sexta-feira, 31 de julho de 2015

Desafiados a sermos diferentes

Foto: Internet
Para dar início ao plano de salvação da humanidade, Deus escolheu um povo: Israel. Aquela nação precisava se tornar diferente das outras nações. Se fosse igual, a escolha divina não teria efeito prático (Êx 19.4-6; Ml 3.18). Se Israel fosse um povo comum, ninguém saberia que aquele era o povo de Deus. Logo, sua missão de levar o conhecimento de Deus estaria comprometida.
A lei determinava um modo de vida, maneira de vestir, trabalhar, cultuar, relacionamento social, a alimentação, a higiene. Em tudo Israel demonstrava uma diretriz divina que o tornava especial. Da mesma forma, a Igreja hoje, no papel de povo de Deus, deve ser diferente do mundo. Não me refiro aos usos e costumes em geral, mas às questões morais, caráter, comportamento e espiritualidade.
Ter uma vida em santidade (separado) não quer dizer que somos melhores; mas, com certeza, nos levará a um nível mais profundo de comunhão com o Deus que servimos. Como Igreja de Cristo precisamos a cada dia manifestar a graça por meio de nossas atitudes cristãs. Os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos em Antioquia porque eram parecidos com seu Mestre, ou, pelo menos, eram diferentes. Mostraram isso certamente em sua maneira de ser, de agir e de cultuar a Deus. Foram desafiados a ser diferentes dos religiosos de sua época.
Manifestar um princípio doutrinário é simples, e também, de certa forma, criar uma teologia e acostumar-se a ela não é muito difícil de se improvisar. Por assim definir, é fácil vermos muitos conceitos teológicos a respeito de Deus. Cada qual faz o que bem entende e diz ser de Deus.
Há tanto sincretismo, ecumenismo, misticismo religioso e algumas bobagens ditas como teológicas, servindo hoje de modelo para se tornar diferente. Porém, o modelo para Israel e para a Igreja é um só. Deus nos escolheu, não por sermos melhores, mas, tendo sido escolhidos, precisamos nos tornar melhores em função dessa escolha. Todo servo de Deus, não importa onde esteja, será confrontado com algum tipo de cultura, incluindo uma mentalidade, uma cosmovisão, um conjunto de crenças e costumes.
Embora toda cultura tenha seus valores legítimos e respeitáveis, também se incluem nesse conjunto muitas práticas pecaminosas que acabam sendo vistas como normais. Entretanto, ser normal não significa ser correto. Se “todo mundo faz”, não significa que o cristão pode fazer.
Deus diz: “Sede santos porque Eu, o Senhor, sou Santo”. Estamos desafiados por Deus a ser diferentes em nossa geração. Ser separados de tudo o que é normal para aqueles que vivem de maneira errada, fora do que diz a Palavra. Que o Senhor nos capacite e nos dê essa correta maneira de ser e de agir. Não é admissível diante de Deus que alguém, dizendo-se filho de Deus, viva como ímpio. Tem um lugar preparado por Deus para aqueles que o honram.
Vamos fazer a diferença!
:: Pr. Adélcio Ferreira,lagoinha.com

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Qual o valor do Reino dos céus?

Foto: pt.forwallpaper.com
As respostas de Jesus para as perguntas das pessoas sempre me surpreenderam. Algumas vezes achei que Ele estivesse dando voltas, outras imaginava que Ele estivesse mudando de assunto e não, de fato, dizendo o que o questionador gostaria de saber. Depois passei a acreditar que para algumas perguntas, a resposta era mais complexa do que se podia explicar.
Aposto que quando os discípulos queriam entender a respeito do Reino dos céus, só queriam saber algo relacionado ao ambiente, as disposições das coisas e o que encontrariam nas alturas, mas o Mestre resolveu explicar aquela questão contando mais uma de suas histórias. Dessa vez, referia-se a uma pérola de grande valor. Mas o que a pérola tem a ver com o Reino dos céus?
A respeito disso me pego pensando que se tratava de algo tão grande, tão precioso que apenas uma boa história poderia fazer os nossos indagadores imaginarem não apenas aquilo que o aguardavam, mas o que Jesus estava trazendo à Terra. Compreendo que o Reino é comparado a algo de grande valor. Tratava-se de uma troca, mas não uma simples troca, e, sim, o que havia de mais precioso, no caso, a pérola, pelo Reino. Sejamos francos, ninguém quer ficar em desvantagem. E na parábola, o negociador fez uma inteligente transação.
Às vezes fico me perguntando por que as pessoas falam do Reino de Deus como algo tão banal, tão sem vida, como se fosse a única alternativa, um lugar aonde iremos, mas aonde não há pressa de se chegar. Se tivéssemos entendido o que Jesus estava dizendo, desejaríamos tão ardentemente o Reino dos céus, que a vida na Terra não seria o centro das nossas ambições.
Com o que gastamos todo o nosso suor? Para ter, para ser, para alcançar o que tem tanta valia aqui. Observo que falamos da vida sem, na verdade, compreender onde realmente ela é plena, e minha queixa é ver que nos tornamos miseráveis por não compreendermos o que realmente tem valor. “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Corintios 15.19).
:: Érica Fernandes,lagoinha.com

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Uma grande oportunidade!

Lucas 18.35 a 43 e 19.1 a 10
Foto: divulgação
Acredito que todos nós temos oportunidades no decorrer da vida. Grandes, pequenas, as que fazem pouca diferença e as que conseguem definir o sucesso. As oportunidades acontecem! Entretanto, elas são passivas e esperam uma ação em resposta, pois somente conseguiram definir o êxito se forem aproveitadas.
Aproveitar foi a escolha daquele homem que não enxergava nada há muito tempo, quando ouviu que Jesus passava por ali na mesma rua em que pedia esmolas. Imediatamente começou a gritar: Jesus, filho de Davi, tenha misericórdia de mim! Gritava tanto que incomodava a multidão. E assim, além do pensamento da certeza daquela oportunidade o que ele ouvia era: cale-se você está importunando! Mesmo assim não se calou, continuou clamando como se aquela fosse sua última chance de recuperar um bem perdido há tanto tempo. Ele sabia que Jesus passaria, seguir seu caminho e talvez não passasse por ali de novo. Ele sabia que não podia perder aquela chance. Gritou, gritou até que atraiu a atenção de Jesus que parou e mandou chamá-lo. Aquele cego teve a atenção pessoal de Jesus e saiu daquele encontro enxergando por que decidiu não perder aquela oportunidade.
Zaqueu também ouviu dizer que Jesus passaria pelo caminho. Mas ele era pequeno demais e não conseguiria vê-lo, então, decidiu subir em uma árvore, apesar de correr o risco de ser a chacota de todos, pois ele dispunha de uma posição social. Zaqueu pesou aquela oportunidade e resolveu não perdê-la. Subiu e lá de cima da árvore, além de poder ver O Senhor atraiu o olhar dele. Jesus olhou para cima, chamou a Zaqueu e foi para a casa dele. Zaqueu teve O Mestre em sua casa e sua vida mudada porque não perdeu a chance.
Oportunidade! Todos os dias a doce voz do Espírito Santo se faz ouvir chamando a todos para um encontro com o Senhor Jesus. Ele diz insistentemente: Jesus está passando por aqui, aproveite! Mas essa oportunidade também ira passar. Um dia, a voz do doce Espírito se calará e não haverá mais tempo. Tudo o que temos é hoje, é agora. Tudo o que precisamos é aproveitar a grande oportunidade, chamar ao Senhor Jesus para a nossa vida e deixar que Ele defina o sucesso de todas as demais oportunidades.
E, então, você deixará esta oportunidade passar? Talvez você não tenha o amanhã…
::Nilma Gracia Araujo,lagoinha.com

terça-feira, 28 de julho de 2015

A santificação da oração

Foto: Internet

O problema hoje não é falta de oração, mas o mau uso dela. Precisamos de uma revolução no que diz respeito à oração. Em vez de engrossar o ter, devemos engrossar o ser. Não é tão fácil orar de maneira aceitável a Deus. Há, pelo menos, duas passagens do Novo Testamento que confirmam isso. A primeira está no Evangelho de Lucas: “Quando Jesus acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: Senhor, nos ensine a orar, como João [Batista] ensinou os discípulos dele” (Lc 11.1-2).
A segunda está na Carta aos Romanos: “O Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar. O Espírito, porém, ora por nós com gemidos que não podem ser expressos em palavras” (Rm 8.26). Precisamos de uma escola de oração. É necessário repudiar energicamente as orações profanas, muitas vezes até pecaminosas.  Quem sabe os parágrafos seguintes  possam nos ajudar.
Vamos orar em favor da vida em abundância
Ó Deus, além do pão de cada dia, dá- me graças que enriqueçam o meu espírito, que aumentem a minha comunhão contigo:
“Vitória” sobre o meu pecado particular – para não entristecer o Espírito Santo;
“Direção” sobre o que fazer, onde fazer e quando fazer – para eu não sair do centro da tua vontade soberana;
“Domínio próprio”, que é fruto do Espírito – para negar-me a mim mesmo diariamente, quantas vezes forem necessárias;
“Acertos” nas tomadas de decisão e nas palavras a proferir – para não ter que voltar atrás;
“Humildade” verdadeira e interior – para enfrentar a autoavaliação equivocada, mentirosa e desastrosa, e para não me colocar em um pedestal;
“Equilíbrio” quanto à análise das minhas ações – para evitar os extremos e não cair nem na complacência nem na intolerância;
“Sabedoria” que provém do alto – para discernir entre o bem e o mal, entre o doce e o amargo;
“Oportunidades” criadas e abertas por ti mesmo – para eu aproveitar melhor a ocasião que passa por mim, mas que não para diante de mim;
O “poder do Espírito Santo”, que é sobrenatural – para vencer “os dominadores deste mundo de trevas” e “as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”;
A “bênção” que vem de ti e que de fato faz diferença – para obter sucesso em tudo que faço tendo em vista a tua glória;
O “enchimento” do Espírito que habita em mim – para anunciar o evangelho.
Vamos orar em favor de maior intimidade com Deus
Ó Deus, além de tudo que me tens dado, concede-me a graça de…
Conhecer-te mais; enxergar mais a tua glória; crer mais; confiar mais; confessar mais; amar-te mais; chegar mais perto de ti; adorar-te mais.
Vamos orar em favor de proteção
Ó Deus, além de me proteger dos riscos físicos – fome, miséria, doença e morte –, põe a tua mão sobre a minha cabeça e protege-me de outros
perigos: de mim mesmo e dos outros; das multidões e dos demônios; do egocentrismo e da soberba; da pressa e da vagarosidade; da incredulidade e da apostasia; do relaxamento devocional e moral; do consumismo e da secularização; do ódio e da vingança; do ciúme e da inveja; da dependência de drogas e do vício da pornografia.
Vamos orar em favor da evangelização
Ó Deus, além do meu chamado para missões e do meu envio para o campo missionário, atende minhas súplicas missionárias: mostra a tua misericórdia e o teu imenso amor a este povo; derrama a tua graça especial sobre ele; convence-o do pecado, da justiça e do juízo; dobra sua cerviz; retira as escamas de seus olhos para que veja e abra seus ouvidos para que ouça; realiza prodígios e maravilhas para que creia; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
::Ultimato

domingo, 26 de julho de 2015

O chamado e a escolha de Deus

Foto: internet
Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão. (2 Pedro 1.10)
Apesar de a vocação a que Pedro se refere aqui ser forte o suficiente em si mesma, ela não parece forte e firme o suficiente para você. Isso porque você ainda não está certo de que ela diz respeito a você. Assim, Pedro deseja fazer com que essa vocação e eleição pareçam mais firmes com boas obras.
Pedro considera que o fruto da fé é muito importante. Esse fruto é direcionado ao nosso próximo, em serviço a ele. Porém o fruto não permanece fora de nós. A fé é fortalecida pelo fruto para que nós façamos mais boas obras. Desta maneira, esse poder é muito diferente da força física. Quando abusamos da nossa força física, nos cansamos e nos machucamos. Porém, com o poder espiritual, quanto mais o usamos, mais forte ele se torna. E se não o exercitamos, ele diminui.
Não devemos deixar a nossa fé descansar. Ela se torna mais forte com o cultivo e a prática até que nos tornemos certos da nossa vocação e eleição. Tornamo-nos certos de que não podemos falhar. Além disso, essa passagem nos orienta sobre como lidar com a eleição.
Há muitas pessoas de espírito frívolo que não sabem como é a fé forte. Elas se intrometem, começam no topo e querem descobrir por meio da razão humana se Deus as escolheu. Elas fazem isso para que possam ter certeza da sua posição. Devemos nos afastar desta abordagem, porque não é o modo correto.
Se quisermos ter certeza, devemos ter a abordagem que Pedro sugere aqui. Se escolhermos uma forma diferente, já erramos. Porém, se cultivarmos e praticarmos a nossa fé continuamente, nos tornaremos certos da nossa vocação e eleição para que nunca tropecemos.
:: Martinho Lutero | Somente a Fé (Ultimato)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dois passos para vencer a inconstância

iStock_000005542597Small
A inconstância é um grande mal da humanidade. Ela nos impede de experimentar a grande beleza da persistência e, sempre, tende a nos fazer dar passos para trás, quando precisamos avançar em alguma área de nossa vida. Quantos não começam algo e param logo no meio do caminho? Quantos já prometeram ler a Bíblia toda durante o ano e não conseguem passar do primeiro mês? Começar e não terminar, falar e não cumprir, planejar e não prosseguir, são consequências da inconstância.
“A inconstância nunca está disposta a esperar para germinar semente alguma”. Inconstância é o que faz uma pessoa mudar de humor, de vontades num curto espaço de tempo. A pessoa não consegue ser estável em seus comportamentos, opiniões, atitudes e, principalmente, em seus sentimentos. É aí que a coisa fica complicada. A inconstância lhe tira o privilégio de esperar com paciência por um amor para a vida inteira. Sementes plantadas são abortadas por decisões erradas que tomamos em meio à nossa inconstância.
CONFIAR EM DEUS é o primeiro passo para mandarmos embora esse “espírito” de inconstância. Muitos mudam de opinião ou sentimento rapidamente porque não enxergam o que desejam viver no tempo em que acham que deveria acontecer o que se espera. No entanto, quando confiamos em Deus, entregamos, de fato, tudo em Suas mãos e decidimos esperar crendo. Isso faz total diferença. Você está melhorando sua própria vida e aguardando a pessoa certa? Seu primeiro passo para não dar lugar à inconstância é confiar, crer em Deus sobre tudo o que seus olhos contemplam no mundo natural.
PERSEVERAR também é fundamental para que a inconstância se mantenha longe de nós. Se você está seguindo os princípios, as leis bíblicas, permaneça firme neste alicerce. Uma hora a coisa acontecerá e você experimentará o melhor de Deus para sua vida. A perseverança é essa posição que nos faz amadurecer e não nos deixar ser levados pelas ondas dos sentimentos e da inconstância. Fique firme, sua hora vai chegar!
:: Pr. Leandro e Aline Almeida,lagoinha.com

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A vitória sobre a morte

Cristo Jesus… tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. (2 Timóteo 1.10)
Foto: wineskins.org
A mais fantástica de todas as afirmações cristãs é que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos. Ela força a nossa credulidade ao limite. Os seres humanos têm tentado da maneira mais ingênua possível desafiar e negar a morte. Contudo, somente Cristo afirmou tê-la conquistado, ou seja, tê-la derrotado em sua própria experiência e destruído seu poder sobre os outros.
Em nossos dias, ao menos no Ocidente, ninguém exemplifica a angústia generalizada, e particularmente o medo da morte, de maneira mais tragicômica que o cineasta Woody Allen. Ele considera a morte e a decomposição com terror. Ela se tornou uma obsessão para ele. Na verdade ele ainda consegue fazer piada sobre o assunto. “Não que eu tenha medo de morrer, só não quero estar lá quando acontecer” — graceja. Ele chama a morte de algo “absolutamente assombroso”.
Jesus Cristo, porém, resgata seus discípulos desse horror. Consideremos uma de suas grandes declarações que se iniciam com a expressão “Eu sou”: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente” (Jo 11.25-26). Esses versículos contêm uma dupla promessa de Jesus a seus seguidores. Quem crê e vive nunca morrerá, porque Cristo é a sua vida, e a morte lhe parecerá apenas um episódio trivial. Quem crê e morre, no entanto, viverá outra vez, porque Cristo é a sua ressurreição. Assim, Cristo é tanto a vida para aqueles que vivem como a ressurreição para aqueles que morrem. Ele transforma tanto a vida como a morte.
Conta-se que Henry Venn, evangélico anglicano do século 18, quando foi informado de que estava morrendo, ficou tão alegre que sua alegria o manteve vivo por duas semanas! Tal atitude destemida e alegre diante da morte só é possível por causa da ressurreição de Jesus e de sua vitória sobre a morte.
Para saber mais: João 11.17-44
:: John Stott,lagoinha.com

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Confiando no Deus de visão ilimitada

“Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos” (Jó 34.21)
Foto: Internet

Qual o tamanho do seu campo de visão? Você consegue ver através de paredes ou tem visão de apenas alguns metros à sua frente? Certamente não é preciso muito esforço para perceber quão limitada é a visão humana.
Mas a visão de Deus sobre toda terra e também a nosso respeito é ilimitada. Ele vê o todo e além. Ele conhece tudo sobre nós. Seus pensamentos são de paz e não de mal (Jeremias 29.11). Sabe tudo que precisamos e tem nosso futuro diante dos Seus olhos.
Nós, por não conseguirmos ver tudo que está por vir, precisamos crer em alguém que vê. Devemos confiar nossos dias e nosso futuro ao Senhor. Ele é o Único que tem poder para dirigir nossos passos (Provérbios 16.9).
Hoje, o convite do Senhor é para que deixemos de lado a limitada visão humana e nos entreguemos Àquele que tem visão ilimitada e o controle de todos os nossos dias.
::Denise Tomaz de Souza – Colaboradora do Portal Lagoinha.com

terça-feira, 21 de julho de 2015

Protegendo-se do vento



O Verdadeiro problema da vida cristã aparece onde as pessoas normalmente não o procuram.
Ele aparece no instante em que você acorda a cada manhã. Todos os seus desejos e esperanças para o dia invadem você como animais selvagens. E a primeira tarefa de cada manhã consiste simplesmente em empurrá-los para trás; em dar ouvidos àquela outra voz, tomar aquele outro ponto de vista, deixar aquela outra vida mais ampla, mais forte e mais calma entrar como uma brisa. E assim por diante, todos os dias. Manter distância de todas as inquietações e de todos os aborrecimentos naturais, proteger-se do vento.
No começo, somos capazes de fazê-lo somente por alguns momentos. No entanto, esse novo tipo de vida estará se propagando por todo o nosso ser, porque agora estamos deixando Cristo trabalhar em nós no lugar certo.
Trata-se da diferença entre a tinta, que está simplesmente deitada na superfície, e um mofo ou mancha que penetra mais fundo. Jesus nunca disse baboseiras vagas e idealistas. Quando ele disse “sede perfeitos”, quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que precisamos passar pelo tratamento completo. É muito duro; mas o tipo de compromisso que todos nós desejamos ardentemente é mais difícil — na verdade, é impossível. Pode ser duro para um ovo transformar-se em um pássaro; seria uma visão deveras divertida, e algo muito mais difícil, tentar voar enquanto ainda se é um ovo.
Hoje nós somos como ovos. Porém, você não pode se contentar em ser um ovo comum, ainda que decente. Ou a sua casca se rompe ou você apodrecerá.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Não ande por sentimentos, ande por fé

andar por fé
Em Jeremias 17.9 lemos que o coração do homem é enganoso. O coração corresponde ao centro das emoções e sentimentos; por isso, ele diz respeito a algo que é mutável. Você já parou para pensar nas tantas vezes que andamos segundo nossos sentimentos? E em tantas ocasiões que esses mesmos sentimentos nos fazem querer parar de caminhar? Quando andamos dessa maneira, somos levados pela frustração, medo, angústia, incerteza…
Não perca sua razão por aquilo que vem do coração! Durante a caminhada até o altar, muitas vezes, nossos sentimentos quererem nos confundir, paralisar ou nos fazer retroceder. Se for para andar, ande pela fé! Se for para acreditar, acredite naquilo que Deus fala! Se for para ouvir, ouça aquilo que vem do alto! A fé verdadeira continua sendo fé nos dias bons e nos dias maus. Você precisa ter fé mesmo que o bom encontro ainda não tenha acontecido, mesmo que a espera pareça demorada.
Deus tem planos de paz para nós. Se os sentimentos nos enganam, a fé renova e dá certeza de que Deus está trabalhando a nosso favor. Se o seu coração querer lhe cegar, olhe para o Sol da Justiça que nos ilumina, nos aquece e nos faz andar sempre seguros. Caminhe sempre, mas ande pela fé!
::Wallison Mata – Do Olhar ao Altar

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Deus aprecia a forma como Ele o fez

“Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido [como se bordado com várias cores] como nas profundezas da terra” (Salmos 139.15)

Você já perguntou a Deus: “Por que o Senhor me fez desse jeito”? Algumas vezes, as coisas que pensamos ser nossas piores falhas, Deus usará para sua maior glória: “Mas quem são vocês, meros homens, para criticar e contradizer e retrucar a Deus? Aquilo que é formado dirá para aquele que o formou: Por que você me fez assim?” (Romanos 9.20)
Jesus morreu para que pudéssemos desfrutar nossa vida com abundância, plenamente, até transbordar. Você não desfrutará sua vida se não desfrutar a sim mesmo. Encontre satisfação por ser quem é e alegre-se com a forma exclusiva como Deus o criou.
::Joyce Meyer,lagoinha.com

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A noiva, o servo, o filho e o soldado

A Bíblia nos denomina de tantas maneiras diferentes que podem parecer contraditórias. Somos a noiva de Cristo, servos de Deus, seus filhos ou soldados? Somos tudo isso. Uma visão voltada exclusivamente para uma dessas facetas pode causar distorção no entendimento e na prática cristã. Todos esses termos referem-se à realidade espiritual, mas, em primeira análise, devem ser considerados como metáforas plenamente conciliáveis no que tange às lições transmitidas. Pensando assim, não perguntaremos como Jesus pode ser, ao mesmo tempo, o pastor e a porta das ovelhas, o cordeiro de Deus e o leão de Judá (João 10.7,11; João 1.29; Ap 5.5).
Jesus contou muitas parábolas relacionadas ao Reino de Deus, como se vê, por exemplo, nos capítulos 13 e 25 do evangelho de Mateus. Por que tantas? Não seria repetitivo? O que ocorre é que nenhuma parábola é suficiente para expressar toda a realidade espiritual. Então, o Mestre contou diversas. Cada uma demonstra diferentes aspectos, conceitos e valores do Reino.
Foto: vipcasamentos.com.br

Em Mateus 25, Jesus começou falando sobre dez virgens que esperavam o noivo, mas, desejando mostrar o outro lado da questão, ele falou, na sequência, sobre três servos que esperavam o seu senhor (Mt 25.14-30). Jesus deseja que tenhamos uma visão cada vez mais ampla sobre a sua pessoa, sobre o Pai, o Reino de Deus, a segunda vinda e sobre nós mesmos, nossa posição, privilégios, deveres e responsabilidades.
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se aprontou” (Ap 19.7).
A igreja é a noiva de Cristo. Esta figura nos lembra a pureza, o amor, o compromisso, a preparação, o casamento, a festa e a intimidade. O noivo não é uma pessoa estranha ou indiferente. Isso nos mostra que Cristo se importa conosco e nos ama profundamente. O amor é a base de tudo, mas não é o fim. Existe muito mais na nossa relação com Deus.
“Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna” (Rm 6.22).
Na parábola dos talentos somos representados pelos servos (Mt 25.14-30). É outra perspectiva que o cristão precisa ter acerca de si mesmo. Agora, não se fala em festa, mas em recursos, responsabilidades, trabalho e prestação de contas. O senhorio de Cristo está em evidência. Precisamos servi-lo de acordo com os dons que ele nos confiou. Contudo, não podemos ter apenas essa visão, transformando a vida cristã em ativismo mecânico ou meramente profissional. Precisamos servir por amor, ainda que haja uma recompensa.
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1.12).
Quando nos trata como filhos, a Palavra nos lembra o novo nascimento, nosso vínculo com o Pai, a participação na família de Deus, uma nova natureza e uma herança incorruptível no céu. O que define a condição de filho não é o que ele faz ou possui, mas o que ele é.
Contudo, não podemos nos esquecer do nosso alistamento no exército de Deus. Somos soldados. Isso nos lembra disciplina, treinamento, armamento, inimigos, lutas, guerras e vitórias.
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2Tm 2.3).
A percepção parcial da identidade cristã pode criar expectativas indevidas. Como filhos, esperamos benefícios, provisão, carinho e proteção. Não está errado, mas o que faremos quando Deus permitir dificuldades em nossas vidas? Quem não tem luta é soldado morto.
“Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse” (1Pe 4.12).
Portanto, a vida espiritual assemelha-se muito à vida natural quanto à diversidade de papéis, fases e situações. Queremos bênção sem compromisso? Vitória sem luta? Canaã sem deserto? Festa sem trabalho?
O Evangelho traz não apenas bênção e salvação, mas também transformação e missão. Não é algo apenas para mim, mas a partir de mim para o outro. Esta realidade interfere na nossa visão sobre nós mesmos, sobre o próprio Deus e sobre a Igreja.
Devemos confiar no Senhor e aceitar o que Ele tem para nós, certos de que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28).
:: Pr. Anísio Renato de Andrade,lagoinha.com

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Um coração sincero diante de Deus

Foto: Internet
“Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida. Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo enquanto não me tiveres negado três vezes” (João 13.37,38)
Nos versículos finais do capítulo 13 de João lemos a história real de um homem cujo coração era sincero, mas a carne fraca. Em um momento Pedro afirma que seguirá Jesus até o fim e por Ele até daria a vida; no outro, quando as coisas “esquentaram”, ele negou seu Mestre.
Ele realmente tinha um coração sincero diante de Jesus, mas, por alguns instantes, não conseguiu manter essa sinceridade nas atitudes. Então, depois de negar, quando Jesus olha em seus olhos, Pedro chorou amargamente. Naquela hora, ele sabia que sua carne tinha vacilado e não refletia mais a devoção que havia por Jesus em seu coração.
E quantas vezes a mesma história se repete conosco? Certamente mais do que gostaríamos, pois nossa fé tende a oscilar diante de circunstâncias difíceis e nossa carne nos trai. A velha natureza humana está sempre procurando brechas para nos fazer sucumbir.
Mas a história de Pedro não terminou no fracasso e decepção da traição. Semanas mais tarde (Atos capítulo 2), depois da poeira sacudida e do poder do Espírito Santo pairar sobre sua vida, ele se torna o primeiro mensageiro das boas-novas, pregando a Ressurreição e conduzindo milhares de almas a Cristo! Uma transformação radical.
Isso é o que Deus pode fazer conosco também. Quando nos achegamos diante Dele com nossas fraquezas e limitações, mas com um coração sincero e quebrantado. Nossas fraquezas não são surpresas para Deus e, por nos amar, Ele nos escolhe e transforma fracassos em sucesso, negação em devoção.
Que o exemplo de Pedro nos inspire, nos ajude a permanecer em Cristo e a buscar o Senhor em todo tempo. Que possamos permitir que Ele nos transforme dia após dia a fim de sermos instrumentos de salvação no Reino de Deus assim como foi Pedro.
::Denise Tomaz de Souza – Colaboradora do Portal Lagoinha.com

terça-feira, 14 de julho de 2015

Cinco pães, dois peixinhos… Um copo de água

João 6.1 a 13
falta de água








Eles tinham um problema em comum: a fome, que fazia a barriga gritar cada vez mais alto. O lugar onde eles estavam era deserto, não havia nem mesmo uma “lanchonetezinha” para comprar um “engana bucho”. Mesmo assim, ninguém queria ir embora, pois as palavras do Mestre eram irresistíveis. Mas não dava mais para ignorar a necessidade coletiva. Todos precisavam de comida e aparentemente ninguém podia fazer nada além de se conformar com os roncos da barriga. Fazer o que, senão aceitar o incômodo?
Porém, entre a multidão, um menino levanta a mão e declara: Bem, eu tenho cinco pães e dois peixinhos, se servir estão às ordens! Mas o que são cinco pães e dois peixes pequenos diante da fome de milhares de bocas? Insignificante! Era pouco mesmo, mas ele também tinha a vontade de ser útil. Então, entregou o pouco nas mãos de Jesus que por sua vez depositou nas mãos do Pai, dando graças. Depois Jesus repartiu entre todos aqueles milhares. Milagrosamente, todo o povo e aquele menino se fartaram e até sobrou comida!
Hoje também temos um grande problema em comum: a crise da água. Um problema mundial que se apresenta no nosso país como fato inevitável, ditando o deserto certeiro no cenário futuro.
O que podemos fazer diante de tamanho desafio? Somos apenas indivíduos, pequenos diante desse enorme problema! Mas será que somente grandes ações poderão negociar esse destino? Ou pequenas atitudes conseguirão mudar o final dessa história? Como aqueles cinco pães e dois peixinhos, um pouquinho, capaz de fazer uma grande diferença.
Se conseguirmos tratar a água que nos serve com respeito levando em consideração nossa fragilidade diante da sua falta. Se unirmos nossas pequenas atitudes na direção do bem coletivo talvez poderemos surpreender as estatísticas.
Houve um grande milagre que alimentou milhares de pessoas porque alguém cedeu o pouco que tinha e somente viveremos com água em abundância se soubermos doar pequenas ações.
O que você pode fazer?
::Nilma Gracia Araujo,lagoinha.com

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Não andeis ansiosos

Foto: Internet

A ansiedade é um sentimento muito difícil de lidar e estamos propensos a tê-la em doses normais ou anormais. O termo “ansiedade” tem várias definições nos dicionários: Que sofre pela espera, pessoa inquieta, aflita, desejo contínuo de certo objeto, perturbação do espírito causada pela incerteza. Podem trazer desconforto físico e psíquico.
Muitos procuram tratamento médico para lidarem com esse sintoma. Há um pastor, cujas pregações gosto muito de ouvir, que diz que, um pouco de ansiedade é primordial, nos impulsiona a sermos dinâmicos, a usarmos nossa mente, imaginação e ainda faz com que lutamos e corremos atrás dos nossos objetivos. Entretanto, a ansiedade exacerbada, aquela que traz preocupação excessiva e medo, pode também produzir um impacto no cérebro, ocasionando deformações químicas e físicas, fazendo com que a pessoa só veja o que dá errado e nunca o que pode dar certo.
A Bíblia ensina a lidar com a ansiedade:
1º Devemos entregar nossos sentimentos
“Lançando sobre ele toda vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5.7).
2º Falar detalhadamente nossas petições
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Filipenses 4.6).
3º Nada irá nos faltar
“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? (Mateus 6.25-26).
Nossa vida é muito preciosa, o Senhor Jesus pagou um alto preço na cruz, derramou seu sangue para nos salvar. Por que ainda duvidamos do seu cuidado?
Não andeis ansiosos, confie, Deus está trabalhando em seu favor.
::Suely Marques de Rezende,Lagoinha.com

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Força na fraqueza

Quando a festa estava na metade, Jesus subiu ao templo e começou a ensinar. (João 7.14)


Jesus viajou para o festival secretamente. Isso fez com que seus inimigos ficassem orgulhosos. Porém Jesus era obediente a Deus e não tinha medo da provocação deles. Quando ele foi para Jerusalém, ele foi para o meio do templo. Esse era o lugar onde os seus piores inimigos, os sacerdotes e fariseus, exerciam grande poder e dominavam. Deixando de lado todo temor, Cristo os venceu no próprio jogo deles. Ele não perguntou se eles concordavam que ele pregasse. Ele ignorou a autoridade religiosa e o status civil deles e não pediu permissão. Em vez disso, entrou no templo com entusiasmo e poder espiritual e começou a ensinar. Cristo não perguntou: “Senhor Anás, senhor Caifás, vocês se importam se eu pregar?”. Em vez disso, ele assumiu o ministério sacerdotal para si mesmo. Ele foi muito ousado ao caminhar diante dos olhares deles. Mais cedo, eles o haviam desafiado e chamado de medroso e tímido. Depois eles tiveram de permanecer lá e ouvi-lo pregar.
João descreve esse acontecimento para o nosso consolo. Ninguém deve ficar preocupado quando Deus se permite parecer fraco enquanto o mundo se vangloria. O mesmo é verdade para todos os cristãos, especialmente os pregadores. Frequentemente eles são fracos e tímidos, enquanto seus poderosos adversários batem o pé e ameaçam. Nada disso é novo. Nós precisamos nos acostumar a isso. Não acontece somente conosco; aconteceu com todos os profetas e apóstolos. Eles pareceram fracos quando comparados aos seus opressores. Porém, foi na fraqueza que eles foram mais fortes.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Amplie seu currículo de amor

Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (Salmos 133.1)

Podemos nos vestir e parecer bem exteriormente, mas Deus está mais interessado naquilo que ocorre dentro de nós. Quando julgamos os outros pela aparência deles, caímos na armadilha do diabo de rejeitarmos aqueles que não parecem ser como nós.
De forma determinada, amplie seu círculo de amor hoje. Busque formas de incluir aqueles que você possa ter desprezado anteriormente. Peça a Deus que o ajude a ampliar seu círculo de amor ao relacionar-se com pessoas de todos os tipos, cor e comportamento. Ore para que Deus lhe dê olhos para ver o coração das pessoas e espere para desfrutar um grande dia.
Joyce Meyer,lagoinha.com

quarta-feira, 8 de julho de 2015

“O pão nosso de cada dia…”

Foto: Internet
Durante muito tempo achei esta súplica meio fora de lugar na oração do Senhor. Minha maior dificuldade vinha de uma sensação hipócrita de saber que este pão encontra-se estocado na despensa de minha casa. Para as famílias que não sabem o que terão para o almoço, esta súplica parece fazer sentido, mas para mim e tantos outros que entram nos supermercados e abastecem suas despensas para os próximos quinze ou trinta dias, não faz muito sentido pedir pelo “pão nosso de cada dia”. Sabemos que ele já está garantido na mesa hoje, amanhã ou na semana que vem. Por que então orar pelo “pão de cada dia”?
Eu poderia minimizar minha dificuldade dizendo que, mesmo este pão já garantido, é dádiva de Deus. Sei que é. O que não fazia sentido para mim era o porquê desta súplica (não a gratidão por tudo que Deus tem me dado). Pensemos, por um instante, num paciente de classe média aguardando uma cirurgia num hospital. Provavelmente sua preocupação será mais com a competência da equipe médica, com os recursos tecnológicos disponíveis, e menos com a oração; a oração entra como um ator coadjuvante, caso, alguma coisa saia do controle, mas não como a preocupação central. Somos tentados a crer que Deus está presente apenas nas sombras de nossa consciência. Que ele é capaz de atender às necessidades emocionais confusas, aos problemas para os quais a ciência não tem respostas, mas totalmente irrelevante para o “pão de cada dia”.
O “Pai Nosso” é nossa primeira escola de oração. Nesta súplica Jesus nos ensina que a oração não é uma ferramenta técnica, usada para excitar nossa curiosidade. Pelo contrário, ela nos envolve num exercício de fé e compreensão da realidade que está além da ciência. Ela não é um meio de manipular a criação, mas uma forma de compreender e penetrar na realidade dela. Ao suplicar “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” colocamos Deus no centro de nossas necessidades cotidianas. Se Deus é percebido apenas nas fronteiras de nossas vidas, nas grandes crises ou nos grandes eventos, esta súplica não tem significado algum. Mas, como Deus nos é revelado como nosso “Pai que está nos céus”, a súplica pelo “pão de cada dia” revela a presença de Deus no que há de mais simples e comum no nosso dia a dia.
O reino de Deus envolve a vida inteira. Nada é trivial diante de Deus. Nossas necessidades profissionais, afetivas, físicas, emocionais, tudo importa a Deus. Ele é o Deus do cotidiano, das pequenas coisas, do pão sobre a mesa e do sol que se põe ao entardecer. Deus se interessa pelo fio de cabelo que cai e pela mão que o toca no meio de uma multidão. A oração do “Pai Nosso” nos torna conscientes de que a experiência da oração não envolve apenas as situações de emergência ou as ansiedades do futuro, mas é pão para hoje, para as necessidades e situações do presente. É uma oração que nos ensina a não nos preocupar com o dia de amanhã. A fé cristã, para muitos, se mostra mais relevante nas lembranças do passado ou nas preocupações com o futuro, mas não tem nenhuma relevância para o presente. É no “pão de cada dia” que a graça de Deus se mostra real. O maná do deserto servia somente para o presente, nunca para o futuro. A ansiedade do futuro apodrece a graça do presente.
Outro aspecto desta súplica é que ela nos ensina a orar pelo “pão nosso”, não “meu”. É uma oração que precisa ser feita com os olhos bem abertos porque, ao fazê-la, nos tornamos mordomos responsáveis dos bens de Deus. Ela integra o básico, o “pão de cada dia”, em meio a tantas “necessidades” criadas pelo espírito consumista. Ela pede por justiça, que é fruto da conversão do “meu” para o “nosso”, e rompe com o egoísmo, nos transformando em seres solidários. Com ela aprendemos a valorizar o essencial (oramos pelo pão, não pelo caviar), porque a vida está na relação comunitária, na fidelidade e responsabilidade para com Deus, dono da prata e do ouro, da comida e da bebida, que nos confiou os seus bens para cuidar dos seus filhos. É a fé tomando forma nas situações mais reais da vida.
::Ricardo Barbosa de Sousa,lagoinha.com

terça-feira, 7 de julho de 2015

A luz brilha por intermédio de vasos quebrados

Não sejam envergonhados por minha causa os que esperam em (anseiam, buscam por) ti, ó Senhor, Deus dos Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam (como sua necessidade vital), ó Deus de Israel (Samuel 69.6)

Cada um de nós é como um vaso que carrega vida. Mas nem todos carregam uma presença que pode abençoar outros. A religião tenta forçar as pessoas a seguir leis para se tornarem perfeitas, como vasos sem rachaduras. Mas se uma luz é colocada dentro de um caso inteiro e coberto, ninguém será capaz de ver a luz dentro dele. Vasos perfeitos são incapazes de revelar a luz interna para que possam iluminar o caminho dos outros.
Deus escolheu brilhar por intermédio de vasos imperfeitos e rachados. As pessoas são abençoadas quando nossos vasos rachados deixam Cristo brilhar por meio deles. Escolha ser um vaso rachado cheio da glória de Deus em vez de ser um vaso intacto e belo; porém, vazio.

Joyce Meyer.lagoinha.com

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Preocupando-se com as necessidades diárias

Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? (Mateus 6.25)

Nesta passagem Jesus profere um sermão rigoroso contra a preocupação. A preocupação demonstra falta de confiança e, portanto, é oposta ao evangelho de Cristo. A preocupação é um problema para o mundo em geral, bem como para os cristãos.
O inimigo odeia todo aquele que vive uma vida cristã e declara que Cristo é Senhor. O Maligno, o príncipe deste mundo, continua opondo-se aos cristãos. Ele não pode atacá-los por meio da Palavra de Deus e da fé; assim, ele os ataca com o que está sob a sua autoridade e controle. Os cristãos são pegos em seus corpos, que ainda estão no reino de Satanás. Assim, ele os atormenta e aprisiona, priva-os de alimento e bebida e os ameaça constantemente para tirar toda a sua riqueza e posses. Enquanto isso acontece, os cristãos naturalmente tentam encontrar maneiras de escapar dessas calamidades e evitar perder seus bens.
As pessoas do mundo, contudo, elogiam aqueles que lutam por riquezas e posses. Não veem a batalha pela riqueza como um fracasso em confiar em Deus, antes a consideram uma virtude e uma característica digna de louvor.
Observe o que significa servir à riqueza. Significa preocupação indevida com as necessidades e carências da vida, tais como o que comer e o que vestir. Em resumo, significa pensar apenas nesta vida e acumular uma grande fortuna sob a noção errônea de que esta vida durará para sempre. Não devemos considerar as necessidades diárias, tais como comer, beber e comprar roupas, como servir e adorar a riqueza. Comprar e estocar alimentos são atividades essenciais à vida. O pecado, entretanto, é estar preocupado com as necessidades diárias e colocar o nosso coração nelas como fontes de conforto e segurança.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Deus escreve

Foto: Internet








O Senhor escreve detalhadamente as áreas de nossa vida, e quando entregamos a Ele o nosso coração tudo se torna diferente, isso não significa que lutas e provações serão extintas, mas significa que nossas decisões e definições serão baseadas na Sua vontade e orientação, e dessa forma independente das circunstâncias estaremos no centro da Sua vontade. Alguns textos da Bíblia relatam que Deus escreve, foi assim com Davi e Moisés, os textos descritos demonstram essa atitude do Senhor.
Davi no Salmo 56 confiou em Deus para o livramento das mãos dos Filisteus, e ele relata no versículo 8 que Deus toma nota das emoções e sentimentos. “Tu sabes como estou aflito, pois tens tomado nota de todas as minhas lágrimas. Será que elas não estão escritas no teu livro?”. Enfrentamos situações difíceis na vida que nos levarão às lágrimas, a dor e a tristeza. É importante entender nestes momentos que não estamos sós, o Senhor está nos amparando e nos consolando. O livro de Êxodo, capítulo 20, relata quando Moisés recebeu das mãos de Deus os Dez Mandamentos, entregues no Monte Sinai para o povo hebreu, escritos nas duas tábuas da Lei, foram escritas pelo dedo do próprio Deus. “O SENHOR Deus disse a Moisés: — Suba o monte onde eu estou e fique aqui, pois eu vou lhe dar as placas de pedra que têm as leis e os mandamentos que escrevi, a fim de que você os ensine ao povo” (Êxodo 24.12).
Moisés recebeu orientação escrita para conduzir seu povo no deserto, recebeu as leis mais importantes do Velho Testamento e dessa forma direcionou seu povo. Amado, Deus continua escrevendo e cuidando dos detalhes da nossa vida. Não estamos falando de histórias relatadas nos filmes de Hollywood com um fim determinado e com um The End, estamos falamos de um Deus verdadeiro, que está escrevendo o seu roteiro e nele está escrito uma linda história de fé, superação, milagres e vitórias.
::Suely Marques de Rezende – Colaboradora do portal Lagoinha.com

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Lei traz esperança aos nigerianos

Uma prática de violência à mulher é agora considerada crime na Nigéria e pode ser uma das primeiras vitórias na luta dos direitos humanos
Foto: Portas Abertas
Foto: Portas Abertas
Há pouco mais de um mês, Jonathan Goodluck, em sua última semana no governo, assinou uma lei que criminaliza a mutilação genital feminina na Nigéria. De acordo com dados divulgados pela Unicef, há cerca de 130 milhões de mulheres e meninas vítimas da prática vivas atualmente. Esse tipo de violência é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma violação dos direitos humanos.
De acordo com a agência de notícias All Africa, a lei traz a esperança que os nigerianos “comecem a aceitar que práticas culturais e religiosas também devem se sujeitar aos direitos humanos”. A Nigéria, 10º colocado na Classificação da Perseguição Religiosa, vive hoje um clima de insegurança em todo o país, marcado por ataques do grupo extremista Boko Haram.
Em maio, Muhammadu Buhari assumiu a presidência da Nigéria, derrotando o então presidente cristão Jonathan Goodluck em uma eleição com resultado surpreendente. O antigo presidente deixou para Buhari as consequências dessa aprovação de lei, que envolve delicadas questões religiosas e culturais.
Pedidos de oração
•Peça a Deus para que leis como essa sejam não só aprovadas pelo governo, como colocadas em prática, para o bem geral da sociedade.
•Ore pelas famílias que vivem nessa situação de insegurança, principalmente aquelas atingidas pelos ataques do Boko Haram.
•Clame por sabedoria aos líderes da igreja local, para que testemunhem do amor de Cristo em seu país e assim muitos possam conhecer a verdade do Evangelho.
::Portas Abertas