segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Verdadeira Luz de Natal

“E, vendo eles a estrela, regoziram-se muito com grande alegria” (Mateus 2.10)

Como a cidade fica bonita durante o período natalino, não é mesmo? Uma infinidade de luzinhas que dançam em nossas casas, praças, lojas… As luzes de Natal convidando a celebrar. Que alegria! Até que, enfim, janeiro chega e, infelizmente, elas são desligadas, perdem seu brilho e vão repousar pelo resto do ano em suas caixas de papelão. O encanto se apaga. Mas, será que existe uma luz cujo brilho seja eterno e que não precise ser apagada? Será que existe uma luz que ilumine definitivamente?

Uma luz definitiva era a procura de uma mulher com uma terrível doença, (Marcos 5.25 a 34). Ela vivia correndo atrás de luzinha na esperança de alcançar a cura de um sangramento que a perseguia por doze anos. Mas nem todo dinheiro e empenho mudaram aquela situação. Todas as luzes que sinalizavam esperança se apagavam e ela continuava doente. Sangrando pelo caminho de sua vida.

Até que ela ouviu falar que a Luz do Mundo passaria por ali, reuniu as forças que ainda lhe restava e arquitetou um plano: “se apenas tocar em suas vestes ficarei curada”, creu. Assim fez ela: se esgueirou, até seus dedos tocarem na orla da veste de Cristo. Foi quando encontrou a verdadeira Luz que realmente precisava. Ela ficou imediata e definitivamente curada. Aquele dia nasceu a Luz de natal para aquela mulher, para nunca mais apagar.

Luz definitiva: este também era o desejo de um paralítico que vivia deitado à beira do tanque de Betesda (João 5.2 a 9). Esperava um lampejo que mexesse aquelas águas e curasse suas pernas, mas no final tudo o que restava eram trevas. Então, Jesus chega, atraindo aquele olhar cansado e frustrado, disposto a iluminar toda a escuridão daquele homem. Naquele momento o paralitico descobriu nas palavras de Cristo a verdadeira Luz da vida. A Luz de Natal nasceu para aquele homem que pegou sua cama e caminhou.

Realmente a cidade fica linda neste período do ano, toda iluminada. Entretanto, essas lampadazinhas vão se apagar. Elas são passageiras.

Mas existe uma luz que pode brilhar por todo ano ainda que seu brilho não seja evidenciado nas praças. A Luz que além de enfeitar a vida traz cura plena e restauração da harmonia com Deus. Luz que pode nos direcionar ao sucesso por todo ano.

Quem disse que a luz de Natal brilha somente em dezembro?

A verdadeira Luz de Natal se chama Jesus Cristo e Ela permanece para sempre!

Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8.12).

Fotos: Internet

:: Nilma Gracia Araujo

sábado, 30 de novembro de 2013

Mensagem Pastoral - Como ter um profundo relacionamento com Deus e se tornar intimo Dele?

"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor..." Oséias 6.3a
DIVISA: "Todos crescendo na intimidade com o Senhor, Crescimento começa com Conhecimento da Palavra e obediência a voz de Deus”

Antes de iniciarmos, veremos que a palavra intimidade significa Caráter do que é íntimo, secreto, amizade íntima, relações íntimas, é viver na intimidade de alguém, e seus sinônimos são familiaridade e privacidade. Ter comunhão com Deus e ser intimo Dele, é um processo de busca constante que todos nós cristãos devemos manter para nos tornarmos diferentes das demais pessoas deste tempo. É dentro deste contexto que é proposto o crescimento da Igreja. Um profundo relacionamento com Deus depende de uma vida total de reverencia e dedicação a Ele. Talvez você tenha uma visão diferente nesse sentido. Mas, de acordo com o que ensina as Sagradas Escrituras, e tomando como base o que foi escrito por  Tiago,  falando de POBREZA, RIQUEZA, TENTAÇÃO, PRECONCEITO, O FALAR O AGIR, O CRITICAR, ORGULHO E HUMILDADE, PACIÊNCIA, ORAÇÃO E FÉ. Ele põe acima de tudo a necessidade de não somente CRER COMO TAMBÉM AGIR, que não adianta alguém dizer que tem fé se não tiver obras, pois a fé sem obras é morta (Tg. 2.26) e finaliza dizendo que a verdadeira fé cristã se manifesta em ações. Pois bem, digo, que a vida de comunhão com Deus é muito mais do que momentos esporádicos de devoção e louvor, é muito mais que freqüência a cultos. É impossível usufruir da comunhão com Deus, alienado de Sua presença e conhecimento.
ANALISEMOS O QUE DIZ O TEXTO ESCOLHIDO:
1º - Quando buscamos uma plena comunhão com Deus, a nossa vontade submete-se a Vontade Dele, pois não pode haver comunhão com Deus, sem submissão.. (Sl 37.5, At 9.6, Lc 22.42;), Sabemos que quanto mais nos aproximamos, mais Ele se aproximará de nós. “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós (Tg 4.5-10). Reciprocidade de companhias;
2º - Em tempo algum Deus terá comunhão com alguém que não quer sua companhia, “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo” (Am 3.3),


3º - A carreira cristã é bem definida pelo texto de Pv 4.18, que diz: Mas a vereda dos justos, é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. ISTO IMPLICA EM CRESCIMENTO E PROGRESSO ESPIRITUAL. Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais luz terá em nosso caminho. Oseias nos declara que o crescente conhecimento de Deus trará como benções, dias esplendorosos pra nós.
- Comunhão com Deus fala de maturidade espiritual. Muitos são os que têm anos de fé e ainda não experimentaram a verdadeira e profunda comunhão, são verdadeiros anões espirituais.
5º - O crescimento deve ser sadio e coerente (2 Pe 3.18), para que cheguemos a maturidade espiritual tão desejada (Ef 4.13-16)
Comunhão fala de crescimento no conhecimento de Deus. A mulher samaritana dá-nos uma belíssima lição a respeito (Jo 4). Vemos ali passo a passo o crescente conhecimento: ELA CONHECE JESUS COMO UM SIMPLES JUDEU (Jo 4.9); EM SEGUIDA, COMO SENHOR ( 4.11), DEPOIS, COMO A FONTE DA ÁGUA VIVA (4.15), COMO PROFETA (4.19), E FINALMENTE COMO O CRISTO (4.29).
6º - O romper da aurora (a alva) de Oseías 6.3 até ser dia perfeito nos leva a entender que precisamos desenvolver uma Comunhão progressiva com Deus, e isso fala de vida espiritual com raízes profundas. O Apostolo Paulo ao referir-se a esta maravilhosa verdade, desejava que os crentes de Colossos, tivessem profundas raízes em Cristo (Cl 2.7). E Somente poderemos dar frutos para cima, se estivermos enraizados em Deus, Isaías 37.31 “... tornará a lançar para baixo e dará fruto para cima.”.

CONCLUSÃO:

Como poderemos crescer e mantermos profunda comunhão e sermos íntimos de Deus? Precisamos estar plantados em Cristo, a Fonte das águas vivas, se assim estivermos seremos como ramo frutífero junto à fonte (Deus). “Seus ramos correm sobre o muro.” (Gn 49.22). Sigamos o exemplo de uma palmeira, cujas raízes penetram o profundo da terra; e quando chega a tempestade, está firme (Sl 92.12).

No amor de Jesus,

Pastor Manassés Santos

Tempo de Natal: cobrar ou doar?

Que época linda do ano nós estamos vivendo! Existe uma expectativa especial no ar. É tempo de Natal! A festa cristã que une todos os povos. Eu realmente amo esta ocasião por tudo que ela representa e pelas oportunidades de reflexão, perdão, reconciliação, reavaliação da vida e das prioridades que a data gera.

Por falar em Natal, o que é Natal para você? O que você está esperando desse período do ano? Sei que é tempo de presentes e muitos encontros.
Como você, eu também gosto de dar e receber presentes; gosto das confraternizações, de boa comida, das festas, da cidade decorada com muitas luzes, dos amigos secretos, das viagens e das visitas. Realmente é tudo especial. Mas precisamos lembrar que a essência desta data é muito maior. Precisamos entender bem tudo que está acontecendo para evitar tristezas e decepções, pois embora seja uma data muito festiva e alegre para a maioria das pessoas, você sabia que o Natal é a data mais triste do ano para muitos? Alguns desejam que passe logo, sabe por quê? Existe uma visão distorcida acerca do Natal.
Há pelo menos duas formas de você ver essa data: Na primeira; você coloca o foco na sua própria pessoa e começam a surgir os problemas, porque começa a vir à mente as tristes lembranças das coisas ruins ou negativas que ocorreram ao longo do ano, como perdas e lutos, coisas ruins que não deveriam ter acontecido e também temos outra situação: frustrações pelas coisas boas que nunca acontecem, todo ano é a mesma coisa, você fica na expectativa que algo grande e especial ocorra até a chegada do Natal, numa visão errada de uma data mística e mágica e quando você percebe já é dia 26 e nada de diferente aconteceu. Sabe por que isto acontece? Porque o foco do Natal está em nós e não no aniversariante. Quando penso assim, os valores são minhas necessidades, pois naturalmente preciso de roupas novas, de presentes, de decoração, de casa cheia, gratificações, compras, ceias etc. Entenda: o Natal não é uma festa para minha pessoa, é a festa do aniversário de Jesus que devo celebrar para a alegria Dele e repartir sua mensagem de contentamento, esperança e amor para todas as pessoas. O problema é que janeiro vai chegando e tudo voltará a ser igual. Você vai continuar com fome de consumir. O Natal não é sobre o homem.
Em uma segunda perspectiva, você pode colocar o foco em Jesus. Quando penso assim, os valores são: devoção, gratidão, adoração, fé, relacionamento com Jesus, amor, caridade, crescimento espiritual, maturidade, valores eternos para vida, de espiritualidade e de amor ao próximo. O que está certo nisto? Justamente o foco (o aniversariante). Se você estiver com essa fome na sua alma, acredite que Deus vai saciá-la neste Natal de forma sobrenatural e extraordinária, creia nisto! Entenda: “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” (Colossenses 1.15-17). As duas opções são adotadas pelas pessoas, mas a grande diferença é que uma acaba no dia 26 de dezembro e a outra permanece para sempre. É tudo uma questão de perspectiva e atitude de cada pessoa. Uma foca você e a outra foca Jesus. Lembre-se que você já tem uma data para celebrar o seu próprio aniversário, então, neste próximo dia 25 de dezembro, é a data de focarmos em Jesus, nosso único redentor! Deixe de ser egoísta, não roube a festa de Jesus para satisfazer suas necessidades pessoais e emocionais. As pessoas mais tristes na época do Natal são as que focaram nelas mesmas… Natal é tempo de grande alegria! Ás vezes algumas coisas tentam tirar a alegria, como disse o anjo aos pastores no campo. Não fique triste neste Natal, ao contrário, deixe um legado de amor para as pessoas que você ama!
O Natal é mais do que uma data, é uma época, uma ocasião divina para você perdoar, amar, celebrar, deixar coisas velhas para trás, abrir-se ao novo, dar-se, viver para além de si mesmo, de ser mais solidário e de fazer os outros felizes. Viva um Natal sem cobranças e com mais doação de si e do seu como fez o aniversariante Jesus!

:: Carlitos Paes

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Como lidar com filhos rebeldes?

Constantemente sou abordado por alguns pais pedindo ajuda, para lidar com seu filho rebelde. Normalmente, os pais têm muitos conflitos com seus filhos por causa
das diferenças de opiniões, descumprimento de regras ou até mesmo confronto verbal.
Muitos pais se encontram em desespero, sem saber o que fazer com seus filhos que escolhem o caminho da rebeldia. Diante dessa realidade, surge a pergunta: como lidar com meu filho rebelde?
Existem várias respostas, visto que há várias realidades familiares. A primeira está relacionada àqueles pais que nunca colocaram limites para seus filhos na infância e agora enfrentam dificuldades com eles em sua adolescência. Para estes, posso dizer: não tente mudar tudo de uma vez, procure lidar com seu filho com sabedoria, amor, diálogo e, por fim, coloque alguns limites, gradativamente. Busque conselhos com outros pais, orientadores e na Bíblia.
A segunda resposta é para aqueles pais que sempre procuraram equilibrar o limite e o amor na educação dos seus filhos, mas têm enfrentado dificuldades com suas atitudes rebeldes. Fica a dica: lembre-se que seu filho não é mais uma criança, portanto, não o trate como tal. Procure entender a fase da vida que eles estão vivendo e tente equilibrar a liberdade, o limite, a confiança. Busque conselhos com outros pais e orientadores
A terceira resposta é para os pais que, ao longo da vida, procuraram educar seus filhos, mas foram surpreendidos por alguns fatos que trouxeram certo desajuste familiar. Com esse desajuste, provavelmente, vieram algumas dificuldades que colaboraram com a rebeldia de seus filhos. Meu conselho é: antes de tentar confrontar constantemente a rebeldia, busque uma forma de tratar o trauma na vida de seu filho. Muito provavelmente ele irá voltar a ser obediente. Cuidado para não ser manipulado ou tentar agradar demasiadamente, para tentar suprir os problemas ocorridos no passado. Busque conselhos com outros pais e orientadores.
Lembre-se: “Se alguém necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5).
Por: Bruno Bacelar - Fonte: www.nopapocabeca.com

domingo, 10 de novembro de 2013

"Como podemos permanecer firmes na fé diante de um mundo tão cheio de corrupção?"

I Timóteo 4:1: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,”.  I Timóteo 4:16: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.

Queridos irmãos, com desejo profundo de melhor conduzir a igreja em direção a busca do primeiro amor, e a reverenciar o verdadeiro Deus, escolhi falar-vos através da Epístola escrita aos Filipenses, que é reconhecida como a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos habitantes de Filippos, uma cidade importante do Império Romano por ter uma localização privilegiada localizando-se na região montanhosa entre a Ásia e a Europa. Esta epístola foi escrita, provavelmente, entre 53 e 58 D.C. e nessa afetuosa epístola o Apostolo Paulo, elogia os Filipenses por sua fé em Jesus e por seu apoio e verdadeiro relacionamento com a Palavra de Deus, apesar de viver em um tempo de muitos conflitos. Paulo incentiva-os a centralizar a vida em Cristo e a estar contentes em todas as circunstancias, a serem fortes em oração e imitar com alegria o bom exemplo de seu Salvador, Jesus Cristo. Quero relembrá-los uma de minhas mensagens ministradas em nossa IGREJA que teve como tema: A IGREJA DE HOJE NÃO É COMO A IGREJA DAQUELES DIAS ATRÁS. E hoje estamos vendo a cada dia essa palavra se cumprindo em nosso meio, ao observar que as buscas e os interesses tem sido totalmente diferentes daquilo que JESUS ensinou que deveríamos centralizar em nossas vidas. É nesse contexto que precisamos  acreditar que a vida não se resume a este mundo, mas que haverá um fim para todas as coisas. 

QUERO APRESENTAR ALGUNS PONTOS IMPORTANTES PARA NOSSA REFLEXÃO:

1- Quando lemos o livro de Filipenses:
1.1 - Aprendemos que a grande preocupação do Apostolo Paulo ao afirmar que estava orando por eles era para que os Filipenses tivessem uma vida frutífera e buscassem a alegria do Senhor. (Filipenses 1:1-11)
1.2- Demonstrar-lhes que sua cadeia não era motivo de tristeza para ele, e muito menos deveria ser para com os seus seguidores, e que elas serviriam como motivo que faziam com que o evangelho avançasse. (Filipenses 1:12-26),
1.3- Apresentar-lhes Cristo como modelo de humildade. (Filipenses 1:27 à Filipenses 2:18),
1.4- Apresentar-lhes exemplos, e como seguir os bons exemplos, vemos Paulo louvando a atitude de Timóteo e Epafrodito. (Filipenses 2:19-30)
1.5- Mostrar-lhes a necessidade e exortação que se deve ter ao buscar conhecimento e à paz em Cristo Jesus. (Filipenses 3:1-4,20).

 
A LIÇÃO que devemos tirar dessa palavra é que nós, povo de DEUS, não devemos estar desapercebidos quanto à situação atual em que estamos inseridos, e que não devemos nos mostrar acomodados em ambientes conhecidos. Ou seja, quem conhece a Palavra de Deus e sabe que o final de todas as coisas já está próximo, deve estar sempre preparado. E que a única solução e esperança para nossos problemas é Deus, e que A NOSSA ALEGRIA NÃO DEVE ESTAR PAUTADA EM COISAS MATERIAIS E FUTEIS E QUE O SENHOR JESUS É A ÚNICA FONTE DE SEGURANÇA.

 
No amor de JESUS CRISTO,
Pastor Manassés Santos.

domingo, 15 de setembro de 2013

O lugar da família

“Independente da situação em que se encontra a família, seu papel na vida da cidade ou nação é fundamental”, diz Sandra Vanessa

Família 2Quando pensamos no desenvolvimento, visibilidade, nível de organização, conquistas e bons resultados alcançados por uma cidade ou nação, certamente, nos lembramos de figuras ou segmentos políticos e suas organizações públicas como os responsáveis diretos. De igual forma, esses mesmos são lembrados se as ações públicas não foram satisfatórias. De fato, não há como desvincular as figuras políticas das responsabilidades que seus cargos lhe conferem. Todavia, por trás desses políticos existe uma instituição, a família, e a necessidade de cuidar dela. Quase tudo recai sobre a família que recebe reflexo de toda e qualquer decisão.

Dados do IBGE atestam que um terço das mulheres que trabalham hoje no país, 29,6% do total, responde pelo sustento da casa, assumindo o papel de chefe do domicílio. A média de jornada das mulheres trabalhadoras no Brasil é de 38,7% horas semanais. Enquanto elas estão trabalhando, os filhos dividem o tempo entre a escola e, em muitos casos, a rua, ou seja, sem a orientação, cuidado e proteção da família. Algumas iniciativas do governo e de órgãos particulares ainda não resolvem o problema uma vez que, embora abrigando as crianças enquanto as mães trabalham, a ausência dos pais como orientadores, formadores do caráter e de valores, trazem grandes prejuízos para estas famílias.

Pesquisas e estudos seculares atestam que as políticas sociais até bem pouco tempo tinham como foco o indivíduo. O papel e a importância social da família ganhou força e se tornou evidente a partir da Constituição Federal de 1988 e seus desdobramentos, tais como, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Orgânica da Assistência Social. A família passou a ser vista como direito social. Em Belo Horizonte, alguns projetos e programas atendem famílias em situação de vulnerabilidade: BH Cidadania, Bolsa Família, Farmácia Popular, Família Cidadã, Família Solidária, Meio-Passe Estudantil, CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Este projetos e programas estão em funcionamento nas regionais. Informações e ações atuais sobre estes programas são disponibilizados no portal: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=pbh&tax=20761&lang=pt_BR&pg=5120&taxp=0&

Independente da situação em que se encontra a família, seu papel na vida da cidade ou nação é fundamental. Sua importância vai além daquela que as políticas públicas podem alcançar. A Bíblia nos revela que a família é projeto de Deus. Stephen McDowell e Mark Beliles, no livro “Libertando as Nações”, escrevem a respeito da família. Ela é a unidade de construção básica da sociedade. Dependendo da forma como ela é estruturada, o governo, a educação, os negócios, as artes e a vida da nação sofrerão os reflexos. Os autores ressaltam: “É num lar que se constrói um bom caráter e uma visão bíblica de mundo nas pessoas, e ambas as características são necessárias para apoiar nações livres, justas e prósperas. O alvo de um lar cristão numa república é amar e nutrir os jovens, construir um caráter nos jovens e treinar as gerações futuras para governarem a terra.” Sendo assim, a Igreja, o Corpo de Cristo, instruída nos preceitos da Palavra de Deus, pode impactar toda a vida pública da nação por meio do cuidado e especial atenção ao seu lar, e influenciando outros lares. Nesta importante tarefa, não podemos dispensar o poder da oração.

Motivos de Oração:

1 – Que os pais das famílias brasileiras compreendam a importância de orientar seus filhos segundo os valores e princípios da Palavra de Deus;

2 – Que nos lares, os pais possam amar a família como Cristo ama a Igreja;

3 – Que as políticas públicas para proteção da família atendam as necessidades principalmente das camadas mais carentes da nossa sociedade;

4 – Que as mães que estão desamparadas e convivem com a difícil tarefa de sustentar o lar, possam ter o Senhor como seu Deus e primeiro auxílio, além de serem orientadas quanto aos seus direitos;

5 – Que na Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, Belo Horizonte e o Brasil possam ser restaurados a partir de cada lar restaurado, até alcançar todas as estruturas que compõem a sociedade, para que esta terra seja testemunho às nações da glória, majestade e poder do nosso Deus.

Fotos: Internet

:: Sandra Vanessa
Fonte: Lagoinha.com

sábado, 31 de agosto de 2013

Mensagem Pastoral - “A FIDELIDADE INSUPERÁVEL DE DEUS”.



TEXTO: “Ó Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei e louvarei o seu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.” Isaías 25:1.
      
Ser grato a Deus e o real reconhecimento de Sua fidelidade nas promessas é o que Ele espera de nós. No texto escolhido para nossa meditação, vemos que a gratidão pelos feitos e cumprimento de promessas, são a causa da alegria do profeta Isaías ao exaltar e louvar a Deus. Tenhamos certeza que Deus sempre cumpriu e cumprirá o prometido e por isso não podemos deixar de agradecê-Lo. Sempre que estamos aflitos e procurando uma ajuda, encontramos  todas as respostas em Sua PALAVRA. A verdade é que nunca vi ninguém ficar sem resposta, mesmo quando está aflito e sem confiança. A fidelidade de Deus no velar pela sua promessa não deixa nenhum dos Seus filhos sem resposta. Por isso é que temos que agradecê-Lo e louvá-Lo por nos ter mantido na fé, por cumprir o que prometeu e por Sua fidelidade ser INSUPERÁVEL.

  1º- É INSUPERÁVEL POR CAUSA DE SUAS PROMESSAS: 
Ao estudarmos a Palavra de Deus entendemos que Suas promessas são o alvo de sua fidelidade a nós seus filhos. Nesse tratado apresento JOSUÉ, que substituiu um dos maiores lideres de todas as épocas, MOISÉS, e que herdou a liderança e todas as bênçãos, e pode provar a fidelidade de Deus, mediante todas as promessas feitas a  ele, as quais  viu seu cumprimento de forma extraordinária (Js 23. 6–11). 2º- É INSUPERÁVEL POR CAUSA DE SUA PROVISÃO: Nos dias do profeta ELIAS, Ele mostrou Sua fidelidade diante de toda nação e do Rei Acabe, ao seu profeta, quando mudou o tempo pela palavra que o profeta dissera, e por varias vezes supriu as necessidades do profeta em meio à sequidão que ocorrera. (1 Re 17. 1–14).  3º- É INSUPERÁVEL POR CAUSA DE SUA MISERICÓRDIA: O profeta JEREMIAS ao ver a impendente ruína em que estava para acontecer a ISRAEL, faz uma forte lamentação, mas ao mesmo tempo se lembra que a fidelidade de Deus é tremendamente grande, e faz uma profunda declaração: (Lm 3  21-27) Torno a trazer isso a mente, portanto tenho esperança.  A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim;  renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.  A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.  Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.  Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.  Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. CONCLUSÃO: Concluo afirmando que as promessas de Deus são INSUPERÁVEIS na sua força por causa da tranqüilidade que nos traz. Na declaração profética do profeta ISAIAS, vemos que Deus é quem dá força ao cansado, e aumenta o vigor dos fracos. São por essas palavras que devemos sempre permanecer na esperança de que Deus sempre agirá por nós se nunca desfalecermos, se estivermos confiando plenamente NELE. “Espera no senhor e anima-te e Ele fortalecerá o teu coração, espera, pois no Senhor”. (Is 40. 29-31. Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor.  Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão,  mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão).

No amor de Jesus Cristo

Pastor Manassés Santos.

CASAMENTO: O CASAL DEVE DECIDIR JUNTOS

Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final.
Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12).
No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19). Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas.
Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho. É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos.
Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda.
E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões. Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13). Tiago nos adverte o seguinte:
CONCLUSÃO: “Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Tiago 1:19

Fonte: www.estudoscristaos.com.br 

sábado, 17 de agosto de 2013

Escutando

Recentemente, compartilhei um post que dizia: “Falar é uma necessidade, escutar é uma arte!”. Ele trata de duas habilidades fundamentais na comunicação, mas meio esquecidas atualmente: a exposição de si e a escuta do outro.

Quantos de nós nos queixamos de não termos pessoas confiáveis a quem possamos falar de nós, de nossos medos e vitórias! E, no receio de expormos nossa humanidade (o que vão pensar de nós?), vamos nos calando e adoecendo. Nosso corpo por vezes grita o que as palavras calam.

Paul Tournier, médico e conselheiro cristão, disse, certa vez: “É impossível descrever a necessidade imensa que tem as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas”.

Atualmente, ou desde sempre, nos vemos rodeados por pessoas que querem falar, que exigem, demandam, defendem e são poucas as que acolhem, escutam, se importam.

Escutar é um aprendizado. Exige tempo, respeito ao outro, consideração pelo outro e pelo quê está sendo dito, empatia. Escutar demanda acolhimento e habilidade para questionar e confrontar. Para escutar, é preciso cultivar o silêncio e saber esperar. Silêncio tanto no respeito à fala do outro, quanto no sigilo da informação.

Faltam-nos modelos de escutadores. Palestrantes, locutores temos vários. Este grupo se destaca, enquanto o outro quase não aparece e, somente quem esteve com os escutadores sabe o bem que eles fizeram em sua vida, porque acolheram na dor, não julgaram, orientaram, se importaram, não expuseram a fraqueza, o medo, a vergonha do outro e se alegraram com nossas vitórias. Fazem parte desse grupo de escutadores, alguns de nossos familiares, ou amigos, ou talvez nosso líder no ministério ou pastor.

Em minha tese de doutorado transformada em livro, entrevistamos (meus alunos e eu) mais de 700 evangélicos sobre seus hábitos de leitura e de confiança. Descobrimos que, diante de problemas pessoais, as pessoas preferem falar somente com Deus ou ler livros que tratem do assunto. O crescimento da literatura de autoajuda cristã atesta isso. Fica uma questão: Será que os livros vão substituir as pessoas nesse papel importante de acolher e contribuir para que o outro se conheça, seja confrontado, se sinta amado e amadureça?

Por Daniela Borja Bessa
Fonte: Lagoinha.com

Fotos: Internet

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Conectado ou Desconectado

Em toda a história da humanidade, nunca se viu tantas pessoas conectadas umas às outras como no tempo em que vivemos. Na internet, através das redes sociais, dos sites de informações e do Google, todos ficam ligados em tudo que está “rolando no mundo”, de forma muito rápida. Ao mesmo tempo, todos se comunicam. De alguma forma, todos nós estamos muito conectados.

Apesar disso, podemos correr um grande risco: estar conectados, mas, ao mesmo tempo, desconectados das pessoas. Isso pode acontecer quando nos tornamos superficiais ou até mesmo distantes uns dos outros em nossos relacionamentos.

Deus, quando nos criou, nos fez “seres” que necessitam de relacionamento. A Bíblia diz, em Gênesis 1:26:  “fomos feitos a imagem de Deus”.  E qual é a conclusão que temos a partir deste texto? Que Deus é um Ser relacional. A encarnação de Jesus é uma prova clara disso. Portanto se fomos criados a sua imagem, temos características que se assemelham às DEle, e uma delas é a necessidade de se relacionar com outras pessoas.

Quando nós, “seres” criados para se relacionarem, pensamos que somos pessoas conectadas, acabamos nos distanciando das pessoas e nos tornamos ativistas e superficiais nos relacionamentos, gastamos mais tempo com TV, games, na internet ou nas redes sociais do que com as pessoas. Em alguns casos, até mesmo chegamos ao isolamento total por causa do vício. Vivemos, na verdade, desconectados. Com isso, acabamos sofrendo graves consequências porque não fomos criados para viver distantes uns dos outros.

Quero desafiar você, leitor, a valorizar as pessoas e seu relacionamento com elas. Aproveite bem os momentos com sua família, amigos, colegas, irmãos da igreja, vizinhos, e todos que estão ao seu redor. Ame seu próximo como a si mesmo. Não tenha medo de se relacionar.