segunda-feira, 12 de julho de 2010

Não, não, não

Nem sempre estamos preparados para ouvir um “não”. Essa palavrinha tem o poder de mexer com as nossas emoções. O “não” é capaz de ferir, frustrar e até provocar lágrimas. Mas mesmo com o choro, há situações em que ele é importante e necessário para o nosso crescimento.

Quando eu era criança passei em frente a uma padaria e fiquei olhando para a vitrine de doces. Aquelas delícias simplesmente me hipnotizavam. Então, obcecado, me apressei e fui direto para casa pedir a meu pai que me desse aqueles maravilhosos doces.

Para minha surpresa ouvi um enfático “NÃO”. Mas como toda criança, insisti muito: “Por que não?” “Eu não mereço?” “Por favor, pai?” E mais uma vez ele disse: “Não, não e não”.

Sabe aquela criança que faz de tudo para chamar a atenção do pai?
Assim, eu fiz birra e chorei muito. Mas de nada adiantou o meu drama.
Poxa, a minha vontade parecia tão justa e inofensiva. Por que ouvi um “não” justamente do meu Pai? Ele não é bondoso? Ele não me ama?

O Pai conhece o querer do filho e mais do que ninguém gostaria de realizá-lo. Mas nem sempre a nossa vontade é a melhor. Se eu comesse todos aqueles doces que os meus olhos desejavam, certamente teria passado muito mal.

A criança não tem noção do tempo e quer tudo na hora que julga ser apropriada. Não entende que antes do almoço, qualquer doce pode tirar a fome daquilo que realmente é saudável e essencial para o nosso fortalecimento. Mesmo que a resposta tenha sido um não, lembre-se que o Pai sempre sabe qual o melhor momento de atender aos nossos pedidos.

Paz e sucesso!

::Juliano Matos

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