terça-feira, 28 de outubro de 2014

Conservando a chama do avivamento



"O fogo arderá continuamente sobre o altar; Não se apagará” Lv 6:13

      Nos dias atuais estamos vivendo momentos de esfriamento da fé em muitos irmãos. E a igreja genuinamente cristã, vem buscando formas de manter o avivamento nos corações através de  trabalhos bem direcionados, cheios de animação nos louvores entoados, nas orações fervorosas, etc. Porém, receber o avivamento é mais fácil que conservá-lo. Muitos buscaram o avivamento e o receberam. Mas, hoje, seus altares são apenas cinzas, recordações de um passado de glórias.
         Avivamento é a aquisição, o retorno e a conservação da vida espiritual em toda plenitude. Aquisição para o que jamais experimentou o avivamento, retorno para o que o havia perdido, conservação para o que já o possui. O avivamento leva os crentes a terem uma vida mais espiritual (I Cor.3:1), frutífera (Jo 15:1 a 5), poderosa (At 1:8), submissa a palavra de Deus (Jo 17:7).
        No Antigo Testamento temos exemplos de pessoas que buscaram o avivamento como Jeosafá (2 Cr 20:1-28) com jejum, oração, reverência e submissão a Palavra de Deus. Neemias (Ne 8.1-12) com união, ensino da palavra, adoração a Deus e choro. Josias (2 Rs 22.1:20) com reformas, encontro da Palavra, arrependimento, humilhação e choro.
        No Novo Testamento começou com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, em cumprimento à promessa feita por Jesus (Lc 24:49; At 1:8; At 2:4). Como resultado desse avivamento algumas mudanças ocorreram na vida dos discípulos: Eles tinham convicção da salvação, conhecimento pessoal de Jesus e da Palavra de Deus, profundo amor a Jesus e vida vitoriosa. E na unção de Espírito todos eram batizados no Espírito Santo e possuíam dons espirituais.
         De Lutero até o inicio do século XX surgiram grandes reformadores e missionários, que levaram o avivamento a diversos países, surgindo neste período as igrejas evangélicas, e de lá para cá milhões de almas foram alcançadas em todo mundo.
          Hoje é urgente o clamor por uma igreja avivada, que vivencie o poder de Deus em sua total plenitude como nos dias de pentecostes.
         “A característica mais notável da vida dos cristãos primitivos era a consciência de seu chamamento e separação como povo de Deus. Na concepção desses indivíduos, a Igreja cristã era uma instituição divina. E não humana, havia sido fundada e era controlada por Deus. Eles eram cidadãos dos céus, e não da terra, e os princípios e leis pelos quais se esforçavam para governar a si mesmos eram do alto. O Espírito Santo estava presente na vida diária desses cristãos, e seus frutos eram todas as virtudes cristãs. Como caráter desse viver cristão, levavam uma vida fervorosa ou inspiratíva.” (Comentário Bíblico Popular)
             Só de ler este comentário, percebemos como a Igreja se afastou do vigor e da solidariedade dos seus primeiros dias. Estamos vivendo dias  em que muitos cristãos usam coroas em vez de, cada um, carregar a sua cruz. Esportes, política e programas de televisão causam mais impacto sobre as nossas emoções do que Cristo. Falta consciência da necessidade espiritual e desejo do avivamento verdadeiro. O ditado geral no meio cristão é: O povo de Deus merece do bom e do melhor. Se eu não me cuidar, quem cuidará de mim? Podemos dedicar ao Senhor o tempo que sobra em meio aos esforços para prosperarmos no Mundo. Eis a nossa situação na véspera da volta de Cristo.    
                                                
Em Cristo e por meio dele.
Ladjane Dias (serva do Senhor Jesus Cristo).

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