Introdução
Quando Pedro foi trazido à presença do Senhor Jesus por seu irmão André, o Senhor olhou para ele e lhe deu o nome de Cefas, ou seja, Pedro. Ele foi marcado para servir a Deus, deixando tudo que o prendia, e por três anos seguiu os passos do seu novo mestre sem olhar para traz. A sua decisão o colocou muito próximo de Jesus, pois ele se sentia assim tão próximo que julgava estar preparado para qualquer situação. Na ocasião da prisão de Jesus, Pedro se utilizou de sua espada na tentativa de defendê-Lo, mas os soldados prevaleceram e Pedro viu o Senhor Jesus ser acusado, espancado e humilhado. Certamente esse episódio trouxe uma profunda confusão à mente do ex-pescador que abandonou tudo que tinha para seguir os passos daquele Jesus o qual ele tinha depositado toda sua confiança. A fé de Pedro ficou abalada, e sua alta confiança também, e o que fazer agora diante de uma situação tão desesperadora? Ao se afastar do local da prisão e temendo por sua própria vida foi abordado por uma serva e por dois homens que lhes fizeram negar por três vezes o Senhor Jesus, alegando que não o conhecia e que não era um dos seus discípulos. Será que esse era o fim para os sonhos de Pedro, depois de tanto tempo de relacionamento, tantos milagres, tanta esperança em relação ao futuro, num só instante tudo desvaneceu tudo acabou. Quando Pedro já considerava tudo perdido o “Senhor Jesus olhou para ele” Lc 22. 61, Aquele olhar penetrou o profundo sentimento de Pedro, e trouxe a lembrança as palavras ditas por Jesus quando ainda estava com ele, com aquele olhar Jesus reafirmou a Pedro que ainda o amava mesmo depois de tudo que havia acontecido, mesmo apesar de sua deslealdade.
Três lições importantes podemos tirar desse fato:
1º – Que o amor de Jesus Cristo pelos seus discípulos é incondicional, ele ama a todos e espera ser amado por eles também. Logo após a sua ressurreição Ele aparece aos discípulos e se revela a Pedro antes de todos os outros discípulos, demonstrando o seu profundo amor por ele, e posteriormente entrega o serviço para o qual fora designado (Jo 21.1- 25); 2º - Que no caso de Pedro o seu fiel coração, apesar de ter negado o mestre por três vezes por causa do medo que sentia, foi o diferencial entre os demais discípulos por isso foi escolhido para ser o principal líder (Jo 21.15–17); 3º - Que todo aquele acontecido serviu como experiência para os discípulos que ainda não tinham passado por uma experiência tão forte em suas vidas. Eles agora estavam sem o seu mestre, sem aquele que provia todas as coisas para eles, e que tinha sido durante os três anos de ministério o seu porto seguro, eles estavam aprendendo a conviver com a ausência física de Jesus e se acostumando com o sentimento de amor que Ele havia deixado e com a presença do Espírito Santo sobre eles (Lc 24. 44–49).
Queridos irmão, é tempo de testemunhamos de Jesus em todos os lugares, mostrar que sua presença é constante em nossas vidas, e que Ele tem prazer em nós, pois somos seus servos e fazemos de tudo para agradar a Ele. O meu desejo é que o exemplo do Apostolo Pedro sirva para nós como alerta enquanto filhos de Deus e que as nossas decisões sejam agradáveis ao coração de Deus.
No Amor de Jesus,
Pastor Manassés Santos.
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