sexta-feira, 4 de julho de 2014

Mensagem Pastoral: “A SUPREMA IMPORTANCIA DA GLÓRIA DE DEUS NA IGREJA”



Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui
(Êxodo 32 – 33) 

                O texto acima fala sobre a história da nação de Israel,  que liderada por Moisés estava recém saída do Egito. Nessa terra  viveram como escravos por um período de 430 anos,  sob o domínio dos faraós.  Ali eles tiveram uma vida totalmente mística, e foram se familiarizando com os deuses daquela nação e aprendendo a ser dependentes desses “deuses visíveis”. A história nos revela que havia dentre todos os deuses do Egito, dois que eram os mais conhecidos e mais acessados, APIS e HÁTOR, os quais eram representados respectivamente por um TOURO e uma NOVILHA. O povo cananeu adorava a BAAL que também era representado por um TOURO. Esses deuses eram símbolos sagrados de poder e fertilidade, e estavam restritamente associados a práticas sexuais e imorais. Os israelitas apesar de terem presenciado a gloriosa presença de Deus, não foram capazes de se contentar e na ausência de Moisés e após convencerem Arão, acharam normal (PRINCÍPIO  DA  RELATIVIDADE) produzirem um bezerro de ouro para representar o Deus que acabara de libertá-los. Acostumados com os deuses visíveis demonstraram cansados em esperar por um Deus sem rosto e que não aparecia, e violaram o mandamento do Senhor, “não farás para ti imagem de escultura (Êx. 20.4)”.
                Por causa dessa atitude o Senhor disse a Moisés que iria consumir o povo e que não estaria mais entre eles. Moisés clamou  e Ele desistiu do mal que iria fazer, porém foi necessário fazer uma limpeza no arraial. Todos os pecadores que  O desonraram  teriam que ser mortos (Êx. 32. 25 – 30) .  Moisés sabia que sem Deus não haveria condições de continuar a caminhada, a presença de Deus era fundamental para o bem da comunidade. A igreja necessita desesperadamente da presença de Deus.  Infelizmente a igreja contemporânea mudou a sua ênfase. A pregação moderna diz que a finalidade principal do homem é glorificar a Deus, porém o fim principal de Deus é glorificar o homem. O evangelho moderno ensina que é Deus quem está a serviço do homem e não o homem a serviço de Deus. O foco mudou, não é mais Deus que é a medida e o fim de todas as coisas. Hoje o homem trocou Deus por suas dádivas. Eles querem a salvação e não o Salvador. Querem os dons e não o doador. Querem coisas e não ao Dono de tudo. Precisamos buscar o  que agrada a Deus e não o que nos é mais agradável.  A presença de Deus revelou-se poderosa no Egito e quebrou o poder dos deuses e o orgulho de faraó. O povo foi liberto pelo sangue do Cordeiro e protegido pela presença de Deus na coluna de fogo e na coluna de nuvem.   Podemos e queremos reafirmar que a igreja é lugar de glória, de bênçãos,  milagres, de cura, de salvação, e de  oração. Ela não é uma praça, um lugar de brincadeira, um lugar de passeio, um lugar de conversa, nem de encontro social, nem supermercado ou parque de diversão.

A IGREJA É UM LUGAR DE BUSCAR E SENTIR A GLÓRIA DE DEUS:

1 – A maior necessidade da igreja não são as bênçãos de Deus, mas sim o próprio  Deus.   O  Deus das bênçãos é melhor do que as bênçãos de Deus. 2 – Sem DEUS nossa vida é vazia;  nossos cultos sem vida, nossas músicas sem unção e nossas mensagens mortas.  3 – Confundimos muitas vezes  a onipresença de Deus com a presença manifesta de Deus.  Ele está em toda parte, mas não está em toda parte com a Sua presença manifesta.  4 – O profeta Ezequiel demonstrou para o povo que a glória de Deus iria se afastar da cidade, do templo, do monte,  e o povo seria levado ao cativeiro por causa de seus pecados (Ez 7,8,9);  5 – O pecado faz separação entre nós e o nosso Deus.  Certa vez Deus disse para Josué que não seria mais com o povo enquanto houvesse pecado no arraial de Israel (Js 7); 

CONCLUSÃO:
O pecado faz separação entre Deus e o homem, e vemos nesse exemplo que a Nação de Israel se rebelou-se contra Deus  e depressa se desviou do Seu caminho, voltando  as práticas dos pecados anteriores  e se curvado diante de um ídolo,  sucumbindo imediatamente na decadência moral.   Arão mesmo na função de ajudador de Moisés, ao qual deveria reverenciar todo respeito, demonstra ser um líder fraco, e cede à pressão do povo para se desviar  e depois usa uma racionalização descabida (32:24). Deus disse que iria se retirar e se retirou. A nuvem desapareceu. A coluna de fogo sumiu. Os sinais visíveis da presença de Deus desapareceram. A igreja está fraca e seus membros caindo nos mesmos pecados do mundo, porque não vivem na presença de Deus.  Amam o mundo, porque não deleitam na sublimidade do conhecimento de Cristo. Têm prazer nos banquetes do mundo,  porque não têm fome de Deus.  Conhecem a respeito de Deus, mas não O conhecem verdadeiramente. Que não fiquemos na mesmice, mas que cada um de nós possa se auto analisar e reconhecer o quanto precisa mudar para agradar a de Deus e a fazer a Sua vontade.

No amor de Jesus Cristo,
Pastor Manassés Santos.

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