Uma prática de violência à mulher é agora considerada crime na Nigéria e pode ser uma das primeiras vitórias na luta dos direitos humanos
Foto: Portas Abertas
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Há pouco mais de um mês, Jonathan Goodluck, em sua última semana no governo, assinou uma lei que criminaliza a mutilação genital feminina na Nigéria. De acordo com dados divulgados pela Unicef, há cerca de 130 milhões de mulheres e meninas vítimas da prática vivas atualmente. Esse tipo de violência é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma violação dos direitos humanos.
De acordo com a agência de notícias All Africa, a lei traz a esperança que os nigerianos “comecem a aceitar que práticas culturais e religiosas também devem se sujeitar aos direitos humanos”. A Nigéria, 10º colocado na Classificação da Perseguição Religiosa, vive hoje um clima de insegurança em todo o país, marcado por ataques do grupo extremista Boko Haram.
Em maio, Muhammadu Buhari assumiu a presidência da Nigéria, derrotando o então presidente cristão Jonathan Goodluck em uma eleição com resultado surpreendente. O antigo presidente deixou para Buhari as consequências dessa aprovação de lei, que envolve delicadas questões religiosas e culturais.
Pedidos de oração
•Peça a Deus para que leis como essa sejam não só aprovadas pelo governo, como colocadas em prática, para o bem geral da sociedade.
•Ore pelas famílias que vivem nessa situação de insegurança, principalmente aquelas atingidas pelos ataques do Boko Haram.
•Clame por sabedoria aos líderes da igreja local, para que testemunhem do amor de Cristo em seu país e assim muitos possam conhecer a verdade do Evangelho.
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