Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas” (Mateus 7.29)
Cruz 2
Não foram raras as vezes que me emocionei ao ler as palavras de Jesus. Não por que fossem frases de efeito, ou por que houvesse uma semântica arrebatadora no seu discurso, mas por que tudo que Ele ensinava, dizia respeito de si mesmo. Falava sobre o amor, e as suas ações eram como holofotes apontando as sinceras demonstrações de compaixão. Ensinava a obediência e o seu comportamento trazia os reflexos do seu discurso. É por isso que os fariseus deixavam seus sermões sem quaisquer argumentos para contrapô-lo. Ele era a própria verdade sendo dita e isso era indiscutível.
Tenho notado que apenas o discurso de Jesus tem estado nos nossos lábios, infelizmente aprendemos a falar verdades em uma vida de mentira. É tanta frase bonita espalhada nas redes sociais sobre conduta, vida, comportamento que até parecem ser produções de grandes marqueteiros. Na imagem e no nome que construímos há tanto brilho e tão pouca luz de Cristo. Acabamos por nos tornar pedra de tropeço para os pequeninos, porque eles ouvem Jesus, mas não o veem em nós.
É necessário menos vaidade, menos oratória e mais verdade. O evangelho não tem que ser uma filosofia bonita em que muitos têm encontrado empatia, mas a Palavra que transforma o homem. Essa Palavra precisa se contada a partir da nossa vida, porque se anunciamos que Ele é a paz do mundo, mas vivemos ansiosos e inquietos, onde está a verdade? Deixemos o oleiro moldar nosso caráter, fazer a Bíblia ganhar vida na nossa conduta para que o mundo creia que Ele veio, ressuscitou e vive em nós.
:: Érica Fernandes,lagoinha