sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Coragem para mudar

quinta-feira
Meus irmãos, isso não deve ser assim. (Tg 3.10)
Há uma infinidade de coisas para corrigir. Não é para corrigir apenas o que Tiago acaba de mencionar: “da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição”.
Não devo lavar o copo só por fora. Não devo atirar pedras na mulher adúltera. Não devo trair o meu cônjuge. Não devo ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Não devo atravessar a rua para evitar perder tempo e dinheiro com aquela vítima de assalto. Não devo permanecer com raiva de ninguém. Não devo fazer uso da lei do talião. Não devo orar como os hipócritas, que gostam de orar só para serem vistos. Não devo tocar trombeta nas sinagogas e ao ar livre para chamar a atenção de todo mundo para a esmola que vou dar. Não devo andar desarrumado, com cabelo despenteado e com semblante triste para os outros pensarem que eu estou jejuando. Não devo ajuntar riquezas aqui na terra, mas no céu, onde os ladrões não podem arrombar e roubar. Não devo valorizar mais o ter do que o ser. Não devo me preocupar com o dia de amanhã e pôr no mesmo balaio as preocupações futuras. Não devo fazer juízo temerário. Não devo tirar o cisco que está no olho do meu irmão enquanto não tirar a lasca de madeira que está no meu próprio olho. Não devo ser negligente na leitura da Bíblia e na oração. Não devo ter medo de confessar o pecado. Não devo fazer orações egoístas e consumistas. Não devo continuar incrédulo, irresponsável, irreverente e malcriado diante de Deus.
— Quando alguém está em Cristo, as coisas antigas já passaram e teve início uma nova vida!

:: Ultimato.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Fé é confiança

Foto: internet
As Escrituras “podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, escreveu Paulo (2Tm 3.15). Visto que seu propósito (ou o propósito do autor divino, que falou e fala por meio delas) é levar-nos à salvação e que a salvação está em Cristo, elas apontam para Cristo, como vimos.
Mas seu objetivo ao apontar para Cristo não é simplesmente para que possamos conhecê-lo ou compreendê-lo, nem mesmo para que passemos a admirá-lo, mas para que coloquemos nossa confiança nele. As Escrituras testemunham Cristo não para satisfazer nossa curiosidade, mas para extrair de nós uma resposta de fé.
Há muito equívoco na compreensão a respeito da fé. É comum supor-se que ela seja um salto no escuro, completamente incompatível com a razão. Não é assim. A verdadeira fé nunca é irrazoável, porque seu objeto é sempre digno de confiança. Quando nós, seres humanos, confiamos uns nos outros, a racionalidade de nossa confiança depende da confiabilidade relativa das pessoas em questão.
A Bíblia, no entanto, testemunha Cristo como inteiramente digno de confiança. Ela nos conta quem ele é e o que ele fez, e a evidência que ela provê em favor de sua pessoa e obra únicas é convincente ao extremo. À medida que nos expomos ao testemunho bíblico a respeito desse Cristo, e à medida que sentimos seu impacto – profundo e ainda assim simples, diversificado, mas ainda assim unânime –, Deus cria a fé dentro de nós. Recebemos o testemunho. Cremos.
Era isso o que Paulo tinha em mente quando escreveu: E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Romanos 10.17).
::Ultimato

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O “fim” não é o fim

Foto: internet
Na nossa caminhada nos deparamos com diversas situações que nos fazem pensar que chegamos ao fim da linha. Aquela notícia ruim, aquele pecado cometido, aquela perda repentina… Situações que nos fazem perder o chão, o rumo, a direção. “E agora, o que será de mim?” é o que pensamos.
Quantas vezes olhamos para as situações ao nosso redor e pensamos que não há mais solução? O divórcio iminente, o diagnóstico médico tenebroso, a falta de forças para se reerguer depois de uma queda… Situações que nos colocam em um mar de incertezas e que tentam ofuscar nossa visão da graça de Deus.
Hoje a palavra é para você que acha que não tem mais jeito para alguma situação na sua vida. Eu quero encorajar você a crer que Jesus é o Senhor dos recomeços! Quando a cruz parecia ser o fim de tudo, Ele mostrou que ela era só o início de tudo. Quando a dor era o fim de tudo, Ele ressuscitava, curava, renovava, enchia a casa de alegria.
O aparente fim, dado pela ótica humana, é só uma oportunidade de recomeçar. Aquele namoro que terminou é uma oportunidade para você fazer diferente da próxima vez. Aquele pecado cometido é uma oportunidade para você recomeçar a lutar pela sua santidade. Aquela notícia ruim é uma oportunidade de você recomeçar a crer que nada foge ao controle do Senhor.
O “fim” pode estar sendo a oportunidade de um novo início.
:: Wallison Mata,lagoinha.com

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Deus sabe o que você precisa

“Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês” (Zacarias 9.12)
Certo dia, eu estava emocionalmente magoada por algo que havia acontecido. Dave e eu havíamos sido tratados injustamente em uma situação e eu estava me sentindo deprimida por causa disso. Eu estava em um avião, então, decidi ler a Bíblia. Quando a abri em Zacarias 9.12, o versículo de hoje, as palavras pareciam saltar da página em minha direção.
Quando vi este versículo, a minha fé subiu para um novo nível. Eu soube, sem dúvida, que Deus estava falando comigo sobre a minha situação. Eu soube que se eu não desistisse da esperança, teria a atitude correta, e veria o dia em que Deus me restituiria em dobro o que havia sido tirado de mim naquela situação.
Quase um ano depois, Deus fez uma obra fora de série e provou ser fiel à Sua promessa restituindo em dobro o que nos havia sido tomado injustamente e Ele restituiu por meio das mesmas pessoas que tinham nos maltratado.
O Espírito Santo sabe exatamente o que você precisa. Abri minha Bíblia naquele dia esperando que Ele falasse comigo e me ajudasse na minha situação, mas Ele superou a minha maior esperança não apenas me consolando, mas prometendo restituir a minha perda. Esta passagem bíblica – e todas as outras – são as suas promessas também, e Deus está transmitindo-as para você.
A qualquer momento em que você precisar de consolo ou direção na vida, eu o encorajo a ir à Palavra de Deus. Ela realmente contém todas as respostas que precisamos para cada situação.
A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus lhe dará o dobro em troca de seus problemas! (Ele lhe dará bênção por seu problema passado).
:: Devocionais Joyce Meyer,lagoinha.com

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Incontinência verbal


Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama. (Tg 3.5)
Parece com a história de Davi (um homem muito jovem) e Golias (um gigante de 2,90 metros). E também com a história de Gideão (que comandou o exército de trezentos homens) e os midianitas (cujo exército era como uma nuvem de gafanhotos). E também com a história da primeira multiplicação de pães: cinco pães e dois peixes para alimentar cinco mil homens.
Uma simples faísca, uma única brasa caída do fogão, apenas um palito de fósforo mal apagado jogado à beira da estrada. Uma dessas insignificantes chamas de fogo pode incendiar uma floresta inteira. É outra ilustração mais do que apropriada de Tiago. Mas o que o preocupa não é o freio em si, não é o leme em si nem o incêndio em si. O que o preocupa é que “uma simples palavra [uma só] pode parecer nada, mas é capaz de construir ou destruir quase tudo!” Assim como a ponta de um cigarro já fumado e já amassado com a ponta dos dedos pode provocar um incêndio florestal de grandes proporções, “uma palavra descuidada ou indevida pode fazer o mesmo” (Tg 3.5, AM).
Sem dúvida alguma, uma experiência recente ou remota envolvendo o pecado da língua teria traumatizado o escritor dessa Carta, tal a ojeriza que ele demonstra ter pela incontinência verbal. Uma das comunidades, ou mais de uma, teria sido vítima desse problema. Tiago está muito zangado e vocifera: “A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Como o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas” (3.6).
– “Muitas vezes lamentei minhas palavras e nunca o meu silêncio” (Públio)!
::Elben César, devocional Ultimato.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A alegria de abençoar

Foto: Internet

Ao falar com os presbíteros de Éfeso, Paulo citou uma afirmação do Senhor Jesus, aprendida diretamente de Cristo, que nos revela um princípio do reino espiritual: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem -aventurado é dar que receber” (At 20.35). Em outras palavras, o Senhor Jesus disse que é melhor dar do que receber. Normalmente, pensamos que dar significa perda, e receber significa lucro, pois, por meio do dar, deixamos de ter algo, e, por meio do receber, ganhamos algo. Mas a bem-aventurança do dar não é só uma virtude espiritual, que nos proporcionará um galardão futuro lá na glória. Dar é melhor do que receber aqui, nesta terra.
Se só recebemos algo de alguém, a coisa termina por aí mesmo, para nós, e não se torna progressiva. Somente a outra pessoa fica com um crédito espiritual. Mas, se damos, acionamos uma lei espiritual que nos levará a recebermos mais do que o que demos (Lc 6.38). Portanto, dar é melhor do que receber, pois, ao recebermos, a nossa bênção está limitada somente ao que recebemos, e nada mais. Porém, por meio do dar, geramos um ciclo da liberação divina que sempre nos leva a termos mais do que tínhamos antes de darmos.
Além disso, há um ensino precioso por trás do “Dar e Receber”. Deus, ao instituir essa lei também teve como propósito nos ajudar a deixarmos atitudes egoístas. Normalmente, o pensamento geral das pessoas, e também de muitos cristãos, é: “Quanto mais eu der, mais terei para receber”. Entretanto, o Senhor nos ensina a darmos para que não estejamos presos a nada e pensemos mais nas necessidades do outro. E, quando nos desprendemos, Ele sabe que estamos demonstrando maturidade para recebermos mais. Por meio do nosso dar, da nossa liberação sincera e despretensiosa, acionamos um princípio pelo qual podemos receber de Deus.
A Bíblia apresenta vários ensinos sobre a importância da Lei do Dar e Receber. Muitas vezes concluímos erroneamente que os relatos bíblicos são uma mera descrição histórica. Mas, por trás de cada episódio, há uma lição a ser aprendida: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). Se desejamos ser homens e mulheres felizes ou bem-aventurados devemos nos dedicar a obediência à Palavra de Deus.
Examine as Escrituras e veja o que o Senhor declara a respeito das ofertas e dízimos e compare com a sua vida. Observe se tem sido diligente quanto às orientações bíblicas e se no seu coração a motivação em dar está no que receberá ou na alegria de abençoar os irmãos, os necessitados e o Reino de Deus. Que o Senhor nos ajude a sermos filhos que abençoam sem pensar em retorno e que se alegram em abençoar.
::Pr. Luciano Subirá,lagoinha.com


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Mulher vitoriosa

Foto: Internet
A Bíblia conta a história de uma mulher vitoriosa, Ester, uma jovem judia e órfã que foi criada por seu primo Mardoqueu. Ela possuía muitas virtudes que a qualificavam entre as demais e, por isso, conquistou o amor do rei Assuero e se tornou Rainha. A história é muito conhecida, mas quero descrever algumas partes neste artigo.
Foi realizado um concurso de beleza em Susan, na Pérsia, alguns pregadores afirmam que pode ter sido o primeiro concurso de beleza da nossa história. Foram selecionadas moças de boa aparência e formosura para que o rei escolhesse uma. Mas Ester chamou a atenção do eunuco do Rei, guarda das mulheres e alcançou favor perante ele; pelo que se apressou em cuidar de Ester com os mais privilegiados unguentos, alimentos e aposentos.
Passaram-se dez meses de preparos, finalmente Ester foi levada à presença do rei e ele a amou mais que todas as mulheres. O rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a condecorou como rainha. Que história linda e romântica. Mas algo terrível estava para acontecer na vida de Ester e do seu povo. Hamã era um ministro do rei Assuero da Pérsia e não gostava de Mardoqueu, e assim fez planos para matá-lo e a todos os judeus que havia no reino de Assuero.
Diante dessa terrível notícia, Ester não se desesperou, mas se manteve confiante e agiu ativamente. Descrevo algumas atitudes que Ester teve diante da adversidade, da má notícia, perseguição, ruína, dor e da morte.
  • Não agiu por impulso, não agiu com suas próprias forças, mas recorreu primeiramente a Deus e apresentou-se a Ele com humildade e obediência;
  • Mobilizou primeiramente seu povo, seus funcionários e outros a jejuar e orar;
  • Teve confiança na providência de Deus;
  • Foi sábia, destemida, forte, corajosa e confiante;
  • Teve fé e esperança;
  • Esperou pelo milagre da vida.
Após o período de consagração, Ester se apresentou ao rei e declarou que era judia e revelou o plano de Hamã para matar seu povo. O rei tomou a sua causa, o inimigo foi morto e o seu povo ficou livre daquele decreto de morte. Ester! Uma mulher vitoriosa para seu povo.
Amado(a), talvez você esteja enfrentando um enorme problema, não vê solução, não vê saída. Faça como Ester, não se precipite, mas ore a Deus, convoque outros que estão próximos de você, pessoas que podem orar com você. Deus vai lhe surpreender.
::Suely Marques de Rezende,lagoinha.com

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Deixe Deus conduzi-lo à vida

“Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam” (Deuteronômio 30.19)
Em João 16.8, Jesus disse que o Espírito Santo “persuadiria da culpa e convenceria” o mundo do pecado e da justiça. Ele não disse nada sobre o Espírito Santo trazer condenação. Ele faz uma distinção clara entre certo e errado, entre bênção e maldição e entre vida e morte para que as pessoas possam pedir a Deus que as ajude a escolher a vida.
As pessoas que vivem em pecado têm uma vida desprezível e infeliz. Ocasionalmente me deparo com pessoas que conheci há anos e que não há vejo muito tempo. Algumas destas pessoas não vivem para Deus, e o estilo de vida duro e difícil que escolheram causou-lhes estragos. As escolhas amargas, tristes e infelizes que elas fizeram são visíveis porque o pecado as deixou com uma aparência triste e muitas vezes mais velha do que são. São pessoas infelizes, negativas e insatisfeitas, geralmente cheias de amargura porque a vida delas não foi boa. Elas não entendem que a vida delas é resultado direto das más escolhas que fizeram.
O resultado do pecado pode ser observado em toda parte. A linha entre aqueles que amam e servem a Deus e aqueles que não o fazem está se tornando muito clara. Deus nos pede que façamos escolhas certas, escolhas que nos conduzem à vida que Ele deseja que desfrutemos. Há dois caminhos diante de cada um de nós: um caminho largo que conduz ao pecado e à destruição, e um caminho estreito que conduz à vida (ver Mateus 7.13-14). Eu o encorajo a escolher a vida hoje e todos os dias.
A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Boas escolhas se transformam em uma boa vida.
JOYCE MEYER,LAGOINHA.COM

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O que Jesus faz enquanto você rema contra o vento?

Você já se viu numa situação em que se percebe pedalando, pedalando, sem contudo sair do lugar? Parado na vida. Não parado no sentido literal porque, afinal, você não pode parar de remar e está cansado. Parado porque não avança e todo o esforço que você faz parece ser em vão.
bicicleta

Acho que é nesta situação que os discípulos de Jesus se encontravam naquele dia que, logo depois do milagre da multiplicação dos pães e peixes, Jesus os obriga a atravessar o mar, enquanto ele sobe a um monte para finalmente ficar só.
Os que comeram foram cinco mil homens. Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para Betsaida, enquanto ele despedia a multidãoTendo-a despedido, subiu a um monte para orar. Ao anoitecer, o barco estava no meio do mar, e Jesus se achava sozinho em terra. Ele viu os discípulos remando com dificuldade, porque o vento soprava contra eles. Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar; e estava já a ponto de passar por eles.” (Mc 6.44-48).
Na verdade, se você ler cuidadosamente os relatos anteriores a esta passagem, verá que este é o fim de um dia muitíssimo cansativo que tinha começado com um convite para um retiro espiritual. Jesus tinha chamado seus discípulos para ir para um lugar deserto como uma forma de se recuperarem da tarefa árdua de conduzir multidões. Eles não tinham tempo para nada, nem para comer.
Ele lhes disse: Vinde a um lugar solitário, à parte, e descansai um pouco. Pois eram muitos os que vinham e iam, e nem tinham tempo para comer. Então foram sós na barca a um lugar deserto” (Mc 6.31-32).
Só que ao chegar do outro lado, deram de cara com uma grande multidão e passaram o dia inteiro atendendo às necessidades de todos. A situação chegou a um ponto crítico quando perceberam que as pessoas não tinham o que comer e corriam perigo. Então Jesus multiplicou os cinco pães e dois peixes, alimentando 5.000 homens, além de mulheres e crianças, e mandou todo mundo de volta para casa.
Ao ler este relato, tentei me imaginar na pele dos discípulos. Confesso que quando fico cansada, meu humor não é dos melhores. Ali, no meio do mar, alta madrugada, remando contra o vento, eu estaria furiosa com Jesus. Afinal Ele tinha insistido para que os discípulos atravessassem com a barca num horário impróprio, enquanto Ele mesmo se ausentara.
Às vezes eu sinto esta frustração. Vejo-me numa enrascada, olho para trás e percebo que estou aqui, remando contra o vento, parada no mesmo lugar e exausta, porque Jesus me colocou nesta situação. Eu obedeci e olha no que deu!
E é neste estado que eu me esqueço de tudo. Todas as minhas experiências com Ele. Eu deixo de perceber sua graça e profunda compaixão, os milagres que fez ao meu redor. Marcos nos relata que os discípulos “não haviam compreendido o milagre dos pães, ao contrário o seu coração estava endurecido” (Mc 6.52).
No meu estado de profunda exaustão e birra, eu nem o reconheço quando Ele se aproxima de mim e em vez de o receber com alívio, fico apavorada. Mas a única forma de sair deste estado é deixar que Cristo entre no meu barco, acalme a tempestade e me ajude a remar com calma de volta à terra firme.
 ::Elsie Gilbert – Ultimato

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

É uma prova

Lembre-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não (Deuteronômio 8:2).
A Bíblia diz que Deus deixou os israelitas no deserto durante quarenta anos para humilhá-los, para prová-los, e para ver se eles obedeceriam aos Seus mandamentos. As provas vêm em tempos difíceis não em tempos bons, porque nem tudo que Deus nos pede para fazer é fácil. É por isso que Ele nos testa: para ver se estamos prontos e se somos capazes antes de nos promover a um nível mais alto de responsabilidade. Muitas coisas que aparecem no nosso caminho a cada dia não são outra coisa além de uma prova.
Por exemplo, às vezes temos de esperar horas para nos sentar em um restaurante e a comida acaba sendo ruim. Isso é uma prova. Às vezes, quando nosso chefe nos diz para fazermos algo que não queremos fazer, isso é uma prova. Tiago 1:2 a 4 diz que as provas trazem à tona o que há dentro de nós. É nos momentos de provas que nos familiarizarmos melhor com nós mesmos e com o que somos capazes de fazer. Pedro não achava que algum dia não negaria Jesus, mas quando foi posto à prova, foi exatamente isso que ele fez. Deus não se impressiona com o que dizemos que vamos fazer; Ele se impressiona com o que provamos que iremos fazer debaixo de pressão.
Não temos visto avanços em nosso ministério porque nossa Bíblia é sublinhada em duas cores, mas porque fomos testados e provados; fomos à luta e passamos nos testes, mesmo sendo difícil. Tiago escreve: “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam” (Tiago1:12).
::lagoinha.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A oração que funciona

“Esforçai-vos, e Ele fortalecerá o vosso coração vós todos os que esperais no Senhor” (Salmos 31.24)
Foto: Internet

“Partindo dali, Jesus seguiu para a região de Tiro e Sidom. Uma mulher cananeia, vindo daquelas redondezas, pôs-se a gritar: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha fi lha está horrivelmente endemoninhada. Contudo, ele não lhe respondeu. Seus discípulos aproximaram-se dele e rogaram-lhe: Manda-a embora, porque vem gritando atrás de nós. Ele lhes respondeu: Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então, ela veio e, prostrando-se diante dele, disse: Senhor, socorre-me! Ele, porém, respondeu: Não é justo tomar o pão dos fi lhos e jogá-lo para os cachorrinhos. Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa do dono. Então Jesus respondeu: Mulher, grande é a tua fé! Seja feito a ti como queres. E desde aquela hora sua fi lha ficou boa” (Mt 15.21-28).
Atitude, humildade, oração e vitória foram algumas das atitudes da mulher cananeia. Ela possuía uma filha cativa por um demônio que a fazia sofrer miseravelmente. Jesus estava passando na região de Tiro e Sidom. Ela estava diante de uma única oportunidade e não a desperdiçou. Não sabemos quantos anos tinha a filha daquela senhora. Mas sabemos que sua mãe tinha um propósito: conseguir a liberdade da filha. Ela não era de Israel. Era estrangeira. Ela não tinha amigos entre os discípulos de Jesus, por isso gritava. Perturbava. E Jesus permanecia em silêncio. Era o Messias; o enviado de Deus exclusivo para Israel. Os estrangeiros, naquele tempo, não faziam parte da sua missão. A mulher insistia. E quem busca, acha. Quem pede, recebe. E quem bate, a porta abrir-se-lhe-á (Mt 7.7,8). Ela seguiu literalmente essa receita, sem nunca tê-la ouvido. Buscou, pediu, gritou e bateu. Humilhou-se. Insistiu. Até receber a admiração e o favor do Senhor e a libertação da filha. Chegou aflita, desesperada. Ouviu palavras duras, mas não desanimou. Saiu chorando, não de tristeza, mas de contentamento. Sua filha estava livre. Ninguém sabe como aquela mulher achou Jesus. Nem ficou evidente quem lhe falou sobre o poder do Senhor sobre os demônios. Também não está escrito como descobriu que a vida miserável da filha era causada por um demônio.
Aquela mulher estava no tempo e lugar certos. Disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6). “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). Como foi possível àquela mulher conseguir uma bênção tão grande com tão poucas palavras? Oração. Sim, oração sincera. Não aquela oração de desfiar as contas de um terço. Foi uma oração produzida por um espinho na alma, que a fazia gritar e clamar: “Senhor, fi lho de Davi, tem misericórdia de mim”. Há muitos que oram, mas não recebem. Não recebem porque oram mal. A oração para ser respondida tem que estar em harmonia, em sintonia com a vontade do Pai Eterno. Bênçãos grandes vêm de grandes orações e não de orações grandes. Você está com um espinho na alma? Sua dor é muito grande? Insuportável? Medite nas atitudes da mulher cananeia. Deixe de lado seus preconceitos, seu status.
Para chegar ao dono das bênçãos é preciso se despojar da soberba, da presunção humana e do pensamento cartesiano. Abra seu coração e clame a Jesus. Entre no quarto e feche a porta. Ajoelhe-se ao pé da cama e fale com Jesus, como se Ele estivesse assentado nela. Insista. Ore hoje. Amanhã. E continue orando. Jesus não é uma lenda. Ele é real. É o filho do Deus vivo, que morreu na cruz, mas hoje está vivo, assentado à direita do Pai. Seus ouvidos estão atentos às orações dos que estão necessitados. Desesperados. De corações quebrantados. Mas não basta ser necessitado, estar desesperado ou apenas quebrantado de coração. É preciso ter atitude: buscar, pedir e bater à porta com um coração sincero. Não uma única batida na porta, mas várias. Não um pedido envergonhado, mas um clamor bem alto. Não uma busca de faz de contas, mas verdadeira.
A mulher cananeia não foi a Jesus achando que talvez Ele a atendesse. Ela foi disposta a ser ouvida de qualquer maneira. Não importava ser chamada de filhote de cachorro, desde que alcançasse o direito de comer das migalhas que caiam dos pratos dos seus senhores. E quando o Senhor ouviu essa resposta, se compadeceu da dor daquela mulher, porque viu nela uma grande fé. E fé é a certeza das coisas antes de vê-las (Hebreus 11.1).
:: João Cruzué,lagoinha.com 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Permaneça em Deus

“Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido” (João 15.7)
O versículo de hoje nos diz que podemos pedir o que quisermos e nos será concedido se permanecermos em Cristo. A única maneira de tornar isso possível é se ocorrer uma fusão entre os nossos desejos e os desejos de Deus, a medida que amadurecermos nele.
O objetivo de todo crente verdadeiro é ser um com Deus. Isso acontece espiritualmente, quando nascemos de novo, e acontece na nossa mente, na nossa vontade e nas nossas emoções a medida que continuamos a crescer e amadurecer nele. Ao fazermos isso, nossos desejos se tornam os Seus desejos e ficamos seguros em segui-los.
O chamado que Dave e eu temos para o nosso ministério é um bom exemplo disso. O desejo de Deus foi que estivéssemos no ministério e ajudássemos as pessoas da maneira que Ele nos preparou ao nos conceder dons para ajudá-las. Este também tem sido o desejo do nosso coração. Não poderíamos ter passado muitos anos viajando todos os finais de semana, ficando em hotéis e estando longe da nossa família, se o nosso desejo para o ministério não tivesse sido dado por Deus. Ele colocou em nós um desejo tão forte de ministrar que estamos dispostos a fazer qualquer sacrifício necessário ou a vencer qualquer oposição que possa se levantar contra nós para realizar a Sua vontade para nós.
Permanecer com Deus é “andar” com Ele, passar tempo com Ele, viver na Sua presença, e alimentar os desejos que Ele coloca no nosso coração, porque esta é a Sua vontade para nós. Ele fala conosco e coloca desejos em nosso coração para que possamos orar e pedir as coisas que Ele quer nos dar. Ele será fiel em nos conceder os nossos desejos desde que eles também sejam os desejos Dele e que permaneçamos nele.
A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: “Ande” com Deus hoje; Ele é uma companhia maravilhosa.
::Joycer Meyer, lagoinha.com

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Você está ouvindo?

“O Senhor voltou a chamá-lo como nas outras vezes: Samuel, Samuel! Então Samuel disse: Fala, pois o teu servo está ouvindo” (1 Samuel 3.10)
O versículo de hoje vem de uma história em que Deus queria dizer a Samuel o que Ele pretendia fazer em uma determinada situação. Ele teve de falar várias vezes antes que Samuel soubesse que a voz que ele estava ouvindo pertencia a Deus. Quando Samuel entendeu que Deus estava falando com ele, respondeu dizendo: “Estou ouvindo”.
Ouvir a voz de Deus é vital para desfrutar os planos Dele para a sua vida, mas se você dará ouvidos a Ele ou não é uma decisão pessoal sua. Ninguém mais pode fazer isso por você; você precisa fazer isso por si mesmo. Deus quer que você dê ouvidos a Ele. Ele não o obrigará a escolher a Sua vontade, mas fará tudo que puder para encorajá-lo a dizer sim.
Deus quer que você saiba o que Ele quer que você faça, como Ele se sente a seu respeito, e quais são os Seus planos para a sua vida. Provérbios 3.7 diz: “Não seja sábio aos seus próprios olhos”. Em outras palavras, nem sequer pense que você pode dirigir a sua vida e fazer um bom trabalho sem ajuda e a direção de Deus. Quanto mais confiança você tiver de que pode ouvir a voz de Deus, melhor poderá receber a Sua direção e instrução.
Perceba hoje que Deus quer falar com você, que você ouvirá quando Ele falar, e que você dará toda a sua atenção à Sua voz.
A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus tem bons planos para a sua vida e lhe dirá tudo o que você precisa saber. Lembre-se de ouvir!
::Joyce Meyer, lagoinha.com

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Tranquilidade em meio a inquietude

paz
Não sei se os telejornais têm optado por pautas mais negativas nos últimos tempos, mas a verdade é que assistir ao noticiário é o mesmo que se debruçar sobre uma onda de más notícias: crise financeira, seca, perseguição aos cristãos, conflitos entre países, o mundo parece um verdadeiro caos. E possivelmente você tenha ouvido outras notícias que nem tenham chegado às manchetes; alguém próximo que lhe deixou, o filho que resolveu sair de casa, o marido que abandonou o lar.
Recordei-me então de Jesus e lembrei de alguns momentos em que Ele ouviu notícias como as que temos ouvido. Uma das vezes, foi enquanto dormia no barco (Mc 4.35 ao 41). Os discípulos o acordaram com a informação de que o barco estava prestes a afundar devido a forte tempestade. Imagino que essa situação seja a mesma quando despertamos pela madrugada com o som estridente de uma ligação. Geralmente do outro lado da linha tem alguém com uma péssima notícia para lhe dar. Eu já recebi uma dessas ligações em que o coração “gela”. Mas o de Jesus não estremeceu, nem sequer expressou qualquer sinal de medo ou insegurança. Jesus despertou do sono e simplesmente aquietou o mar com algumas palavras.
Jesus também recebeu a notícia que um grande amigo havia morrido (Jo 11.3). Para esse fato, Ele apenas continuou a fazer o que já fazia, sem qualquer sinal de preocupação ou inquietude. Será que Jesus não estava ouvindo o que as pessoas diziam? Por que permanecia tranquilo enquanto qualquer um de nós estaria abatido? Talvez não seja o que Ele sentia, mas o que via. Jesus não era deste Reino e nunca foi. Seu olhar sempre esteve direcionado para o Alto, para o Pai das Luzes.
Olhar para um Deus que pode todas as coisas é saber que você pode descansar em meio a tempestade, que a morte não é um fim e que nele você tem abrigo. Olhar para o Pai não é se esquivar do problema ou fingir que nada está acontecendo, mas fitar a má notícia, sabendo que a Boa Nova chegou primeiro.
:: Érica Fernandes,lagoinha.com

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Entre o pecado e a salvação




“E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” (Gênesis 3.9)

Todos nós conhecemos a história de Adão e Eva. Desde pequenos somos ensinados sobre a criação perfeita de Deus, Seu jardim e o quanto o primeiro homem e a primeira mulher “estragaram tudo”, tirando de nós a possibilidade de viver de maneira plena uma relação idealizada por Deus muito antes de criar tudo o que existe, transferindo as nós todas as consequências de rebelião do primeiro pecado.

É fácil pensarmos assim e imputarmos toda culpa aos nossos antepassados, quando nos afastamos dEle; ou então pensarmos que faríamos algo diferente em seu lugar. Mas, provavelmente, não. Somos feitos da mesma estrutura passível por escolha de corrupção instigados pelos maus desejos que insistem em nos deformar e nos levar para longe do nosso Criador. Eu sou Adão e você também. Somos falhos e fracos. Precisamos de alguém que nos vista, nos alimente, nos dirija, e mais do que isso, nos salve.

A culpa não estava em comer uma fruta, mas sim na desobediência. A restrição de Deus ao fruto não era um ato malvado, punitivo e nem doentio de um deus que tem prazer na dor de suas criaturas. Era, na verdade, uma prova do Seu cuidado por nós e uma mostra de resposta do nosso amor por Ele. Deus conhecia o melhor para Seus filhos e, de acordo com isso, os instruía. Ele, porém, não impõe Sua vontade. Tendo todo poder, escolheu nos dar a possibilidade de decidir por qual caminho queremos ir. Como Adão e Eva, temos todos os dias oportunidades de decidirmos ouvir a voz da serpente ou a voz de Deus.

Mesmo quando fugimos de Sua vontade e seguimos pela direção errada, Ele sempre está pronto a nos ajudar e retomar às rédeas, com os braços estendidos para nos receber. Apesar da nossa decadência, muitas vezes escolhendo, rebeldemente, o fruto da desobediência, encontramos NEle a esperança de nossa redenção, através do Filho, aquele que sendo Deus, se fez homem, morreu e ressuscitou para nos resgatar de uma rebelião. Apesar da catástrofe que causamos, Ele vem com socorro e solução.

É em Cristo, por Ele e através Dele que tudo se faz novo. Ele é o caminho vivo que nos leva à vida eterna. Apenas Nele encontramos a salvação. Ele é o meio pelo qual Deus nos encontrou e, mais do que isso, para que nós encontremos a Deus.

O Pai hoje te chama pelo nome, te procura e ainda pergunta onde está você? Ele deseja te encontrar, mesmo sendo um maltrapilho, sujo e nu. Não importa. O que o Senhor espera é que, em meio à cruz ou ao fruto, você escolha pelo caminho que te leve mais perto Dele, eternamente.

Aline Lacerda
Blog Minha Vida Cristã

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Laços sólidos de família

família 1
Que fazer, a fim de contribuir para que a família venha a ser unida e estável? Sem dúvida nenhuma, para que isso aconteça o caráter, a formação e o comportamento daqueles que a lideram são fundamentais. É essencial que as raízes de seus líderes sejam da melhor qualidade, e assim o futuro tronco venha a ser digno e forte. Se o resíduo final não for o amor, em seu mais profundo sentido, nada de bom crescerá lá. Eis a razão de ser tão importante o conhecimento amplo — jamais superficial — de ambos os troncos, o masculino e o feminino.
A explicação para tantas brigas, tumultos, desunião e separação é a entrega comum a arroubos e entusiasmos passageiros, quando homem e mulher se deparam frente a frente, se enamoram e só depois mostram seu verdadeiro rosto (…) Quanta decepção pode acontecer! “Pensei que ele era uma boa pessoa, capaz de amar em paz. Como me enganei! Nada mudou; só piorou.” E pensar, em meio à tamanha hecatombe, que a família foi o grande plano de Deus! E continua sendo; e será para sempre! Eis a razão de ser tão forte e acirrado o ataque satânico contra a instituição família — e cada vez pior!
Aliás, como predisse a Bíblia que aconteceria no final dos tempos: pais contra filhos; filhos contra pais. A pergunta crucial é esta: Estará o homem preparado para desempenhar seu papel de líder na família? E a mulher, possui ela realmente qualidades de liderança? Na verdade, não se exige dos líderes que sejam perfeitos; espera-se, isto sim, que ele e ela sejam os mais equilibrados e sensatos; os mais justos, dignos e amorosos que puderem ser. Na verdade, a família é uma escola, e os dois professores que a lideram — o pai e a mãe — precisam ter base sólida para cumprir o papel de formadores de um lar e de futuras gerações, caracterizados por união espontânea, interesse mútuo, paz, alegria e respeito.
Para alcançar tal estágio — tão invejável — seus líderes têm de galgar os degraus desse “templo” chamado família, isentos de ódio, paixões torpes, distúrbios emocionais, mentira, inveja, ciúmes, desinteresse, pobreza de ideais e principalmente ausência de Deus. Que a arca santa da nossa casa, nossa família, vagueie feliz por sobre as águas, imune às tormentas carnais e emocionais. E chegue finalmente ao porto, enlaçada pelo imensurável amor de Deus, o construtor dessa arca. E que os laços de família carreguem em si o travo da verdade e da dignidade.
::Allinges Mafra,lagoinha.com

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O sangue de Jesus cobrirá uma multidão de pecados

sexta-feira
Quem fizer um pecador voltar do seu mau caminho salvará da morte esse pecador e fará com que muitos pecados sejam perdoados. (Tg 5.20)
Não é possível que o derradeiro mandamento de Jesus de pregar o arrependimento e o perdão de pecados a todas as nações não incluísse dois outros desafios: o de trazer de volta os desviados e o de reevangelizar as nações outrora cristãs que se secularizaram. Naturalmente, a preferência seria alcançar primeiro os que nunca ouviram o anúncio do evangelho.
Curiosamente, o ministério central dos profetas foi chamar de volta os filhos de Israel para a aliança feita com Abraão e entre eles havia os secularizados, que só pensavam em casas de inverno, casas de verão, camas de marfim, taças enormes cheias do melhor vinho e churrascos e mais churrascos dos novilhos mais gordos (Am 3.15). À vista do processo quase irreversível da secularização, inúmeros países outrora de maioria cristã estão dramaticamente abandonando o evangelho. Desde que aceitaram o evangelho no século primeiro, e até dois séculos atrás, eles eram o celeiro missionário do mundo. Agora se tornaram campos missionários, porque seus descendentes não permaneceram na fé que os pais professavam.
Se a igreja deve dar a assistência ao irmão que está doente do corpo para que seja curado, como diz Tiago, por que não cuidar também do irmão que está doente da alma para que retorne ao rebanho? As parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido dizem mais respeito ao crente desviado do que ao pecador não alcançado (Lc 15).
Se um dos irmãos firmes arrebanhar de novo o irmão desviado, ele “salvará da morte esse pecador e fará com que muitos pecados sejam perdoados”, pois todos os pecados do errante serão confessados por ele e perdoados por Deus. Trata-se, pois, de um ministério glorioso, abençoador e possível.
A Grande Comissão diz respeito ao cristão desviado, ao cristão nominal, ao não mais cristão e aos descendentes de cristãos hoje secularizados, apáticos, céticos, ou mesmo ateus.
Quando o irmão desviado vem, uma multidão de pecados vai!

::Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.