sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Juventude: O Perdão e o Namoro

O Perdão e o Namoro

"Então Pedro aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18.21- 22.)

Na vida somos desafiados a lidar, a cada dia, com nossos limites e também a mudar nossos hábitos e convicções. Nessa experiência do dia a dia nada é mais desafiador e constrangedor do que o perdão. Perdoar é absolver de culpa ou de dívida, é abrir mão da justiça própria e dar uma nova chance ao outro.

Quando Jesus fez a oração do Pai Nosso, na Bíblia, Ele disse: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos aqueles que nos tem
ofendido [...]” (Mateus 6.12.) Um pouco mais adiante Jesus apresentou um pouco mais de profundidade à questão: “Por que, se perdoardes aos homens de suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6.14-15.) Perceba que aqui se coloca uma condição para se receber o perdão de Deus: nós temos que ser perdoadores primeiro.

Se já é complicado perdoar um estranho, ou alguém distante de nossa convivência, imagine então alguém muito próximo, o namorado ou a namorada. Dizem que a pedra que mais dói é a lançada de perto, isso quer dizer que quanto mais amamos alguém, maior é o poder dessa pessoa de nos machucar ao nos ofender. Infelizmente muitas vezes o companheiro pisa na bola. E aí, o que fazer?

Ao contrário do que muitos dizem, perdoar nunca foi esquecer, é impossível para o ser humano esquecer. Mas, como dissemos no início, é absolver o outro da culpa. É claro que determinadas ofensas podem gerar o rompimento do namoro, mas, o que não pode é alguém perder
a dádiva de ser perdoado por não liberar perdão. Porque a condição para ser perdoado é que também perdoe. Talvez ao ler esse texto você esteja brigado ou chateado com o seu (sua) namorado(a), então, aproveite este momento, o(a) procure, libere perdão. Ou ainda, quem sabe, você o(a) tenha ofendido; abra mão do orgulho e peça perdão. Talvez você não esteja namorando, mas precisa perdoar alguém que você ama, não perca tempo. O perdão cura as feridas, nos faz felizes e livres. O perdão nos capacita a viver sem amarras ou amarguras, sem ressentimentos ou angústias. Por isso, desde já, pratique o perdão.

:: Por Pr. Richarde Guerra.
Fonte: lagoinha.com/
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