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(2 Samuel 6)
Não poderia ser de outro jeito senão fazendo uma grande festa! Afinal, a arca da aliança estava fora a tanto tempo que festejar sua volta era indispensável. Todos vibravam com o esforço empenhado para trazê-la de volta.
Todo o povo adorava ao Senhor com danças e cânticos comemorando com Davi, seu rei, aquela conquista. Todo o povo se alegrava com o retorno de uma das maiores representações da presença de Deus, considerando a imparidade daquele momento. Todo o povo se abraçava entre saltos de júbilo.
Todo o povo focava quase sem piscar para a grandeza e o resplendor da arca sendo carregada de forma solene. Ninguém queria perder aquele momento, que era único.
Bem, quase ninguém, pois Mical, do alto da janela real, resolveu olhar para outro ponto. Preferiu deixar passar um dos momentos marcantes da vida de seu povo e olhar para seu marido, o rei Davi, que festejava de forma extravagante. Ele estava extasiado com a grandeza daquele momento e decidiu vivê-lo intensamente. Mas a alegria de Davi durou até o momento em que pisou em casa, pois Mical o recebeu com afrontas chamando-o de vadio e sem vergonha.
Mical conseguiu transformar a alegria do rei em ira. Conseguiu uma briga com seu marido e ganhou uma maldição de esterilidade: ela jamais teve filhos. Infelizmente, Mical não olhou para o lugar certo e isso gerou nela as ações que definiram o fracasso de toda a sua vida. Ela escolheu pousar seus olhos no lugar errado e teve que arcar com as consequências.
Todos os dias, temos as falhas dos nossos irmãos entre muitas ações que não concordamos para olhar. Mas temos também, bem à nossa frente, a cruz de Cristo. Para onde olhar? Não temos que concordar com tudo o que vemos; contudo, devemos considerar todas as coisas por meio do ponto de vista da cruz e agir segundo a Palavra de Deus. Caso contrário, estaremos predispostos a improdutividade assim como Mical.
Não perca o foco, continue olhando para Cristo e siga gerando O Seu amor!
::Nilma Gracia Araujo,lagoinha.com