos firma na Palavra. Ser um teórico ou um praticante da verdade revelará qual o terreno estaremos fundamentados. Se você se sente desanimado, triste, magoado, não aja de acordo com esses sentimentos. Se a sua mente tem uma ideia mais cômoda para o que a Palavra falou, não ceda à mesma. Lembre o que a Rocha da Palavra diz e escolha agir de acordo. A escolha de agir ou não revelará se você será protegido pela Rocha ou destruído na areia. 

Fonte: Ministério Fogo no Vento

VENCEDOR, MAS DESCLASSIFICADO

Medalha de ouro nos Jogos olímpicos. Lugar mais alto do pódio. Hino nacional tocando. Pessoas do mundo inteiro assistindo e impressionadas com o feito de um campeão. Ben Johnson, velocista, experimentou essa sensação quando ganhou a prova de 100 metros rasos na olimpíada de Seoul de 1988. No entanto, o mesmo que venceu foi desclassificado por causa de um doping. Da glória à vergonha. 

Esse atleta foi desclassificado por ter competido fora das regras. Quantas pessoas também parecem hoje estar subindo em pódios humanos, recebendo aplausos, mas sendo desclassificados no céu? O apóstolo Paulo disse a Timóteo: “Nenhum atleta é coroado como vencedor se não competir de acordo com as regras” (2 Tm 2.5) Mesmo que pareça que alguém está tendo sucesso na terra, o céu não aceitará vitórias sem princípios. Não se iluda. Muitas vezes o que a terra aplaude, o céu rejeita. E o que o céu aceita, a terra rejeita. Estêvão é um exemplo disso (At 7.56,57). Enquanto homens lançavam pedras nele, o Filho de Deus ficou de pé para honrá-lo. 

É possível ter aparentes sucessos ministeriais e financeiros sem viver princípios. A Palavra diz: “Do que adianta o homem ganhar todo o mundo e perder sua alma?” (Mc 8.36) Ou seja, é possível alguém ganhar sucesso e ser desclassificado por não feito de acordo com os padrões de Deus. O próprio apóstolo Paulo disse: “Subjugo o meu corpo e o reduzo a escravidão para que pregando a outros eu mesmo não venha de alguma maneira ficar reprovado” (1 Cor 9.27) 

Por isso, não se preocupe em chegar “lá”, mas em ser a pessoa certa ao chegar “lá”. Nunca comprometa uma verdade eterna por um sucesso passageiro. Você não receberá a coroa de vencedor do Rei dos reis se não competir de acordo com as regras. Na minha vida decidi que não quero parecer um vencedor na terra e um desclassificado no céu. E você?

Fonte: Vento no Fogo

Uma escolha inteligente

A palavra “inteligência” é derivada de duas palavras no latim: inter e legere. “Inter” significa “entre” e o significado de “legere” é “escolher”. Uma pessoa inteligente, portanto, é aquela que aprendeu a “escolher entre”.

Ser inteligente é saber escolher, no meio deste mundo de tantas opções, o que é melhor para você. E o que é melhor para você é o que Deus tem preparado para sua vida.

Muitas vezes nos rendemos ao emocional com toda nossa força. Escolhemos com base simplesmente em um sentimento temporário – uma primeira vista, um primeiro olhar ou uma primeira conversa. No entanto, nossos sentimentos podem nos enganar. Hoje estamos de um jeito e amanhã já não mais. Infelizmente, é o que percebemos na maioria dos jovens, principalmente. Suas escolhas têm sido baseadas em seu estado emocional do momento e não baseadas em uma posição inteligente.

Portanto, uma escolha inteligente não é baseada na aparência, jeito de ser, nos sentimentos e nas emoções que borbulham dentro de nós, nem na opinião das outras pessoas. Uma escolha inteligente é baseada em primeiro lugar numa vida de oração constante, pois a oração lhe afasta das opções erradas. Obviamente, que conhecer a outra pessoa é fundamental. Porém, sem envolvimento emocional, a partir de uma saudável amizade.

Pense, ore, reflita. Não aja no primeiro impulso. Não use padrões temporários para tomar uma decisão permanente!

Deus abençoe. Até a próxima!


:: Leandro Almeida

Fotos: Internet
Fonte: Lagoinha.com

Aniversário da UFE/Prazeres - Saída das bandeiras

Orar é a palavra de ordem para este tempo

“Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lucas 21.36)

Vivemos em um tempo especial que nos mostra os sinais que precederiam a vinda de Jesus acontecendo rapidamente diante de nossos olhos. Os jornais nos trazem notícias, todos os dias, de guerras, rumores de guerras, fome, pestes e catástrofes. O Senhor nos disse que isso não seria o fim, mas o princípio das dores. O que está escrito que acontecerá é muito claro: haverá muito sofrimento entre os homens em todas as nações. As profecias do fim são fortes e nos mostram em detalhes como estariam vivendo os povos, a sociedade, a Igreja e as pessoas nesta geração final: as nações se distanciando de Deus e mergulhando em engano, idolatria e perseguição aos cristãos. Podemos ver isso hoje na Europa, por exemplo. Até pouco tempo, a Europa era um continente considerado “cristão”. Suas leis eram baseadas nas Escrituras, o temor de Deus e histórias de reforma e avivamentos eram registrados de maneira gloriosa.

As Américas foram evangelizadas pelas nações da Europa no final do século XIX. Histórias lindíssimas de avivamentos, como no país de Gales e na Escócia, enchiam o mundo da doce expectativa de mudanças para uma sociedade melhor, sem bares e bebidas alcoólicas, sem prostituição e com as prisões fechadas por não terem prisioneiros para serem guardados. Entretanto, hoje, o quadro espiritual das nações europeias é muito triste. Deixaram o nome de “nações cristãs” e se tornaram “laicas”. Ao perderem a identidade como cristãs, as nações europeias estão se distanciando cada vez mais de Deus e da Sua Palavra. Adotaram leis contrárias aos princípios bíblicos e legalizaram o pecado, procurando destruir a família, mudando conceitos dados por Deus.

Igrejas na Europa estão morrendo. Em algumas nações, nos púlpitos não se pode pregar contra o pecado, pois as igrejas estão sendo vigiadas pelas leis, correndo o risco de serem fechadas se falarem contra o pecado. Práticas detestáveis e abomináveis ao Senhor, tais como prostituição, homossexualismo e uso de drogas, são aceitas e aprovadas por leis, em alguns países como a Holanda, berço de avivamento e de grandes feitos missionários. A rejeição ao Evangelho e o desprezo pelo nome de Jesus são marcas da geração dos jovens europeus em nossos dias. E os Estados Unidos caminham na mesma direção de esfriamento espiritual e distanciamento de Deus.

Mas graças a Deus, que junto a correnteza de notícias tristes, há um mover do Espírito Santo sobre as nações e sobre a Igreja em todo o mundo. Temos visto o avivamento acontecendo nesta geração. Na Coreia do Sul já há alguns anos, o povo, aos milhares, enche as igrejas e está buscando ao Senhor na montanha de oração. Na Nigéria, a Igreja dos Redimidos tem um milhão de membros e seu templo mede 1,5 km por 1,0 km de largura. Ali, na Conferência do Espírito Santo, realizada em dezembro, compareceram quase quatro milhões de pessoas, sendo que muitos viajaram de nações distantes para participar, pois eles têm congregações em mais de 100 países. Não é maravilhoso saber isso? Deus está agindo na Terra e cumprindo o que prometeu. Toda a Bíblia irá se cumprir.

E nós, que vivemos neste tempo especial, devemos buscar saber qual é a vontade de Deus para nossas vidas e o que Ele espera que façamos para aguardar a Sua vinda que será repentina e gloriosa. Ele nos orientou a estarmos vigilantes, orando em todo o tempo. Orando 24 horas, como igreja, orando sem cessar, isto é, em contínua e perfeita comunhão com o Pai, como discípulos de Cristo.

Jesus nos recomendou: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 11.36). A oração é a forma mais precisa para se estar alinhado com o Trono de Deus, para se conhecer o coração do Pai Celestial e fazer a Sua vontade. A oração é a direção do Senhor para a Igreja nesta geração. A oração nos conduz à Sala do Trono e nos mantém com os olhos fitos no Senhor e em Sua Palavra. Orar é a palavra de ordem para este tempo.

Portanto, amado irmão, ore! Busque desenvolver sua vida de oração e sua comunhão com Deus. Tire um tempo de qualidade com o Senhor, para adorá-Lo, para ouvir Sua voz, para derramar seu coração diariamente em seu altar, para interceder pela igreja, pelas pessoas e pelas nações. Ore! Deus está esperando que você O busque e quer usá-lo para abençoar o mundo por meio de suas orações. Deus conta com você! Ore, agora!

:: Pra. Ângela Valadão Cintra

Fonte: Lagoinha.com

Somente com oração é possível superar os desafios

"Nós não vamos nos manter em silêncio em meio à perseguição que os cristãos estão enfrentando", afirmou o Rev. Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, ao World Watch Monitor, em 7 de março.

"Os assassinatos no norte da Nigéria são condenáveis ​​e são atos de maldade para a humanidade", disse Oritsejafor. "É lamentável que os fiéis estejam sendo mortos em suas casas e locais de culto. Nós estamos tristes com esta tendência e vamos continuar a orar a Deus para que esta situação insuportável que estamos passando no norte da Nigéria chegue ao fim."

Ataques mortais estavam sendo realizados em uma base nos estados centrais e na porção norte oriental da Nigéria. Na noite de 8 de março, três igrejas foram queimadas em um ataque atribuído ao Boko Haram na cidade de Fota, na área da administração local de Gombi, no estado de Adamawa.

Os protagonistas dos ataques, suspeitos de participarem do grupo militante da insurgência islâmica Boko Haram, também incendiaram uma delegacia e mataram sete policiais antes de se deslocarem às igrejas, disse o Rev.Lawrence Dim.

"Muitas pessoas fugiram da área, mas [os agressores] queimaram três igrejas. Também feriram algumas pessoas e tiraram a vida de outras", disse Dim ao World Watch Monitor, embora não tenha estimado o número de vítimas.

Em 26 de fevereiro, ao menos 14 pessoas foram mortas em ataques coordenados por combatentes fortemente armados do Boko Haram nas aldeias de Kirchinga, Michika e Shuwa, do estado de Adamawa. Muitas propriedades, incluindo três igrejas, foram incendiadas. Mais de 400 pessoas foram mortas nos estados de Borno, Adamawa e Yobe.

No centro da Nigéria, amplamente chamada de cinturão Oriente, a comunidade Berom, predominantemente cristã, sofreu grandes perdas após ​​ataques crescentes.

Dezoito pessoas, a maioria delas mulheres e crianças, foram mortas em 4 e 5 de março em quatro aldeias – Dorok, Gwon, Gwarama e Gwarim; todas na área de administração local de Riyom, no estado de Plateau. Entre as vítimas estavam oito pessoas de uma mesma família. Os assassinos, vestindo uniformes de estilo militar e armados com armas sofisticadas, queimaram mais de 200 casas, igrejas e outros lugares de oração.

De acordo com um sobrevivente, que se identificou como Peter Daniel, os agressores juraram aniquilar os residentes que retornassem às aldeias.

Em todo estado de Plateau, pelo menos 163 pessoas foram mortas em ataques por suspeitos Fulanis desde o início do ano. Cada onda de violência traz novas críticas por parte da Associação Cristã da Nigéria (ACN) e outras associações, que acreditam que as forças de segurança nigerianas não estão fazendo o suficiente para parar os assassinatos.

De 160 milhões de nigerianos, cerca de 70 milhões são cristãos. A ACN é seu grupo mais representativo, compreendendo cinco grandes grupos denominacionais: a Igreja Católica da Nigéria, o Conselho Cristão da Nigéria, a Irmandade Pentecostal da Nigéria, a Organização de Igrejas Africanas Instituídas e a Igreja Evangélica Vencendo Todos.

O Rev. Oritsejafor, presidente da ACN, apelou aos órgãos governamentais e de segurança a serem proativos no sentido de proteger a vida das pessoas e suas propriedades. Em 5 de fevereiro, o presidente da Nigéria Goodluck Jonathan demitiu seus chefes do exército, substituindo-os por novos generais com ordens para combater o Boko Haram. Mais recentemente, um porta-voz do presidente reconheceu o conflito com o Boko Haram como uma "situação de guerra" e que o Exército está lidando com um "inimigo sério".

Fonte: Portas Abertas

TOMANDO A DECISÃO DE VIVER DE MODO DIGNO DO EVANGELHO

Gálatas 2.19 - 21. Pois eu pela lei morri para a lei, a fim de viver para Deus, já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.

       Antes de falarmos a respeito do texto escolhido e da vida e testemunho de seu escritor, falarei sobre as origens de "SAULO DE TARSO" e da cidade de seu nascimento. "TARSO", que em suas descrições históricas era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar, possuía uma preciosa herança, pois os fatos e as lendas se entre mesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado, tinha uma filosofia de grandes destaques. Seus filósofos eram quase todos estoicos. As ideias estoicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Pois bem, tomando como base essas informações, vamos observar O ILUSTRE CIDADÃO conhecido e citado "SAULO DE TARSO", em toda sua conduta. A citação de alguém pertencente aquela cidade, era notória pela qualidade tanto de seu comportamento quanto de onde ele vinha. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data, estavam estabelecidas no tempo de Paulo. A importância da conversão de Saulo de Tarso foi realmente algo impressionante e totalmente verdadeiro. O seu testemunho de vida após a conversão foi extremadamente importante para o crescimento e expansão da pregação do evangelho, ora por palavras, ora por testemunho vivido por ele. No texto escolhido vemos claramente que a conversão verdadeira é aquela em que torna notória a mudança na vida do indivíduo. O Apostolo tinha uma vida totalmente devota ao seu ministério, ele afirmava que não se importava com o que acontecesse em sua vida, porque para ele o mais importante é que exercesse sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo (Fl 1.27, Gl 2.20). Outra bela afirmação do Apostolo Paulo está em (At 20:24, “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.”)  É nessa visão que precisamos viver e testemunhar do evangelho de Cristo. Por essa razão é necessário entender que viver por modo digno do Evangelho é uma decisão pessoal, e cada um deve decidir a ter essa relação de vida com o Senhor Jesus, dando testemunho vivo de sua salvação, (Rm 12.1,2). Outro relato importante foi escrito aos Filipenses, onde notamos que Paulo prisioneiro de Roma, tinha seu futuro totalmente ameaçado pela morte cruel através das mãos dos seus algozes. Sua morte era certa, e a qualquer momento. Mas fica claro que para ele, isso era o que menos importava.  Viver ou morrer não era de fato sua preocupação. O que ele queria era viver de modo digno do Evangelho, e ensinar aos seus discípulos a terem essa mesma visão. (Fl 3. 7 - 16). 

COMO VIVER DO MODO DIGNO DO EVANGELHO?

1º - Para obter uma resposta adequada será necessário se fazer uma pergunta? Como tenho vivido diante dos homens e da sociedade? Pois se quero viver de modo digno do Evangelho, minha conduta não pode ser diferente daquela que creio ou prego. Ela precisa ser coerente com a minha confissão, ou seja não deve ser diferente daquilo que evidenciamos na igreja.

2º - Em mensagens anteriores tomei como base a conduta ilibada de Daniel ao chegar na Babilônia e de sua firmeza de caráter mesmo diante de todos os desafios e mudanças em sua vida, que mesmo tendo sua identidade e sua cultura afetada não cedeu aos costumes dos babilônios, porque tinha estabilidade na fé, e sabia o que queria (Dn 1.8). No decorrer de sua história e vivenciado suas qualidades, as quais foram reconhecidas e muito importantes em todas as esferas, seja no governo, seja na sociedade, ou em outro lugar onde ele pudesse estar. Um fato importante a respeito de estabilidade na fé era o que faziam os apóstolos ao voltar às cidades que haviam evangelizado para firmar a fé dos convertidos. Bem diferente dos nossos dias onde apesar de toda afeição ou manifestação de interesse dos líderes, parece que os ensinamentos não fazem mais efeito nas mentes das pessoas. O que observo é que está faltando firmeza doutrinária, estabilidade na fé e ética em nossos dias.

3º - Uma conduta ilibada deve ser vista pelos homens, ou seja, pela sociedade onde vivemos. Uma fé doutrinária e uma vida de estabilidade na fé são testemunhadas diante da sociedade onde por este testemunho venceremos os embates da vida que fazem parte do dia a dia do verdadeiro cristão. O apóstolo nos convida a lutar pela fé do evangelho confirmando o testemunho pessoal, isso seria uma boa combinação entre evangelismo e  pregação, e uma verdadeira demonstração de mudança de vida, e amor pelas almas perdidas. Para vivermos de modo digno do Evangelho é preciso fazer mais do que apenas proclamar o evangelho, mas também defendê-lo, sustentando e vivendo sua verdade. (Fl 1 – 29, 30 Pois vos foi concedido, por amor de Cristo, não somente o crer nele, mas também o padecer por ele, Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis que está em mim).

No amor de Jesus Cristo,

Pastor Manassés Santos.