"O fogo arderá
continuamente sobre o altar; Não se apagará” Lv 6:13
Nos dias atuais estamos vivendo momentos
de esfriamento da fé em muitos irmãos. E a igreja genuinamente cristã, vem
buscando formas de manter o avivamento nos corações através de trabalhos bem direcionados, cheios de
animação nos louvores entoados, nas orações fervorosas, etc. Porém, receber o
avivamento é mais fácil que conservá-lo. Muitos buscaram o avivamento e o
receberam. Mas, hoje, seus altares são apenas cinzas, recordações de um passado
de glórias.
Avivamento é a aquisição, o retorno e
a conservação da vida espiritual em toda plenitude. Aquisição para o que jamais
experimentou o avivamento, retorno para o que o havia perdido, conservação para
o que já o possui. O avivamento leva os crentes a terem uma vida mais
espiritual (I Cor.3:1), frutífera (Jo 15:1 a 5), poderosa (At 1:8), submissa a
palavra de Deus (Jo 17:7).
No Antigo Testamento temos exemplos de
pessoas que buscaram o avivamento como Jeosafá (2 Cr 20:1-28) com jejum,
oração, reverência e submissão a Palavra de Deus. Neemias (Ne 8.1-12) com
união, ensino da palavra, adoração a Deus e choro. Josias (2 Rs 22.1:20) com
reformas, encontro da Palavra, arrependimento, humilhação e choro.
No Novo Testamento começou com a descida do
Espírito Santo no dia de Pentecostes, em cumprimento à promessa feita por Jesus
(Lc 24:49; At 1:8; At 2:4). Como resultado desse avivamento algumas mudanças
ocorreram na vida dos discípulos: Eles tinham convicção da salvação,
conhecimento pessoal de Jesus e da Palavra de Deus, profundo amor a Jesus e
vida vitoriosa. E na unção de Espírito todos eram batizados no Espírito Santo e
possuíam dons espirituais.
De Lutero até o inicio do século XX surgiram
grandes reformadores e missionários, que levaram o avivamento a diversos
países, surgindo neste período as igrejas evangélicas, e de lá para cá milhões
de almas foram alcançadas em todo mundo.
Hoje é urgente o clamor por uma
igreja avivada, que vivencie o poder de Deus em sua total plenitude como nos
dias de pentecostes.
“A característica mais notável da vida
dos cristãos primitivos era a consciência de seu chamamento e separação como
povo de Deus. Na concepção desses indivíduos, a Igreja cristã era uma
instituição divina. E não humana, havia sido fundada e era controlada por Deus.
Eles eram cidadãos dos céus, e não da terra, e os princípios e leis pelos quais
se esforçavam para governar a si mesmos eram do alto. O Espírito Santo estava
presente na vida diária desses cristãos, e seus frutos eram todas as virtudes
cristãs. Como caráter desse viver cristão, levavam uma vida fervorosa ou
inspiratíva.” (Comentário Bíblico Popular)
Só de ler este comentário,
percebemos como a Igreja se afastou do vigor e da solidariedade dos seus
primeiros dias. Estamos vivendo dias em
que muitos cristãos usam coroas em vez de, cada um, carregar a sua cruz.
Esportes, política e programas de televisão causam mais impacto sobre as nossas
emoções do que Cristo. Falta consciência da necessidade espiritual e desejo do
avivamento verdadeiro. O ditado geral no meio cristão é: O povo de Deus merece
do bom e do melhor. Se eu não me cuidar, quem cuidará de mim? Podemos dedicar
ao Senhor o tempo que sobra em meio aos esforços para prosperarmos no Mundo. Eis a nossa situação na
véspera da volta de Cristo.
Em Cristo e por meio dele.
Ladjane Dias (serva do Senhor Jesus Cristo).
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