domingo, 8 de janeiro de 2012

Contas, responsabilidade e obediência

Assim como o dízimo, pagar as contas em dia é bíblico

Janeiro não é um mês de poucas despesas. Além de ter que liquidar as compras de Natal realizadas com o cartão de crédito, algumas vezes somos surpreendidos com a cobrança dos impostos, e ainda há um bom gasto com as férias. Mesmo que não seja possível realizar uma viagem, as crianças e os adolescentes sempre pedem uma verba extra para curtirem um cinema, uma pizzaria, enfim algo para se divertirem. É necessário também separar a verba da matrícula e material escolar.

Certamente, você deve pensar o quanto a responsabilidade com o dinheiro aumenta nessa época. Ao mesmo tempo em que você deseja satisfazer os desejos dos filhos, existe uma carga enorme de pagamentos a serem cumpridos.

A arrecadação de impostos e contribuições administradas pelo governo federal cresce a cada ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, houve um aumento de quase 15% no ano de 2010 em ralação a 2009. Essa elevação é devido à geração de novos empregos que possibilitou aos brasileiros contribuírem mais e até mesmo com a criação de novos tributos.

Neste mês, os contribuintes brasileiros precisam desembolsar a primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), fora aqueles que são cobrados usualmente nas compras de produtos industrializados. E a melhor maneira de administrar tudo isso é procurar pagar o valor integral com descontos oferecidos pelo governo. Assim, é possível aliviar as despesas do mês seguinte.

Muitas pessoas se sentem injustiçadas por terem que desembolsar o pagamento dos impostos e às vezes não terem o retorno esperado de melhorias na cidade. Mas na Palavra de Deus somos ordenados não só a entregarmos nossos dízimos e ofertas, como também sermos respeitadores das normas impostas pelos governos. “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” (Romanos 13.7).

Talvez você tenha medo de obedecer aos ordenamentos de Deus, por sentir-se injustiçado com as cobranças, e por pensar que as taxas são abusivas. Mas traga a sua memória a história de Zaqueu e o encontro que ele teve com Jesus. Zaqueu era considerado pecador, não por que era cobrador de impostos, e sim porque existia um abuso no sistema de recolhimento. Ele cobrava grandes somas de dinheiro, além do estipulado por Roma em benefício próprio. Mas Jesus entrou no coração de Zaqueu trazendo transformação na vida dele, possibilitando justiça na vida de seus liderados, já que ele restituiu os valores cobrados incorretamente.

Creia que no tempo certo Deus fará juízo de todas as coisas em nossa sociedade. E até lá “procure apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2.15.) Somente creia que ser obediente à Palavra de Deus é o melhor caminho. E fica a dica final: entregar os dízimos e as ofertas é a melhor escolha para quem precisa de milagres para arcar com tantas despesas.

Renata Giori
Fonte: Lagoinha.com

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