Então
lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui
(Êxodo
32 – 33)
O texto acima fala sobre a
história da nação de Israel, que
liderada por Moisés estava recém saída do Egito. Nessa terra viveram como escravos por um período de 430
anos, sob o domínio dos faraós. Ali eles tiveram uma vida totalmente mística,
e foram se familiarizando com os deuses daquela nação e aprendendo a ser
dependentes desses “deuses visíveis”. A história nos revela que havia dentre
todos os deuses do Egito, dois que eram os mais conhecidos e mais acessados,
APIS e HÁTOR, os quais eram representados respectivamente por um TOURO e uma
NOVILHA. O povo cananeu adorava a BAAL que também era representado por um
TOURO. Esses deuses eram símbolos sagrados de poder e fertilidade, e estavam
restritamente associados a práticas sexuais e imorais. Os israelitas apesar de
terem presenciado a gloriosa presença de Deus, não foram capazes de se
contentar e na ausência de Moisés e após convencerem Arão, acharam normal (PRINCÍPIO DA
RELATIVIDADE) produzirem um bezerro de ouro para representar o Deus
que acabara de libertá-los. Acostumados com os deuses visíveis demonstraram
cansados em esperar por um Deus sem rosto e que não aparecia, e violaram o
mandamento do Senhor, “não farás para ti imagem de escultura (Êx. 20.4)”.
Por causa dessa atitude o Senhor
disse a Moisés que iria consumir o povo e que não estaria mais entre eles.
Moisés clamou e Ele desistiu do mal que
iria fazer, porém foi necessário fazer uma limpeza no arraial. Todos os
pecadores que O desonraram teriam que ser mortos (Êx. 32. 25 – 30)
. Moisés sabia que sem Deus não haveria
condições de continuar a caminhada, a presença de Deus era fundamental para o
bem da comunidade. A igreja necessita desesperadamente da presença de
Deus. Infelizmente a igreja contemporânea mudou a sua ênfase. A pregação
moderna diz que a finalidade principal do homem é glorificar a Deus, porém o
fim principal de Deus é glorificar o homem. O evangelho moderno ensina que
é Deus quem está a serviço do homem e não o homem a serviço de Deus. O
foco mudou, não é mais Deus que é a medida e o fim de todas as
coisas. Hoje o homem trocou Deus por suas dádivas. Eles querem a salvação
e não o Salvador. Querem os dons e não o doador. Querem coisas e não ao Dono de
tudo. Precisamos buscar o que agrada a
Deus e não o que nos é mais agradável. A
presença de Deus revelou-se poderosa no Egito e quebrou o poder dos deuses e o
orgulho de faraó. O povo foi liberto pelo sangue do Cordeiro e protegido pela
presença de Deus na coluna de fogo e na coluna de nuvem. Podemos e queremos reafirmar que a igreja é
lugar de glória, de bênçãos, milagres,
de cura, de salvação, e de oração. Ela
não é uma praça, um lugar de brincadeira, um lugar de passeio, um lugar de
conversa, nem de encontro social, nem supermercado ou parque de diversão.
A IGREJA É UM LUGAR DE BUSCAR
E SENTIR A GLÓRIA DE DEUS:
1 – A maior
necessidade da igreja não são as bênçãos de Deus, mas sim o próprio Deus.
O Deus das bênçãos é melhor do
que as bênçãos de Deus. 2 – Sem DEUS nossa vida é vazia; nossos cultos sem vida, nossas músicas
sem unção e nossas mensagens mortas. 3 –
Confundimos muitas vezes a onipresença
de Deus com a presença manifesta de Deus. Ele está em toda parte, mas não
está em toda parte com a Sua presença manifesta. 4 – O profeta Ezequiel demonstrou para o povo
que a glória de Deus iria se afastar da cidade, do templo, do monte, e o povo seria levado ao cativeiro por causa
de seus pecados (Ez 7,8,9); 5 – O pecado
faz separação entre nós e o nosso Deus. Certa vez Deus disse para Josué
que não seria mais com o povo enquanto houvesse pecado no arraial de Israel (Js
7);
CONCLUSÃO:
O pecado faz
separação entre Deus e o homem, e vemos nesse exemplo que a Nação de Israel se
rebelou-se contra Deus e depressa se
desviou do Seu caminho, voltando as
práticas dos pecados anteriores e se
curvado diante de um ídolo, sucumbindo
imediatamente na decadência moral. Arão
mesmo na função de ajudador de Moisés, ao qual deveria reverenciar todo
respeito, demonstra ser um líder fraco, e cede à pressão do povo para se
desviar e depois usa uma racionalização
descabida (32:24). Deus disse que iria se retirar e se retirou. A nuvem
desapareceu. A coluna de fogo sumiu. Os sinais visíveis da presença de Deus
desapareceram. A igreja está fraca e seus membros caindo nos mesmos
pecados do mundo, porque não vivem na presença de Deus. Amam o mundo,
porque não deleitam na sublimidade do conhecimento de Cristo. Têm prazer
nos banquetes do mundo, porque não têm
fome de Deus. Conhecem a respeito de
Deus, mas não O conhecem verdadeiramente. Que não fiquemos na mesmice, mas que
cada um de nós possa se auto analisar e reconhecer o quanto precisa mudar para
agradar a de Deus e a fazer a Sua vontade.
No amor de Jesus Cristo,
Pastor Manassés Santos.
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