Nossas palavras podem construir ou destruir pessoas
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Como a maioria daqueles que acessam a internet hoje em dia sabem, nosso mundo está cheio de críticas. É muito fácil expressar nossa opinião sobre alguém ou alguma coisa, e ter um retorno imediato. Isso acontece porque muitos têm algo a dizer, mas não sabem como fazê-lo, e acabam ofendendo outras pessoas.
É muito comum encontrar pessoas cheias de críticas destrutivas. Elas dificilmente se engajam em alguma coisa. Sua primeira inclinação é a de julgar. E aqueles que julgam com facilidade normalmente são fechados, negativos e pessimistas. No entanto, o oposto também é verdadeiro: aqueles que expressam sua crítica de forma construtiva, demonstrando novas ideias e sabedoria, são mais engajados, abertos, humildes e sinceros.
A crítica pode ser um ótimo professor para aqueles que estão dispostos a aprender. Pode servir como um tijolo em uma construção, ou como uma bola de demolição. Por isso, temos que fazer algumas perguntas antes de expressar o que estamos pensando:
Quero “melhorar algo” ou apenas “estar certo”?
A melhor crítica é altruísta, porque não existe o interesse de provar alguma coisa ou ganhar uma posição de destaque. Ao contrário, o intuito é o de ver os outros melhorarem.
Quero falar apenas sobre o que está dando “errado”?
Uma crítica construtiva se concentra nas questões que se tem em mãos. Mesmo quando temos que falar algo a um familiar ou amigos próximos, nunca devemos cair nas rotulagens, xingamentos ou na acusação. Quando a linha entre discutir opiniões, crenças ou atitudes e julgar as motivações ou caráter da pessoa é atravessada, a questão já foi longe demais. Se formos capazes de manter esse limite, daremos um passo na direção certa.
É uma crítica ou um ataque?
Devemos enfatizar todas as coisas que deram certo até então. Ressaltar somente o que deu errado, mostra que não há a mínima intenção de ajudar. Antes de oferecermos uma crítica, precisamos nos lembrar de que temos a oportunidade de encorajar os outros a continuarem – sejam nossos líderes, auxiliares, pastores, pais ou filhos. Todos precisam de incentivo.
Se formos capazes de dar esses pequenos passos, com certeza ofereceremos críticas construtivas e colocaremos um princípio que sempre edificará e melhorará a vida uns dos outros, o de que “amar é melhor do que estar certo”.
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