sábado, 21 de abril de 2012

Conversa Fiada do Diabo

Países de expressão como os Estados Unidos, Inglaterra, e a Europa em geral têm sofrido grande abalo, e uma das causas é por não acreditarem na ação demoníaca. Algumas pesquisas nesses países revelam que 52% da população não crêem em demônios.
Mas esse fato têm tudo a ver com a estratégia do diabo para manter as pessoas prisioneiras do en­gano. Vejamos as principais mentiras que ele usa para alcançar seu intento.


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Demônios não existem.

Quanto maior o número de pessoas que acredi­tarem nessa mentira, melhor para o diabo. Com isso ele se sente livre para destruir as pessoas, pois, uma vez descartada a hipótese da atuação maligna, torna-se impossível identificar a causa de muita ruína e desgraça. As pessoas passam a tratar ataques diabólicos com medicamentos, terapia, recursos técnicos, etc. E obviamente não conseguem alívio para os males ou dificuldades, porque não tocam a raiz do problema, apenas os sintomas. Com o diagnóstico errado, medicam-se os efeitos, mas a causa conti­nua intacta.
Saibam aqueles que não crêem em demônios que com isso eles já conseguiram agir na sua vida, nos seus negócios, família, bem mais do que ima­ginam. Sabemos que muitas doenças são de natureza física, mas não podemos negar é que algumas são setas inimigas, produto de ataque satânico. Se não creio em demônios, então a esquizofre­nia, paranóia, psicose, insônia, hipocondrismo se­rão encarados apenas como distúrbios mentais ou emocionais. Vou procurar ajuda médica e des­cartar qualquer ajuda espiritual, quando o caso pode ser de opressão maligna.
A verdade é que muitos dos ataques demoníacos são semelhantes a distúrbios mentais e emocio­nais. Muitos, até mesmo evangélicos, tornaram-se dependentes de remédios, por não reconhecer que sua falta de paz é provocada por espíritos malig­nos. E acham tudo natural. Não conseguem dormir, tomam logo um com­primido; perdem a fome, tomam abridor de apeti­te; sentem-se deprimidos, antidepressivo. São vi­ciados em comprimidos. E vão levando a vida sem se darem conta de que estão sendo vítimas do di­abo. Afinal, para eles demônios não existem; é fruto da imaginação de fanáticos.


Os demônios atuavam no tempo de Cristo.

Outra mentira deslavada do diabo. Se Satanás agia no tempo de Cristo, age hoje também. Se ata­cava as pessoas àquela época, ataca igualmente em nossos dias. Se a Bíblia fala de lugares habi­tados e dominados por demônios, então existem hoje ruas, bairros, praças, setores e até cidades dominadas por eles.
Satanás continua agindo da mesma forma. Ele oprime, arma ciladas. Não se iludam. O diabo não mudou em nada, não melhorou; ele piorou. Se antes ele atacava milhões, hoje ataca bilhões. Tudo o que a Bíblia declara que ele fazia no pas­sado, ele faz em nossos dias - destruía crianças; fomentava a covardia e a traição; induzia ao suicí­dio; promovia discórdia; destruía lares; jogava ir­mão contra irmão; seduzia cora todas as formas de ocultismo. E muito mais.


Os demônios só se manifestam de forma ostensiva e grosseira.

A influência demoníaca só se evidencia em atos de violência ou pecado grosseiro. Mentira do dia­bo. Enganam-se os que pensam que, se não há manifestação ostensiva da ação maligna, então o diabo não está presente no ambiente; que, se esti­vesse por perto, se manifestaria fazendo escânda­lo. É isso que ele deseja que pensemos. Ele sabe ser discreto e dissimulado quando lhe convém.
O diabo não se manifesta sempre através de uma pessoa que cai ao chão espumando; nem de uma prostituta que faz questão de mostrar sua identidade através da roupa ousada, pintura ex­travagante, comportamento vulgar; ou no rebolado e maneirismo do travesti. Essas são formas osten­sivas de ele se mostrar. Nesses casos não temos nenhuma dificuldade em reconhecer sua presença e resistir-lhe. Mas ele é craque em disfarce.
Não precisamos temer aqueles que fazem questão de identificar-se como são. Não é costume nosso rejeitar um rapaz por causa do tamanho do cabelo ou porque usa brinco. Os que me preocupam são aqueles executivos, de terno, bem barbeados, cabelo bem cortado, bigodão, que fazem questão de passar a imagem de machão, mas que são homossexuais. São, são mesmo, mas ninguém sabe, nem tem a mais leve suspeita.
Não receio as pessoas frágeis na fé, pelo contrá­rio, meu desejo é ajudá-las. A Bíblia diz: "Acolhei, ao que é débil na fé..." (Rm 14.1.) Temo, isso sim, a mulher que usa a saia lá no tornozelo, cabelo na cintura, cara lavada, unha por fazer, mas nin­guém nem imagina que ela é prostituta. Meu receio é com aqueles que mo abraçam o me chamam de amigo, e dizem que estão orando por mim, mas no fundo querem ver minha derrota.
A pior ação demoníaca é a simulada, disfarça­da, com aparência de inocente, mas que age por trás. Conhecem o "santarrão" que se escandaliza ao ver alguém dançando na presença de Deus, mas em casa ouve Chitãozinho e Xororó, assiste a filme pornográfico, a programas de TV como "A Escoli­nha do Professor Raimundo", onde o Canabrava ridicularizava a Palavra de Deus, e etc. Olha aí a ação demoníaca.
Quando Davi pulava e saltava de alegria diante do Senhor, Mical, a filha de Saul, julgou sua ati­tude um ato vergonhoso. Deus reprovou sua postura e deixou-a estéril. As pessoas que mais temo são as que aparen­tam alguma coisa e não são; aparentam ser de oração e na verdade são carnais; impõem a mão na cabeça de todo mundo, e dizem não precisar de que ministrem a ele. Isso é ação maligna. E vem o diabo e lança em nossa mente a idéia de que ele só se manifesta de forma ostensiva. Mas aí até o ímpio o identifica.
Há muitos bodes travestidos no meio das ove­lhas. A capa é de ovelha, mas a natureza é de lobo. O diabo sabe lazer silêncio para não ser identificado, mas pelo poder do nome de Jesus o constrangemos a mostrar a cara. Pecamos a Deus discernimento para identificar a ação maligna, qualquer que seja a forma em que se manifeste.


Cristãos evangélicos estão imunes aos ataques malignos.

Mentira do diabo. E quem pensa assim, está equivocado. Estamos no mundo, e no mundo te­mos lutas. O que a Palavra garante é que o diabo só nos toca com a permissão de Deus.
Muitos pastores caíram em pecado, outros tan­tos se desviaram do evangelho, e ainda outros, antes firmes em Cristo, estão hoje vacilantes na fé, porque criam que eram imunes aos ataques demoníacos. Consideravam-se "intocáveis", amparando-se erroneamente em 1 João 5.18, que diz que Jesus guarda aquele que é nascido de Deus, "e o maligno não lhe toca".
A recomendação de Deus é que nos revistamos de toda a sua armadura, para nos protegermos dos pés à cabeça. (Ef 6.11-17.) Para nos proteger de quem? Dos anjos é que não é. Ora, quem precisa de capacete, escudo, coura­ça, espada, senão os que estão em campo de ba­talha? Quer creiamos, quer não, estamos em luta con­tra as forças espirituais do mal. (Ef 6.12.) Um homem de Deus foi surpreendido nu, to­mando banho com a esposa, numa cachoeira afastada. Envergonhado publicamente, tornou-se motivo de vexame em Belo Horizonte. Ele já me havia ouvido pregar esta mensagem, em que dei muita ênfase ao fato de que estamos na mira do diabo.
Quem lida com Satanás precisa saber que não está lidando com uma figura frágil. Muitos se metem a ficar batendo papo com Satanás através de pessoas possessas. Isso é brincar com coisa séria. Com Satanás não se brinca. Não encontra­mos na Palavra o próprio Deus dando trela ao inimigo. Um rapaz, daqui mesmo, fazia entrevista com demônios; mandava a pessoa possessa se arras­tar, amarrava o demônio, e pelo microfone zomba­va dele. Um pastor, mui sabiamente, o advertiu: "Jesus não brincava com demônios, nem o permitia tornar-se ura show. Não devemos perder tempo conversando com o diabo; a gente o expul­sa, e não quer nada mais com ele."
"O diabo sabe que sou intocável", respondeu confiante. Lamentavelmente não passaram três meses e ele caiu em adultério. Quantos homens de Deus se deixaram laçar pela política; trocaram o carro usado pelo do ano, construíram mansão, mas perderam o ministério. Não nos enganemos. Somos o alvo preferido do diabo. E não fomos imunizados contra sua ação. Como a jibóia e a sucuri, ele arma o bote e nos ataca sem dó. Se cremos na mentira de que somos imunes, ações demoníacas, que visam a nos per­turbar, tirar-nos o sono e impedir que gozemos a libertação que temos em Cristo, passam a ser vistas como simples problemas naturais, "coisas da vida".
Pensar que o diabo não pode me jogar por terra, que nada de mal vai me acontecer porque aceitei a Cristo, torna-me totalmente vulnerável ao seu ataque. Para que, então, a Bíblia nos adverte a que tomemos "toda a armadura de Deus"? Para que possamos resistir no dia mal. Não pense você que pode sair por aí dizendo confiante:
"Ah, estou livre; nada me pega..."
Estamos sujeitos não só aos ataques do diabo, mas à queda também.

 A libertação de pessoas possessas ou oprimidas dá-se em função da oração poderosa.

Mentira do diabo. Quem liberta a pessoa não é a oração poderosa, mas o Deus todo-poderoso, criador do céu e da terra. Só ele, e nenhum outro. E o Senhor não divide sua glória com ninguém. Minha oração não liberta. A libertação dá-se em função do que a pessoa absorve da verdade. Co­nhecer a verdade é que liberta.
"E conhecereis a verdade e a verdade vós liber­tará." [Jo 8.32.)
Quando num confronto poderoso com as trevas ocorre libertação, o mérito não está no poder da nossa oração. O diabo não sai de uma vida por nenhum mérito nosso. Quem assim pensa pode experimentar uma grande frustração, pois sua saída pode ser momentânea e estratégica. Depois ele volta. Muitos se prestam ainda a atender a exigências de demônios. "Sai desta vida, e nunca mais volte", ordenam. "Se me derem um copo de água eu saio", res­ponde o maligno.
É isso que ele faz no centro espírita. O que o di­abo quer saber é em que se baseia nossa confian­ça para expulsá-lo. É no todo-poderoso Senhor Jesus? A libertação depende mais da pessoa atingida do que de nossa experiência em libertação. O poder que liberta está no nome de Jesus, e continuar li­berto depende de a pessoa ocupar o espaço deixa­do pelo diabo com a pessoa de Jesus.
"Eu expulso o demônio de uma casa, e ele vai embora; anda por lugares áridos e volta ao mesmo endereço. Se encontra a casa vazia, traz mais sete espíritos, piores que ele, e o segundo estado da pessoa se torna sete vezes pior", disse Jesus. O diabo é mestre em convencer as pessoas de que não basta sua oração; é necessário o reforço da oração do irmão mais dedicado, do profeta, da irmã consagrada ou do pastor.
Sou pastor, mas minha oração não tem poder especial. A libertação se dá porque a pessoa li­berta absorveu a verdade e ocupou a casa vazia. Quanto mais absorvemos a verdade, mais vitori­osos nos tornamos. É mentira do diabo que existem pessoas mais poderosas do que nós. Ele tem todo o interesse em que você compre essa mentira. Poderoso é o nome de Jesus.
"...Senhor, os próprios demônios se nos submetem  pelo teu nome."
LUCAS 10.17. "...em meu nome expelirão demônios..."
MARCOS 16.17.

 Pr. Jorge Linhares Livro: Desmascarando o inimigo

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