Países de
expressão como os Estados Unidos, Inglaterra, e a Europa em geral têm sofrido
grande abalo, e uma das causas é por não acreditarem na ação demoníaca. Algumas pesquisas nesses países revelam
que 52%
da população não crêem em demônios.
Mas esse
fato têm tudo a ver com a estratégia do diabo para manter as pessoas
prisioneiras do engano. Vejamos as principais mentiras que ele usa para
alcançar seu intento.
Demônios
não existem.
Quanto
maior o número de pessoas que acreditarem nessa mentira, melhor para o diabo.
Com isso ele se sente livre para destruir as pessoas, pois, uma vez descartada
a hipótese da atuação maligna, torna-se impossível identificar a causa de muita ruína e
desgraça. As pessoas passam a tratar ataques diabólicos com medicamentos,
terapia, recursos técnicos, etc. E obviamente não conseguem alívio para os
males ou dificuldades, porque não tocam a raiz do problema, apenas os sintomas.
Com o diagnóstico errado, medicam-se os efeitos, mas a causa continua intacta.
Saibam aqueles que não crêem em demônios que com isso eles já
conseguiram agir na sua vida, nos seus negócios, família, bem mais do que imaginam. Sabemos que muitas doenças são de natureza física, mas não podemos
negar é que algumas são setas inimigas, produto de ataque satânico. Se não creio em demônios, então a esquizofrenia, paranóia, psicose,
insônia, hipocondrismo serão encarados apenas como distúrbios mentais ou
emocionais. Vou procurar ajuda médica e descartar qualquer ajuda espiritual,
quando o caso pode ser de opressão maligna.
A verdade é que muitos dos ataques demoníacos são semelhantes a
distúrbios mentais e emocionais. Muitos, até mesmo evangélicos, tornaram-se dependentes de remédios, por
não reconhecer que sua falta de paz é provocada por espíritos malignos. E
acham tudo natural. Não conseguem dormir, tomam logo um comprimido; perdem a fome, tomam abridor
de apetite; sentem-se deprimidos, antidepressivo. São viciados em
comprimidos. E vão levando a vida sem se darem conta de que estão sendo vítimas
do diabo. Afinal, para eles demônios não existem; é fruto da imaginação de
fanáticos.
Os demônios só atuavam no tempo de Cristo.
Outra
mentira deslavada do diabo. Se Satanás agia no tempo de Cristo, age hoje
também. Se atacava as pessoas àquela época, ataca igualmente em nossos dias.
Se a Bíblia fala de lugares habitados e dominados por
demônios, então existem hoje ruas,
bairros, praças, setores
e até cidades dominadas por eles.
Satanás
continua agindo da mesma forma. Ele oprime, arma ciladas. Não se iludam. O
diabo não mudou em nada, não melhorou; ele piorou. Se antes ele atacava
milhões, hoje ataca bilhões. Tudo o que a Bíblia declara que ele fazia no passado,
ele faz em nossos dias - destruía crianças; fomentava a covardia e a traição;
induzia ao suicídio; promovia discórdia; destruía lares; jogava irmão contra
irmão; seduzia cora todas as formas de ocultismo. E muito mais.
Os
demônios só se manifestam de forma
ostensiva e grosseira.
A
influência demoníaca só se evidencia em atos de violência ou pecado grosseiro. Mentira do diabo. Enganam-se os que pensam que, se não há
manifestação ostensiva da ação maligna, então o diabo
não está presente no ambiente; que, se estivesse por perto, se manifestaria
fazendo escândalo. É isso que ele deseja que pensemos. Ele sabe ser discreto e
dissimulado quando lhe convém.
O diabo
não se manifesta sempre através de uma pessoa que cai ao chão espumando; nem de
uma
prostituta que faz questão de mostrar sua identidade através da roupa ousada, pintura
extravagante, comportamento vulgar; ou no rebolado e maneirismo do travesti. Essas são formas ostensivas de ele se mostrar. Nesses
casos não temos nenhuma dificuldade em reconhecer sua presença e resistir-lhe.
Mas ele é craque em disfarce.
Não precisamos temer aqueles que fazem questão de identificar-se como
são. Não é costume nosso rejeitar um rapaz por causa do tamanho do cabelo ou
porque usa brinco. Os que me preocupam são aqueles executivos, de terno, bem barbeados, cabelo bem cortado, bigodão, que fazem questão de passar a imagem de
machão, mas que são homossexuais. São, são mesmo, mas ninguém sabe, nem tem a
mais leve suspeita.
Não receio as pessoas frágeis na fé, pelo contrário, meu desejo é
ajudá-las. A Bíblia diz: "Acolhei, ao que é débil na fé..." (Rm 14.1.) Temo, isso sim, a
mulher que usa a saia lá no tornozelo, cabelo na cintura, cara lavada, unha por
fazer, mas ninguém nem imagina que ela é prostituta. Meu receio é com aqueles que mo abraçam o me chamam de amigo, e dizem
que estão orando por mim, mas no fundo querem ver minha derrota.
A pior ação demoníaca é a simulada, disfarçada, com aparência de
inocente, mas que age por trás. Conhecem o "santarrão" que se escandaliza ao ver alguém
dançando na presença de Deus, mas em casa ouve Chitãozinho e Xororó, assiste a
filme pornográfico, a programas de TV como "A Escolinha do Professor Raimundo", onde o Canabrava ridicularizava a Palavra
de Deus, e etc. Olha aí a ação demoníaca.
Quando Davi pulava e saltava de alegria diante do Senhor, Mical, a
filha de Saul, julgou sua atitude um ato vergonhoso. Deus reprovou
sua postura e deixou-a estéril. As pessoas que mais temo são as que aparentam alguma coisa e não são;
aparentam ser de oração e na verdade são carnais; impõem a mão na cabeça de todo
mundo, e dizem não precisar de que ministrem a ele. Isso é ação maligna. E vem
o diabo e lança em nossa mente a idéia de que ele só se manifesta de forma
ostensiva. Mas aí até o ímpio o identifica.
Há muitos bodes travestidos no meio das ovelhas. A capa é de ovelha,
mas a natureza é de lobo. O diabo sabe lazer silêncio para não ser
identificado, mas pelo poder do nome de Jesus o constrangemos a mostrar a cara. Pecamos a Deus discernimento para identificar a ação maligna, qualquer
que seja a forma em que se manifeste.
Cristãos evangélicos estão imunes aos ataques
malignos.
Mentira do diabo. E quem pensa assim, está equivocado. Estamos no
mundo, e no mundo temos lutas. O que a Palavra garante é que o diabo só nos
toca com a permissão de Deus.
Muitos pastores caíram em pecado, outros tantos se desviaram do
evangelho, e ainda outros, antes firmes em Cristo, estão hoje vacilantes na fé,
porque criam que eram imunes aos ataques demoníacos. Consideravam-se
"intocáveis", amparando-se erroneamente em 1 João 5.18, que diz que
Jesus guarda aquele que é nascido de Deus, "e o maligno não lhe
toca".
A recomendação de Deus é que nos revistamos de toda a sua armadura,
para nos protegermos dos pés à cabeça. (Ef 6.11-17.) Para nos proteger de quem?
Dos anjos é que não é. Ora, quem precisa de capacete, escudo, couraça, espada, senão os que
estão em campo de batalha? Quer creiamos, quer não, estamos em luta
contra as forças espirituais do mal. (Ef 6.12.) Um homem de Deus foi surpreendido nu, tomando banho com a esposa, numa
cachoeira afastada. Envergonhado publicamente, tornou-se motivo de vexame em
Belo Horizonte. Ele já me havia ouvido pregar esta mensagem, em que dei muita
ênfase ao fato de que estamos na mira do diabo.
Quem lida com Satanás precisa saber que não está
lidando com uma figura frágil. Muitos se metem a ficar batendo papo com Satanás
através de pessoas possessas. Isso é brincar com coisa
séria. Com Satanás não se brinca. Não encontramos
na Palavra o próprio Deus dando trela ao inimigo. Um rapaz,
daqui
mesmo, fazia entrevista com demônios; mandava a pessoa possessa se arrastar, amarrava o demônio, e pelo microfone zombava dele. Um
pastor, mui sabiamente, o advertiu: "Jesus não brincava com demônios, nem o permitia tornar-se ura show. Não
devemos perder tempo conversando com o diabo; a gente o expulsa, e não quer
nada mais com ele."
"O diabo sabe que sou intocável", respondeu confiante. Lamentavelmente não passaram três meses e ele caiu em adultério. Quantos homens de Deus se deixaram laçar pela política; trocaram o
carro usado pelo do ano, construíram mansão, mas perderam o ministério. Não nos enganemos. Somos o alvo preferido do diabo. E não fomos
imunizados contra sua ação. Como a jibóia e a sucuri, ele arma o bote e nos ataca sem dó. Se cremos
na mentira de que somos imunes, ações demoníacas, que visam a nos perturbar,
tirar-nos o sono e impedir que gozemos a libertação que temos em Cristo, passam
a ser vistas como simples problemas naturais, "coisas da vida".
Pensar que o diabo não pode me jogar por terra, que nada de mal vai me
acontecer porque aceitei a Cristo, torna-me totalmente vulnerável ao seu
ataque. Para que, então, a Bíblia nos adverte a que tomemos "toda a
armadura de Deus"? Para que possamos resistir no dia mal. Não pense você que pode sair por aí dizendo confiante:
"Ah, estou livre; nada me pega..."
Estamos sujeitos não só aos ataques do diabo, mas à queda também.
A libertação de pessoas
possessas ou
oprimidas dá-se em função da oração poderosa.
Mentira do diabo. Quem liberta a pessoa não é a oração poderosa, mas o
Deus todo-poderoso, criador do céu e da terra. Só ele, e nenhum outro. E o
Senhor não divide sua glória com ninguém. Minha oração não liberta. A
libertação dá-se em função do que a pessoa absorve da verdade. Conhecer a
verdade é que liberta.
"E conhecereis a verdade e a verdade vós
libertará." [Jo 8.32.)
Quando num confronto poderoso com as trevas ocorre libertação, o mérito
não está no poder da nossa oração. O diabo não sai de uma vida por nenhum mérito
nosso. Quem assim pensa pode experimentar uma grande frustração, pois sua saída
pode ser momentânea e estratégica. Depois ele volta. Muitos se prestam ainda a atender a exigências de demônios. "Sai desta vida, e nunca mais volte", ordenam. "Se me derem um copo de água eu saio", responde o maligno.
É isso que ele faz no centro espírita. O que o diabo quer saber é em
que se baseia nossa confiança para expulsá-lo. É no todo-poderoso Senhor
Jesus? A libertação depende mais da pessoa atingida do que de nossa
experiência em libertação. O poder que liberta está no nome de Jesus, e
continuar liberto depende de a pessoa ocupar o espaço deixado pelo diabo com
a pessoa de Jesus.
"Eu expulso o demônio de uma casa, e ele vai embora; anda por
lugares áridos e volta ao mesmo endereço. Se encontra a casa vazia, traz mais
sete espíritos, piores que ele, e o segundo estado da pessoa se torna sete
vezes pior", disse Jesus. O diabo é mestre em convencer as pessoas de que não basta sua oração; é
necessário o reforço da oração do irmão mais dedicado, do profeta, da irmã
consagrada ou do pastor.
Sou pastor, mas minha oração não tem poder especial. A libertação se dá
porque a pessoa liberta absorveu a verdade e ocupou a casa vazia. Quanto mais absorvemos a verdade, mais vitoriosos nos tornamos. É mentira do diabo que existem pessoas mais poderosas do que nós. Ele
tem todo o interesse em que você compre essa mentira. Poderoso é o nome de Jesus.
"...Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome."
LUCAS 10.17. "...em meu nome expelirão demônios..."
MARCOS 16.17.
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