quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mensagem Pastoral: “2012 - Ano de Crescimento Espiritual”

Hebreus 4.12.

Com esse tema esperamos o envolvimento de toda IGREJA no sentido de buscarmos um novo tempo para nossas casas e famílias, e  alcançarmos o desejado sacerdócio ensinado nas Escrituras Sagradas (Ex.12). Preocupado com as ofertas que o mundo tem trazido para dentro de nossas casas e até mesmo para Igreja, reconhecemos que a única saída é através da leitura diária da Palavra de Deus em família.  Portanto busquemos o verdadeiro padrão bíblico se quisermos vencer este mundo. Os avivamentos bíblicos oferecem algumas coordenadas para a renovação da igreja evangélica e crescimento só é possível mediante o conhecimento da Palavra da Verdade. Sem este avivamento não haverá crescimento sólido. Observamos que na história de cada avivamento, dentro ou fora da Bíblia,  Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que  impedem o progresso da causa. O verbo "avivar", em suas várias formas é usado mais de 250 vezes no Antigo Testamento, das quais 55 vezes estão num grau chamado piel, que representa uma ação ativa intensiva no hebraico. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. As orações de Davi são exemplos clássicos disso: "Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?" (Sl 85.6) e a clássica oração do profeta Habacuque: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2). PORTANTO: 1 – O crescimento não pode se tornar  um programa agendado pela igreja, não pode ser uma ação local, precisa ser entendida como uma ação de Deus,  como uma obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz o crescimento. Ela não é agente de avivamento.  A igreja só pode buscar o avivamento e preparar o caminho da sua chegada. 2 – A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento. A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. 3 – O crescimento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor. Não acontecerá nada se a igreja não se humilhar e orar. As chuvas torrenciais de Deus não descerão sem o mover do seu povo. 4 – Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. Contudo, quem determina o quando e o como do avivamento é Deus. Ele é soberano. Exemplo: David Brainerd orou vários anos pelo avivamento entre os índios pele vermelha no século XVIII.  Ajoelhado na neve, suava de molhar a camisa, em agonia de alma, em oração fervente, em favor daqueles pobres índios. Quando o seu coração parecia desalentado e já não havia prenúncios de chuva da parte de Deus, o Espírito foi poderosamente derramado e os corações se dobraram a Cristo aos milhares. 5 – O crescimento deve ser realizado com doutrina. Cometem engano aqueles que querem descartar a teologia e desprezar a doutrina na busca do crescimento a qualquer preço, criando vários meios para alcançar pessoas que muitas vezes nem estão na Igreja por querer Deus e sim as coisas que Ele oferece. Desprezar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã, é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento, é querer por um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea, não há vida piedosa sem doutrina. A doutrina é a base do crescimento sólido (Pv 23.7). Igreja sem doutrina gera misticismo e experiências subjetivas, é fogo de palha, é movimento emocional, é experiência personalista.
Conclusão: Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade e todo crescimento precisa estar fundamentado na Palavra. Precisa estar norteado pelas Escrituras e não por sonhos e visões. Precisa estar dentro das balizas da Bíblia e não dos pseudo-s “movimentos”.

No amor de Jesus Cristo,
Pastor Manassés Santos.

Máscaras

“Vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano.” (Efésios 4.22b.)

Carnaval, um dos feriados mais esperados pelos brasileiros, afinal são quase cinco dias de folga. Alguns o desejam pela possibilidade de descanso, para outros o atrativo é se cansar com toda bagunça possível.

Cinco dias em que máscaras são colocadas e a fantasia ou o fantasioso apresenta-se como real. Cinco dias de celebração à mentira. Até que a quarta feira chega e as máscaras têm que ser retiradas e o real escancarado pelo cotidiano.

Tempo em que as máscaras voltam para o baú.

Voltam mesmo?

Vivemos em meio a uma política, que pelo próprio nome deveria organizar e defender os interesses da comunidade, e que quase nunca cumpre o seu papel. A máscara dos interesses.

Nós somos condicionados aos meios de comunicação que não definem sua posição sobre drogas, alcoolismo, prostituição. Ao mesmo tempo em que os noticiários apresentam índices de óbitos causados pelo abuso de álcool e drogas outros programas da mesma emissora estimulam o consumo destes entorpecentes. A máscara que vende mais.

Durante os cultos ouvimos palavras sobre: caráter, educação, princípios… Amor a Deus e ao próximo e todos concordamos, pois o “amém”, é dito e ouvido por todos. Mas quando acaba o culto a regra é: o mundo é dos mais espertos. A máscara da conveniência.

Máscaras no trabalho, na escola, na igreja, algumas permanecem até em casa. O que as pessoas estão vendo quando olham para nós: Cristo ou um disfarce que muda conforme o que é mais apropriado para nós? O mundo espera por cinco dias no ano para usar máscaras e ser o que não é. Nós temos todo o ano para deixar cair as nossas e viver de forma digna. Pois, haverá um dia, um momento em que teremos que despojar de todas as máscaras e revelar como somos e como pensamos. Não há disfarce que resista diante de Deus. Que caiam as máscaras para nos vestirmos da verdade.

“E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” (Efésios 4.24.)

:: Por Nilma Gracia Araujo
lagoinha.com

“Ficar”, certo ou errado?

Se existe um assunto que rola no meio da galera é sobre o “ficar”. Qual adolescente que nunca ouviu que alguém da escola “ficou” ou tem alguém a fim de “ficar”, e até mesmo que um dia já “ficou”. Este assunto é mais comum do que se pode imaginar. E por isso mesmo acaba rolando certa pressão para aquele que nunca “ficou”.

O que é ficar? O site Wikipédia.org traz uma boa definição. O ficar pode resumir-se a um encontro de apenas um dia ou uma noite. Este pode implicar somente numa troca de beijos e carícias ou resultar também num envolvimento mais íntimo de caráter sexual, mas que não se prolongará por muito tempo. A par do que foi dito, o ficar diferencia-se do namoro também pela falta de expectativa que existe em torno da relação e da pessoa com que se está a curtir.

Mas então, ficar é certo ou é errado?

Para muitos ficar nada mais é que conhecer alguém que um dia pode ser um namorado. Para outros, ficar é uma simples curtição, um momento de estar com alguém sem compromisso sério. Muitos dizem: “Eu fico porque acho isso normal, e se eu não ficar como vou saber se a pessoa é o que quero para namorar”. Muitos médicos e psicólogos apóiam que os adolescentes devem ter esse tipo de experiência, porque isso faz parte do descobrimento da sexualidade.

Existem também aqueles que acham que ficar é errado, pois veem esse relacionamento como uma relação sem compromisso com ninguém, onde cada um busca seus próprios interesses. Existem muitos adolescentes que pensam que ficar não é o melhor caminho para um relacionamento ou curtição. Muitos deles dizem: “Acho paia usar o outro para satisfazer um prazer pessoal, isso é egoísmo”.

Quero destacar algumas coisas importantes sobre o “ficar”.

Primeiro, ficar é uma relação que tem basicamente um objetivo: a satisfação do prazer. Segundo, não há nenhum tipo de compromisso sério entre os “ficantes”. Terceira coisa que me preocupa muito neste tipo de relacionamento: o egoísmo e individualismo. Quarto, o ficar gera a defraudação, que é levar o outro a ter um sentimento que não pode ser suprido. A defraudação acaba gerando interesses mais íntimos na relação de pessoas que mal se conhecem. Quinta observação importante, o ficar estimula a traição, a impaciência e, principalmente, a falta de compromisso em futuros relacionamentos. Quem nunca ouviu a expressão: “Eu não quero nenhum tipo de compromisso (namoro, noivado, casamento), isso dá muito trabalho, prefiro ficar do jeito que eu estou, tendo relacionamentos sem compromisso”.

A Bíblia é muito clara ao dizer que “ficar” é pecado. Não existe dúvida a respeito desse assunto. Além disso, nela está escrito como Deus quer que o ser humano se relacione com seu próximo para que ele viva bem. São diversos os textos bíblicos a respeito do “ficar”. Nela não se encontra a expressão “ficar”, mas existem vários textos bíblicos que fala sobre tudo o que envolve o ‘ficar’.

Gálatas 5.19 a 21 cita uma lista de obras da carne como a impureza, prostituição, lascívia que são atitudes de alguém que fica. Em Ezequiel 23.3 diz como era a maneira que as prostitutas se relacionavam, atitude essas que é muito semelhante ao que acontece quando alguém fica. Em 1 Coríntios 6.15 a 19 diz que o nosso corpo é templo do Espírito, portanto, como morada de Deus, não devemos entregar nosso corpo à impureza. E há outros textos bíblicos como, por exemplo, Provérbios 7.10; 7.28; 9.13; 26.20

Ficar é algo errado e que nos afasta de Deus. Quando ficamos estamos prejudicando a nós mesmos e ao próximo. Portanto, não ande conforme a mentalidade do mundo (Romanos 12.1, 2), mas siga o padrão de Deus que é a santidade (I Pedro 1.15,16).

::Pr. Bruno Bacelar
Fonte: Lagoinha.com