Texto Base: I Samuel 15.22.É bem sabido que estamos prestes a uma mudança com as “eleições” que acontecerão brevemente em nosso país. É no contexto dessa situação que a “Igreja” precisa tomar posição e sábia decisão, para não sofrer as conseqüências nefastas que nos assediam. Não podemos ficar alheios ao que está acontecendo, aceitando tudo que ocorre nos bastidores das eleições, e até mesmo o que conhecemos e temos sido previamente informados, e que muitas vezes não são levados a sério. Escolhas interesseiras, irresponsáveis e inconseqüentes trazem sérias conseqüências destruidoras e desagradáveis. A exemplo disso temos a história de Israel e sua visão acerca da escolha de um rei. Na verdade foi precipitada e trouxe sérias e más conseqüências para toda nação. Naquela época o povo de Deus era orientado pelo profeta Samuel, o qual havia sido separado por Deus para essa tarefa; mas eles preferiram tomar a decisão mais óbvia: “escolher um rei como todas as nações (I Sm 8.5), e decidiram e escolheram “Saul”, um homem de boa aparência física e de boa estatura. Aparentemente era o homem certo para o que o povo desejava. Essa escolha não foi do agrado do Senhor (8.7), mas apesar disso Ele atendeu ao pedido do povo, porque o governo de um “rei” sobre as nações era parte de Suas promessas a Abraão seu servo (Gn 17.6, 49.10). Depois do péssimo reinado de Saul, o próprio Deus envia Samuel para escolher o rei do seu agrado, (I Sm 16.7), e foi escolhido Davi, homem segundo o coração de Deus (16.12).
Cuidemos para que as nossas escolhas não firam o real desejo de Deus:
1º – Deus deve estar presente em todas as decisões que Seus filhos tomarem. Todo sucesso e vitórias que foram prometidos por Ele ao Seu povo, estavam ligadas a obediência à Sua Palavra e as boas intenções do coração de seus servos, (Gn 17.1,2,6,7):
2º - O fiel coração de Davi foi a razão de Deus ter o escolhido para ser o segundo rei de Israel (Sl 23);
3º - Quando Davi foi vitorioso contra o gigante Golias, foi por sua inteira confiança em Deus e experiências que havia tido em sua vida de intimidades com Ele (I Sm 17. 34 – 37);
4º - A afronta do gigante à glória de Deus foi um dos motivos que levou Davi a tomar a decisão de defender a nação de Israel, pois ele não aceitava que se desonrassem a glória de Deus porque tinha zelo por ela (I Sm 17.36);
Conclusão: A história de Davi é um grande exemplo da operação e intervenção de Deus na história e vida de Seu povo. Creio que se todos nós estivermos ligados a vontade d’Ele, e ouvirmos a Sua voz, alcançaremos os melhores lugares na historia da humanidade. Portanto tenhamos cuidado com nossa decisão e com os objetivos traçados pelo inimigo de nossas almas que aparentemente são agradáveis, mas não opera a vontade de Deus.
No Amor de Jesus,
Pastor Manassés Santos
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